No Rádio Clube, gostei de voltar a ouvir o Anibal Rebelo. A Elisabete Pato. Ainda não ouvi a Cátia.
E onde pára a Mariana Marques Vidal? Não conheço pessoalmente, mas a sua voz prendeu-me várias vezes ao RCP.
terça-feira, janeiro 30, 2007
segunda-feira, janeiro 29, 2007
... foi desta
A nova programação do Rádio Clube arrancou hoje.
Tenho estado a ouvir desde as 9h30 da manhã. Num primeiro dia noto uma manhã dinâmica, com debate, pontos de vista (embora com as vozes de sempre) e opinião.
O tema do dia no Rádio Clube não surpreende, a um dia do início da campanha para o referendo ao aborto. Trataram o tema com a realização de um inquérito aos deputados e com isso quiseram marcar a agenda. A reportagem “Uma viagem a Badajoz para abortar” serviu de fio condutor a uma série de debates.
À hora dos fóruns (TSF e Antena 1) o Rádio Clube promoveu um debate com partidários do Sim e do Não (aqui não houve novidade: o debate foi entre políticos, como quase sempre). O fórum da TSF foi também dedicado ao aborto. Na Antena Aberta (Antena 1) falou-se de ambiente e de portagens à entrada das grandes cidades.
E na Renascença? A boa onda da rádio !!!
Algumas “brancas” (momentos sem som na emissão), registos magnéticos que não entraram com o nível de som adequado, separadores que não ouvimos denunciaram alguma necessidade de afinar a máquina. Normal para um primeiro dia. Mas a “branca” que antecedeu a entrada de Fernando Correia em antena foi um bocadinho longa…
Pelo dia fora: Os Xutos e Pontapés. A crítica televisiva. O programa da tarde “Janela Aberta”. A Banda Sonora, programa no qual figuras públicas escolhem e comentam temas musicais. E claro “O Lugar Cativo” de Fernando Correia.
Os noticiários parecem não ser o ponto forte da nova programação. Os títulos são pouco dinâmicos. Não ouvi directos. São de curta duração, se comparados com os da Antena 1 e da TSF. São uma espécie do “resto da actualidade”, sendo que o principal são os temas abordados nos debates da rádio. Gostei mais dos da tarde.
Só não gostei das frequentes defesas em causa própria.
Maria João Avillez sobre o inquérito aos deputados: “foi um scoop . Ninguém se lembrou disto”. Ainda Avillez, mas agora sobre a votação dos juízes do Tribunal Constitucional, referiu que não viu ser dada grande amplitude noticiosa ao facto do resultado da votação ter sido pela margem miníma.
Respondeu João Adelino Faria: “Ainda cá não estávamos”.
Menos positivo: a conversa entre João Adelino Faria e Nuno Costa Santos a chegar ao meio-dia. A ideia é criar um espaço de humor em que NCS comenta as notícias da agenda do dia do Rádio Clube. João Adelino Faria participa nas graçolas sobre os temas que antes noticiou.
Foi só o primeiro dia.
Tenho estado a ouvir desde as 9h30 da manhã. Num primeiro dia noto uma manhã dinâmica, com debate, pontos de vista (embora com as vozes de sempre) e opinião.
O tema do dia no Rádio Clube não surpreende, a um dia do início da campanha para o referendo ao aborto. Trataram o tema com a realização de um inquérito aos deputados e com isso quiseram marcar a agenda. A reportagem “Uma viagem a Badajoz para abortar” serviu de fio condutor a uma série de debates.
À hora dos fóruns (TSF e Antena 1) o Rádio Clube promoveu um debate com partidários do Sim e do Não (aqui não houve novidade: o debate foi entre políticos, como quase sempre). O fórum da TSF foi também dedicado ao aborto. Na Antena Aberta (Antena 1) falou-se de ambiente e de portagens à entrada das grandes cidades.
E na Renascença? A boa onda da rádio !!!
