Para além de Sena Santos, há mais jornalistas no universo do podcasting nacional. Paulo Nuno Vicente e Rita Colaço, jornalistas da Antena 1, editam desde o início do mês o Pó de FM
Escrevem os autores na apresentação do podcast:
"(...)o que fica no ouvido depois de assentar o pó das notícias. Podcast dos jornalistas da Antena 1, Paulo Nuno Vicente e Rita Colaço. A rádio que vive na margem dos dias".
Quem conhece mais podcasts criados por jornalistas portugueses ?
domingo, novembro 26, 2006
quarta-feira, novembro 22, 2006
Rádio Clube comemora 75 anos
O Rádio Clube Português completa hoje 75 anos de vida. A emissora está a realizar uma longa emissão comemorativa da data.
Numa primeira audição, nas primeiras horas da manhã, retive as seguintes notas divulgadas pelo director da estação, Luís Osório sobre o novo formato do Rádio Clube que estará no ar, segundo Osório, a partir de Janeiro.
O director começou por reforçar a ideia de que o Rádio Clube será uma rádio "generalista, mas com muita informação". A estação terá a partir do início do próximo ano, "um grande programa da manhã" que Osório classificou como sendo "um programa jornalístico, com debate e polémica".
No decorrer do programa comemorativo dos 75 anos de vida do RCP, o director da estação não quis, contudo, avançar com o nome de quem vai ser o coordenador das manhãs da estação. "Será uma figura de referência no jornalismo".
Luís Osório manifestou ainda a intenção de fazer uma rádio que crie a sua própria agenda, afastada da agenda mediática que propõe sistematicamente os mesmos temas.
A emissão comemorativa inclui uma série de depoimentos de personalidades nacionais, como Cavaco Silva ou Jorge Sampaio e entrevistas a antigos profissionais da estação. Recupera sons históricos que, só por essa razão, vale a pena sintonizar a estação durante o dia de hoje.
O Público e o DN publicam hoje textos sobre os 75 anos do Rádio Clube.
Incontornável é também a leitura do livro de Rogério Santos, "As Vozes da Rádio", onde o autor aborda os pioneiros da radiodifusão portuguesa. A obra possui um interessante capítulo sobre o Rádio Clube Português.
Numa primeira audição, nas primeiras horas da manhã, retive as seguintes notas divulgadas pelo director da estação, Luís Osório sobre o novo formato do Rádio Clube que estará no ar, segundo Osório, a partir de Janeiro.
O director começou por reforçar a ideia de que o Rádio Clube será uma rádio "generalista, mas com muita informação". A estação terá a partir do início do próximo ano, "um grande programa da manhã" que Osório classificou como sendo "um programa jornalístico, com debate e polémica".
No decorrer do programa comemorativo dos 75 anos de vida do RCP, o director da estação não quis, contudo, avançar com o nome de quem vai ser o coordenador das manhãs da estação. "Será uma figura de referência no jornalismo".
Luís Osório manifestou ainda a intenção de fazer uma rádio que crie a sua própria agenda, afastada da agenda mediática que propõe sistematicamente os mesmos temas.
A emissão comemorativa inclui uma série de depoimentos de personalidades nacionais, como Cavaco Silva ou Jorge Sampaio e entrevistas a antigos profissionais da estação. Recupera sons históricos que, só por essa razão, vale a pena sintonizar a estação durante o dia de hoje.
O Público e o DN publicam hoje textos sobre os 75 anos do Rádio Clube.
Incontornável é também a leitura do livro de Rogério Santos, "As Vozes da Rádio", onde o autor aborda os pioneiros da radiodifusão portuguesa. A obra possui um interessante capítulo sobre o Rádio Clube Português.
sábado, novembro 18, 2006
Colóquio do IREN
Paula Cordeiro faz um resumo do que se discutiu no último colóquio do Internacional Radio Research Network (IREN) que se realizou em Bruxelas entre os dias 8 e 10 de Novembro.
quarta-feira, novembro 15, 2006
Seminário de Jornalismo e actos de democracia
Decorreu no início da semana o II seminário Internacional de Jornalismo e Actos de Democracia, promovido pelo Centro de Investigação Media e Jornalismo.
Das inúmeras comunicações ali apresentadas retiro a conclusão (talvez arriscada dada a diversidade de perspectivas ali postas a discussão) de um aligeiramento do tratamento jornalístico de actos de democracia como campanhas eleitorais, congressos partidários ou fins de mandato, próximo do registo do entretenimento, enfatizando o espectáculo e a dramatização do discurso.
Os campos da mediatização da política ali analisados situaram-se sobretudo na imprensa e na televisão. A rádio, de que se fala neste blogue, foi pouco abordada. Eu apresentei uma comunicação com o título Os sons da campanha presidencial de 2006 – Uma análise ao discurso jornalístico da cobertura radiofónica cujas ideias principais colocarei num dos próximos posts.