Algumas “brancas” (momentos sem som na emissão), registos magnéticos que não entraram com o nível de som adequado, separadores que não ouvimos denunciaram alguma necessidade de afinar a máquina. Normal para um primeiro dia. Mas a “branca” que antecedeu a entrada de Fernando Correia em antena foi um bocadinho longa…
Pelo dia fora: Os Xutos e Pontapés. A crítica televisiva. O programa da tarde “Janela Aberta”. A Banda Sonora, programa no qual figuras públicas escolhem e comentam temas musicais. E claro “O Lugar Cativo” de Fernando Correia.
Os noticiários parecem não ser o ponto forte da nova programação. Os títulos são pouco dinâmicos. Não ouvi directos. São de curta duração, se comparados com os da Antena 1 e da TSF. São uma espécie do “resto da actualidade”, sendo que o principal são os temas abordados nos debates da rádio. Gostei mais dos da tarde.
Só não gostei das frequentes defesas em causa própria.
Maria João Avillez sobre o inquérito aos deputados: “foi um scoop . Ninguém se lembrou disto”. Ainda Avillez, mas agora sobre a votação dos juízes do Tribunal Constitucional, referiu que não viu ser dada grande amplitude noticiosa ao facto do resultado da votação ter sido pela margem miníma.
Respondeu João Adelino Faria: “Ainda cá não estávamos”.
Menos positivo: a conversa entre João Adelino Faria e Nuno Costa Santos a chegar ao meio-dia. A ideia é criar um espaço de humor em que NCS comenta as notícias da agenda do dia do Rádio Clube. João Adelino Faria participa nas graçolas sobre os temas que antes noticiou.
Foi só o primeiro dia.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
É desta...
A nova programação do Rádio Clube arranca no dia 29. Um dia antes do início da campanha para o referendo. Altura boa, portanto, para apostar forte na informação.
No DN escreve-se que se trata da primeira rádio de informação generalista.
Com a junção destes dois conceitos (informação e generalista) quer dizer-se exactamente o quê? É assim tão inédito no contexto português ? Não percebo porquê?
No DN escreve-se que se trata da primeira rádio de informação generalista.
Com a junção destes dois conceitos (informação e generalista) quer dizer-se exactamente o quê? É assim tão inédito no contexto português ? Não percebo porquê?
domingo, janeiro 21, 2007
A auto-regulação segundo Fidalgo
Numa entrevista ao DN, Joaquim Fidalgo fala dos provedores dos media, em especial daqueles que exercem essa função nos jornais. É uma entrevista interessante na qual o professor da Universidade do Minho se debruça sobre vários assuntos, incluindo o recente caso que envolve uma jornalista do Público.
sábado, janeiro 20, 2007
Novidades do Rádio Clube
No Público deste Sábado:
Pacheco Pereira, Filomena Mónica, Dias Loureiro e Vital Moreira no RCP
José Pacheco Pereira, Maria Filomena Mónica, Dias Loureiro e Vital Moreira são quatro dos cinco comentadores do Programa da Manhã do novo Rádio Clube Português, cujas emissões arrancam dia 29. A cada um caberá a missão de falar sobre um tema à sua escolha com o locutor João Adelino Faria na rubrica Rede de Influência. O quinto nome será conhecido na próxima semana. Diariamente, o programa contará também com um espaço de 30 minutos para analisar o tema do dia feito por um jornalista de um grupo fixo que inclui o director adjunto do PÚBLICO, Manuel Carvalho, Inês Serra Lopes, Maria João Avillez, Nuno Rogeiro e Mário Ramires. Estes irão debater o tema com um convidado, também jornalista, em que se contam, por exemplo, Teresa de Sousa (PÚBLICO) e Carlos Rosado Carvalho. Este modelo é uma espécie de transposição para a rádio do programa Edição da Noite que João Adelino Faria fazia na SIC Notícias.
Para quem queria propor uma agenda diferente não está nada mal tendo em conta os nomes anunciados. Gente que não aparece nos media !!!!