Sugiro ainda a leitura do artigo de Mágda Rodrigues Cunha intitulado Campanhas políticas e tecnologias digitais publicado na revista Comunicação e Cultura nº2 da Universidade Católica e que foi apresentada numa das sessões do seminário. A autora refere-se com frequência ao papel da rádio na comunicação política.
Dada a escassez de rádio no encontro, o blogueiro fica-se por aqui, mas sugere o blogue Indústrias Culturais, no qual Rogério Santos (que apresentou uma excelente comunicação sobre a cobertura de congressos partidários) disponibiliza uma série de vídeos sobre o seminário.
Das inúmeras comunicações ali apresentadas retiro a conclusão (talvez arriscada dada a diversidade de perspectivas ali postas a discussão) de um aligeiramento do tratamento jornalístico de actos de democracia como campanhas eleitorais, congressos partidários ou fins de mandato, próximo do registo do entretenimento, enfatizando o espectáculo e a dramatização do discurso.
Os campos da mediatização da política ali analisados situaram-se sobretudo na imprensa e na televisão. A rádio, de que se fala neste blogue, foi pouco abordada. Eu apresentei uma comunicação com o título Os sons da campanha presidencial de 2006 – Uma análise ao discurso jornalístico da cobertura radiofónica cujas ideias principais colocarei num dos próximos posts.
Sugiro ainda a leitura do artigo de Mágda Rodrigues Cunha intitulado Campanhas políticas e tecnologias digitais publicado na revista Comunicação e Cultura nº2 da Universidade Católica e que foi apresentada numa das sessões do seminário. A autora refere-se com frequência ao papel da rádio na comunicação política.
Dada a escassez de rádio no encontro, o blogueiro fica-se por aqui, mas sugere o blogue Indústrias Culturais, no qual Rogério Santos (que apresentou uma excelente comunicação sobre a cobertura de congressos partidários) disponibiliza uma série de vídeos sobre o seminário.
sexta-feira, novembro 10, 2006
Mega FM Sintra já emite
Segundo o Meios e Publicidade, a Mega FM Sintra já iniciou as suas emissões. A rádio pode ser ouvida em 88.0.
Lê-se na notícia:
De acordo com o grupo, esta emissora conta com “200 mil potenciais jovens ouvintes”, sendo que a emissão da Mega FM Sintra vai ter “uma importante componente local, focando o património, a vida, os locais e os ambientes” da região.
Lê-se na notícia:
De acordo com o grupo, esta emissora conta com “200 mil potenciais jovens ouvintes”, sendo que a emissão da Mega FM Sintra vai ter “uma importante componente local, focando o património, a vida, os locais e os ambientes” da região.
domingo, novembro 05, 2006
NPR de novo com provedor
A National Public Radio tem um novo provedor. Chama-se Bill Marimow e vai ocupar a vaga deixada por Jeffrey Dvorkin, o anterior ombudsman da rádio pública norte-americana que terminou funções em Junho depois de as ter desempenhado durante seis anos.
Bill Marimow é um ex-jornalista e resume assim o seu perfil para o desempenho das funções:
What qualifies me to be NPR's ombudsman? I've been a reporter and editor for 37 years, most of the time toiling in the newsroom trenches of The Philadelphia Inquirer, The Baltimore Sun and NPR. I've covered business and economics, labor, City Council and the mayor in Philadelphia, federal courts, state courts and the FBI. While covering those beats, I also produced a stream of investigative stories, designed to shine the bright spotlight of a news organization on issues of public importance and to inspire public officials to do the right thing..
Bill Marimow é um ex-jornalista e resume assim o seu perfil para o desempenho das funções:
What qualifies me to be NPR's ombudsman? I've been a reporter and editor for 37 years, most of the time toiling in the newsroom trenches of The Philadelphia Inquirer, The Baltimore Sun and NPR. I've covered business and economics, labor, City Council and the mayor in Philadelphia, federal courts, state courts and the FBI. While covering those beats, I also produced a stream of investigative stories, designed to shine the bright spotlight of a news organization on issues of public importance and to inspire public officials to do the right thing..
sábado, novembro 04, 2006
O ensino do jornalismo visto pelos estudantes
O ensino do jornalismo e o acesso à profissão são temas recorrentes e que têm estado na agenda de professores, estudantes e jornalistas. No início, a questão centralizava-se em saber qual a melhor formação para os jornalistas: A tarimba ? ou a formação superior ? Agora questionam-se sobretudo duas coisas: que cursos superiores de jornalismo? e que oferta de emprego para as centenas de jovens que anualmente ingressam nos cerca de 30 cursos existentes em Portugal ?
Perto de uma centena de estudantes de jornalismo e comunicação estão reunidos em Leiria para discutir estas e outras questões relacionadas com a sua formação e futuro profissional.