Pacheco Pereira, Filomena Mónica, Dias Loureiro e Vital Moreira no RCP
José Pacheco Pereira, Maria Filomena Mónica, Dias Loureiro e Vital Moreira são quatro dos cinco comentadores do Programa da Manhã do novo Rádio Clube Português, cujas emissões arrancam dia 29. A cada um caberá a missão de falar sobre um tema à sua escolha com o locutor João Adelino Faria na rubrica Rede de Influência. O quinto nome será conhecido na próxima semana. Diariamente, o programa contará também com um espaço de 30 minutos para analisar o tema do dia feito por um jornalista de um grupo fixo que inclui o director adjunto do PÚBLICO, Manuel Carvalho, Inês Serra Lopes, Maria João Avillez, Nuno Rogeiro e Mário Ramires. Estes irão debater o tema com um convidado, também jornalista, em que se contam, por exemplo, Teresa de Sousa (PÚBLICO) e Carlos Rosado Carvalho. Este modelo é uma espécie de transposição para a rádio do programa Edição da Noite que João Adelino Faria fazia na SIC Notícias.
Para quem queria propor uma agenda diferente não está nada mal tendo em conta os nomes anunciados. Gente que não aparece nos media !!!!
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Duas visões ...
Duas notícias sobre as declarações de Maria José Morgado numa conferência promovida pelo PS para debater o referendo ao aborto.
A primeira é a da Rádio Renascença. Principais enfoques: aborto ilegal potencia corrupção. A lei não é uma varinha mágica que tudo vá resolver.
A segunda é a da TSF. Principal enfoque: Maria José Morgado defende o voto no "Sim".
A da Renascença ...
Clínicas em Portugal são slot machines
O aborto ilegal potencia a corrupção e há clínicas em Portugal que são autênticas “máquinas de fazer dinheiro”, referiu Maria José Morgado durante uma conferência promovida pelo Grupo Parlamentar do PS.
A Procuradora Geral Adjunta deixou ainda acusações aos médicos e reconheceu que os problemas que estão na base do aborto vão subsistir mesmo com uma eventual alteração da lei.
Maria José Morgado defendeu hoje que o aborto ilegal é um "negócio de dinheiro sujo" que potencia a corrupção, comparando algumas clínicas que realizam abortos em Portugal a slot machines.
"Há clínicas em Portugal que são «slot machines» de ganhar dinheiro", afirmou Maria José Morgado, numa conferência na Assembleia da República.
No entanto, alertou Maria José Morgado, "a lei não é uma varinha mágica", sublinhando que os problemas sociais na base do aborto vão subsistir.
"Mas é desejável que existam regras, maior controlo, a clandestinidade é o vale-tudo", afirmou Morgado.
A Procuradora-Geral Adjunta considerou a lei actual "injusta, excessiva e que não corresponde à censurabilidade social" da prática de aborto.
... E a da TSF
Aborto ilegal é «excessivo» e potencia a corrupção
A Maria José Morgado defendeu, esta quarta-feira, o «sim» no referendo ao aborto, porque a actual lei é «injusta e excessiva», embora considere que a descriminalização da interrupção voluntária da gravidez não deveria ser «relativa».
Convidada no debate promovido pelo PS sobre o referendo ao aborto, no Parlamento, a Procuradora-Geral Adjunta disse que a «criminalização do aborto manter-se-á para além das 10 semanas», sendo assim uma «descriminalização relativa e limitada a um período temporal».
Para Maria José Morgado, a alteração da lei, que será referenciada a 11 de Fevereiro, é uma necessidade social, moral e jurídica.
«Esta duplicidade na unidade significa que a mulher é portadora do bem jurídico tutelado», embora seja «ela própria titular de direitos fundamentais protegidos da constituição e que têm eficácia directa» independentemente de qualquer outra norma da constituição, justificou, apresentando argumentos jurídicos.
Maria José Morgado defende ainda que o voto «sim» no referendo será também um voto na luta contra a corrupção, tendo em conta que «o aborto ilegal é um negócio que produz dinheiro sujo», não tributado e «que circula em canais clandestino».
A primeira é a da Rádio Renascença. Principais enfoques: aborto ilegal potencia corrupção. A lei não é uma varinha mágica que tudo vá resolver.
A segunda é a da TSF. Principal enfoque: Maria José Morgado defende o voto no "Sim".
A da Renascença ...
Clínicas em Portugal são slot machines
O aborto ilegal potencia a corrupção e há clínicas em Portugal que são autênticas “máquinas de fazer dinheiro”, referiu Maria José Morgado durante uma conferência promovida pelo Grupo Parlamentar do PS.
A Procuradora Geral Adjunta deixou ainda acusações aos médicos e reconheceu que os problemas que estão na base do aborto vão subsistir mesmo com uma eventual alteração da lei.
Maria José Morgado defendeu hoje que o aborto ilegal é um "negócio de dinheiro sujo" que potencia a corrupção, comparando algumas clínicas que realizam abortos em Portugal a slot machines.
"Há clínicas em Portugal que são «slot machines» de ganhar dinheiro", afirmou Maria José Morgado, numa conferência na Assembleia da República.
No entanto, alertou Maria José Morgado, "a lei não é uma varinha mágica", sublinhando que os problemas sociais na base do aborto vão subsistir.
"Mas é desejável que existam regras, maior controlo, a clandestinidade é o vale-tudo", afirmou Morgado.
A Procuradora-Geral Adjunta considerou a lei actual "injusta, excessiva e que não corresponde à censurabilidade social" da prática de aborto.
... E a da TSF
Aborto ilegal é «excessivo» e potencia a corrupção
A Maria José Morgado defendeu, esta quarta-feira, o «sim» no referendo ao aborto, porque a actual lei é «injusta e excessiva», embora considere que a descriminalização da interrupção voluntária da gravidez não deveria ser «relativa».
Convidada no debate promovido pelo PS sobre o referendo ao aborto, no Parlamento, a Procuradora-Geral Adjunta disse que a «criminalização do aborto manter-se-á para além das 10 semanas», sendo assim uma «descriminalização relativa e limitada a um período temporal».
Para Maria José Morgado, a alteração da lei, que será referenciada a 11 de Fevereiro, é uma necessidade social, moral e jurídica.
«Esta duplicidade na unidade significa que a mulher é portadora do bem jurídico tutelado», embora seja «ela própria titular de direitos fundamentais protegidos da constituição e que têm eficácia directa» independentemente de qualquer outra norma da constituição, justificou, apresentando argumentos jurídicos.
Maria José Morgado defende ainda que o voto «sim» no referendo será também um voto na luta contra a corrupção, tendo em conta que «o aborto ilegal é um negócio que produz dinheiro sujo», não tributado e «que circula em canais clandestino».
sábado, janeiro 13, 2007
Para contrariar...
A Tivoli Audio propõe um regresso ao passado para redescobrir o prazer de ouvir rádio, contrariando a tendência do digital.
Em 2000 criou o Tivoli Audio Model One. Um receptor de rádio AM/FM com um altifalante de um lado, um botão de sintonia analógica do outro, um comutador AM/FM/AUX e outro de volume ao centro.
Hoje há já modelos para todos os gostos.
Lê-se na Dia D, a revista de economia do Público:
"Há modelos criados a pensar no ipod, com um berço específico; aparelhos que integram um relógio (analógico, claro!) (...)".
A ideia é voltar a ter prazer na escuta radiofónica, que o digital ainda não proporciona: cortes na transmissão via Internet, dificuldade de captação nos portáteis etc.
Anuncia a revista que o último modelo deve chegar a Portugal no próximo mês. Custará 990 euros !
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Rádios na net
Um trabalho interessante do El Mundo sobre as rádios na Internet. O texto faz uma abordagem à realidade espanhola e tem por título Las Ventajas de emitir desde la red - Las radios de Internet.
Obrigado ao Ricardo Batista pela dica.