No painel “O ensino da comunicação em Portugal: Que cursos? Que profissionais? Que futuro?”, no qual participei, retive as seguintes notas que emergiram do profícuo debate ali produzido.
Os alunos de jornalismo e comunicação manifestaram a sua preocupação com a aplicação do processo de Bolonha que inevitavelmente trará consequências para a sua formação. Questionaram, sobretudo, se o sistema que os co-responsabilizará no desenho do seu currículo formativo é o mais adequado. Fará sentido que o aluno tenha uma formação geral principal na área da comunicação e outra, de menor relevância, noutra área científica oferecida pela instituição de ensino? Questionou uma estudante da Universidade do Algarve.
Das várias questões levantadas pelos estudantes destaco estas:
Qual a importância de possuir um curso superior de comunicação para o exercício do jornalismo? Qual a razão para a desadequação dos cursos face à realidade, tendo em conta o grande peso da teoria quando comparada com a prática? E por fim, qual a área da comunicação com mais oferta de emprego?
Mas a principal inquietação dos estudantes teve a ver com os estágios, nomeadamente a forma como os alunos são recebidos nas redacções ou gabinetes de comunicação, o aproveitamento que é feito do “trabalho gratuito” e a falta de formação dos jornalistas ou profissionais da comunicação para acolher e perceber a especificidade de um estágio curricular. Foi até proposta a criação de um ranking público de empresas como forma de clarificar quais os melhores e os piores locais de estágio.
O encontro decorre até domingo na Escola Superior de Educação de Leiria.
Perto de uma centena de estudantes de jornalismo e comunicação estão reunidos em Leiria para discutir estas e outras questões relacionadas com a sua formação e futuro profissional.
No painel “O ensino da comunicação em Portugal: Que cursos? Que profissionais? Que futuro?”, no qual participei, retive as seguintes notas que emergiram do profícuo debate ali produzido.
Os alunos de jornalismo e comunicação manifestaram a sua preocupação com a aplicação do processo de Bolonha que inevitavelmente trará consequências para a sua formação. Questionaram, sobretudo, se o sistema que os co-responsabilizará no desenho do seu currículo formativo é o mais adequado. Fará sentido que o aluno tenha uma formação geral principal na área da comunicação e outra, de menor relevância, noutra área científica oferecida pela instituição de ensino? Questionou uma estudante da Universidade do Algarve.
Das várias questões levantadas pelos estudantes destaco estas:
Qual a importância de possuir um curso superior de comunicação para o exercício do jornalismo? Qual a razão para a desadequação dos cursos face à realidade, tendo em conta o grande peso da teoria quando comparada com a prática? E por fim, qual a área da comunicação com mais oferta de emprego?
Mas a principal inquietação dos estudantes teve a ver com os estágios, nomeadamente a forma como os alunos são recebidos nas redacções ou gabinetes de comunicação, o aproveitamento que é feito do “trabalho gratuito” e a falta de formação dos jornalistas ou profissionais da comunicação para acolher e perceber a especificidade de um estágio curricular. Foi até proposta a criação de um ranking público de empresas como forma de clarificar quais os melhores e os piores locais de estágio.
O encontro decorre até domingo na Escola Superior de Educação de Leiria.
sexta-feira, novembro 03, 2006
Sena Santos
Aqui há semanas Eduardo Prado Coelho escrevia no Público como considerava importante o regresso de Sena Santos à rádio. "A uma qualquer rádio", escreveu Prado Coelho.
Sena Santos regressou, anunciou o blogue Chão de Papel. Regressou a uma qualquer "rádio". À nova rádio (será ?) Sena Santos pode ser ouvido em podcast.
Assim vai o Mundo são crónicas nas quais Sena Santos nos diz a actualidade num estilo inconfundível. A não perder.
Sena Santos regressou, anunciou o blogue Chão de Papel. Regressou a uma qualquer "rádio". À nova rádio (será ?) Sena Santos pode ser ouvido em podcast.
Assim vai o Mundo são crónicas nas quais Sena Santos nos diz a actualidade num estilo inconfundível. A não perder.
quinta-feira, novembro 02, 2006
Mais ouvintes para a rádio ...
Continuam os altos e baixos dos números da rádio portuguesa. A Marktest anuncia que entre Julho e Setembro de 2006, a rádio ganhou 13 mil ouvintes em relação ao período homólogo de 2005.
Entre as mais ouvidas não há grandes novidades: o grupo Renascença assume-se como o líder com a RFM e o Canal 1 nos dois primeiros lugares.
O Público e o Meios e Publicidade têm os detalhes.
Entre as mais ouvidas não há grandes novidades: o grupo Renascença assume-se como o líder com a RFM e o Canal 1 nos dois primeiros lugares.
O Público e o Meios e Publicidade têm os detalhes.
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