Obrigado ao Ricardo Batista pela dica.
sábado, janeiro 06, 2007
Fernando Correia II
O Rádio Clube não perdeu tempo. Fernando Correia saiu da TSF na quarta-feira e hoje já o Público notícia a sua contratação para a rádio de Luís Osório.
O jornalista, que começou a fazer rádio em 1956, acaba assim por voltar aos estúdios da Sampaio e Pina, de onde saiu em 1987 - na altura para ajudar a fundar a TSF, na equipa de Emídio Rangel. Fernando Correia esteve aos microfones do RCP entre 1974 e 1979, ano em que a estação deu lugar à Rádio Comercial.
(...)
O jornalista não adiantou qual é o novo desafio que o RCP lhe propôs - "A Bancada Central acabou. Não é isso que eu vou fazer", afirmou.
A noticia do Público adianta ainda que o novo projecto do Rádio Clube avança no dia 15 de Janeiro.
O jornalista, que começou a fazer rádio em 1956, acaba assim por voltar aos estúdios da Sampaio e Pina, de onde saiu em 1987 - na altura para ajudar a fundar a TSF, na equipa de Emídio Rangel. Fernando Correia esteve aos microfones do RCP entre 1974 e 1979, ano em que a estação deu lugar à Rádio Comercial.
(...)
O jornalista não adiantou qual é o novo desafio que o RCP lhe propôs - "A Bancada Central acabou. Não é isso que eu vou fazer", afirmou.
A noticia do Público adianta ainda que o novo projecto do Rádio Clube avança no dia 15 de Janeiro.
Num país de futebol ... uma rádio de futebol
A edição alargada de Bola Branca, na Renascença, que foi para o ar na sexta feira depois das 22h30 teve quase meia hora de duração. Jesualdo, mais Jesualdo, depois o Benfica no Dubai, ainda a Taça de Portugal etc, etc. Houve tempo para tudo do mundo da bola.
Do Dakar que começava no dia seguinte. Em Portugal. Com o maior número de participantes nacionais. Dois minutos !!!
Do Dakar que começava no dia seguinte. Em Portugal. Com o maior número de participantes nacionais. Dois minutos !!!
sexta-feira, janeiro 05, 2007
RDP África com mais duas frequências
A RDP África vai passar a emitir também para Coimbra e Faro em virtude da atribuição, por parte do Governo, de duas frequências regionais. As outras rádios não gostaram. Ficam aqui os argumentos estampados no Diário de Notícias:
Os operadores de rádios privadas estão contra o despacho governamental, de 28 de Novembro de 2006, que atribuiu à RDP África duas novas frequências regionais em Faro e Coimbra.
José Faustino, da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR), considera que "neste momento era preferível não atribuir frequências, pelo menos até se mexer na Lei da Rádio ou fazer alterações".
A mesma opinião tem José Fragoso, director da TSF, uma vez que não percebe "porque é que a RDP há-de ter mais frequências e ainda por cima por um decisão administrativa".
José Luís Ramos Pinheiro, administrador do Grupo Renascença, levanta várias questões em torno desta decisão: "Será mais uma linha de estatização de que o Governo tem dado provas?", "deve-se a razões de serviço público?" ou "será que o Governo anda a confundir serviço público com serviço prestado pelo Estado?"
A atribuição das licenças à RDP África, para passar a emitir a partir de Faro e Coimbra, deveu-se a "uma cobertura limitada a Lisboa e à pretensão de alargar o serviço para que seja prestado por todo o País", justificou ao DN o ministro da tutela, Augusto Santos Silva.
Os operadores de rádios privadas estão contra o despacho governamental, de 28 de Novembro de 2006, que atribuiu à RDP África duas novas frequências regionais em Faro e Coimbra.
José Faustino, da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR), considera que "neste momento era preferível não atribuir frequências, pelo menos até se mexer na Lei da Rádio ou fazer alterações".
A mesma opinião tem José Fragoso, director da TSF, uma vez que não percebe "porque é que a RDP há-de ter mais frequências e ainda por cima por um decisão administrativa".
José Luís Ramos Pinheiro, administrador do Grupo Renascença, levanta várias questões em torno desta decisão: "Será mais uma linha de estatização de que o Governo tem dado provas?", "deve-se a razões de serviço público?" ou "será que o Governo anda a confundir serviço público com serviço prestado pelo Estado?"
A atribuição das licenças à RDP África, para passar a emitir a partir de Faro e Coimbra, deveu-se a "uma cobertura limitada a Lisboa e à pretensão de alargar o serviço para que seja prestado por todo o País", justificou ao DN o ministro da tutela, Augusto Santos Silva.
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Fernando Correia despedido da TSF
A notícia é do Público, mas pode ser lida também no site do Clube de Jornalistas:
Há pouco mais de um mês o jornalista Fernando Correia, a voz da Bancada Central da TSF, dizia no PÚBLICO, no âmbito dos seus 50 anos de carreira, que em meio século de profissão nunca tinha estado um dia fora da rádio. Hoje esse dia chegou. O jornalista foi despedido por José Fragoso, director da TSF, ao fim de 16 anos de colaboração com a rádio na qual afirmou sentir-se muito feliz. A razão: o facto de ser, também desde hoje, o director do novo jornal gratuito “Diário Desportivo”.
Há pouco mais de um mês o jornalista Fernando Correia, a voz da Bancada Central da TSF, dizia no PÚBLICO, no âmbito dos seus 50 anos de carreira, que em meio século de profissão nunca tinha estado um dia fora da rádio. Hoje esse dia chegou. O jornalista foi despedido por José Fragoso, director da TSF, ao fim de 16 anos de colaboração com a rádio na qual afirmou sentir-se muito feliz. A razão: o facto de ser, também desde hoje, o director do novo jornal gratuito “Diário Desportivo”.
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Uma mão cheia de questões para 2007
Pergunta UM - O Rádio Clube vai ser de facto uma rádio generalista, ou Luís Osório não quis dizer que se trata de uma rádio informativa que vai concorrer directamente com a TSF?
Pergunta DOIS - Que rádio local vai deixar de o ser em 2007? Em 2006 foi a vez da Rádio Mais (Amadora) e da Rádio Ocidente (Sintra). Pelo menos estas. Na Grande Lisboa ainda há meia dúzia delas que se mantêm fiéis ao princípio. 2007 trará mais baixas?
Pergunta TRÊS - Haverá efeito de contágio na questão dos provedores? Darão as rádios privadas algum passo no sentido de criar provedores do ouvinte?
Pergunta QUATRO - E o DAB deixará de estar confinado à RDP ou alguém virá assumir que o sistema não tem vantagens suficientes para o FM português?
Pergunta CINCO – Como vai a Renascença tratar o tema da Interrupção Voluntária da Gravidez durante a campanha para o respectivo referendo?
Pergunta DOIS - Que rádio local vai deixar de o ser em 2007? Em 2006 foi a vez da Rádio Mais (Amadora) e da Rádio Ocidente (Sintra). Pelo menos estas. Na Grande Lisboa ainda há meia dúzia delas que se mantêm fiéis ao princípio. 2007 trará mais baixas?
Pergunta TRÊS - Haverá efeito de contágio na questão dos provedores? Darão as rádios privadas algum passo no sentido de criar provedores do ouvinte?
Pergunta QUATRO - E o DAB deixará de estar confinado à RDP ou alguém virá assumir que o sistema não tem vantagens suficientes para o FM português?
Pergunta CINCO – Como vai a Renascença tratar o tema da Interrupção Voluntária da Gravidez durante a campanha para o respectivo referendo?
terça-feira, janeiro 02, 2007
Doutoramento sobre auto-regulação no jornalismo
Joaquim Fidalgo, professor na Universidade do Minho e ex-provedor do Leitor do Público, vai defender naquela instituição, no próximo dia 5 de Janeiro, a sua tese de doutoramento cujo título é «O lugar da ética e da auto-regulação na identidade profissional dos jornalistas».
Embora não se focalizando em concreto na rádio, Joaquim Fidalgo aborda a figura do provedor e equaciona a auto-regulação com a emergência de novas realidades motivadas pelo uso das novas tecnologias de informação no campo do jornalismo (blogues, podcasting etc).
Num texto que recebi de Luís Santos (a quem agradeço) pode ler-se o seguinte:
"O trabalho toma como ponto de partida o estudo de uma das figuras da auto-regulação do jornalismo, o Provedor do Leitor, avançando depois para a tentativa de inscrever este objecto de estudo em contextos mais latos que ajudem a compreendê-lo, não apenas em si mesmo, mas na sua relação mais global com as exigências do processo de informação mediática nas sociedades contemporâneas e com o papel específico que nele desempenham os jornalistas. Assim, o provedor é analisado enquanto caso exemplar entre os mecanismos de auto-regulação dos media ou seja, os processos voluntários de escrutínio e controlo da conduta dos meios de comunicação social.
(...)
Tendo em conta o contexto actual do jornalismo que se vê perante a necessidade de equacionar a sua relação com a auto-edição (por exemplo, os blogs, podcasts ou videocasts), com a edição colaborativa (wikis) e com a produção alternativa de informação (os espaços do chamado jornalismo cidadão) o autor sugere uma reflexão aprofundada sobre o que é mais característico e diferenciador da actividade jornalística e da sua particular incidência social, emergindo neste contexto a centralidade de uma particular exigência ética e deontológica, ligada menos ao quem faz o quê, onde e quando, e mais ao como se trabalha a informação da actualidade, porquê e para quê."
(...)
"O Júri da prova será composto pelos Doutores Aníbal Augusto Alves (Universidade do Minho), Moisés de Lemos Martins (Universidade do Minho), Manuel Pinto (Universidade do Minho), Helena Sousa (Universidade do Minho), Xosé Lopez Garcia (Universidade de Santiago de Compostela) e Estrela Serrano (Escola Superior de Comunicação Social)".
Boa sorte para Joaquim Fidalgo.
Embora não se focalizando em concreto na rádio, Joaquim Fidalgo aborda a figura do provedor e equaciona a auto-regulação com a emergência de novas realidades motivadas pelo uso das novas tecnologias de informação no campo do jornalismo (blogues, podcasting etc).
Num texto que recebi de Luís Santos (a quem agradeço) pode ler-se o seguinte:
"O trabalho toma como ponto de partida o estudo de uma das figuras da auto-regulação do jornalismo, o Provedor do Leitor, avançando depois para a tentativa de inscrever este objecto de estudo em contextos mais latos que ajudem a compreendê-lo, não apenas em si mesmo, mas na sua relação mais global com as exigências do processo de informação mediática nas sociedades contemporâneas e com o papel específico que nele desempenham os jornalistas. Assim, o provedor é analisado enquanto caso exemplar entre os mecanismos de auto-regulação dos media ou seja, os processos voluntários de escrutínio e controlo da conduta dos meios de comunicação social.
(...)
Tendo em conta o contexto actual do jornalismo que se vê perante a necessidade de equacionar a sua relação com a auto-edição (por exemplo, os blogs, podcasts ou videocasts), com a edição colaborativa (wikis) e com a produção alternativa de informação (os espaços do chamado jornalismo cidadão) o autor sugere uma reflexão aprofundada sobre o que é mais característico e diferenciador da actividade jornalística e da sua particular incidência social, emergindo neste contexto a centralidade de uma particular exigência ética e deontológica, ligada menos ao quem faz o quê, onde e quando, e mais ao como se trabalha a informação da actualidade, porquê e para quê."
(...)
"O Júri da prova será composto pelos Doutores Aníbal Augusto Alves (Universidade do Minho), Moisés de Lemos Martins (Universidade do Minho), Manuel Pinto (Universidade do Minho), Helena Sousa (Universidade do Minho), Xosé Lopez Garcia (Universidade de Santiago de Compostela) e Estrela Serrano (Escola Superior de Comunicação Social)".
Boa sorte para Joaquim Fidalgo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)