quinta-feira, maio 28, 2009

A campanha lá fora

Aqui ficam três propostas de como as rádios, através do online, estão a acompanhar os primeiros dias de campanha.

Na France Info um dos destaques de hoje foi para uma sondagem que dá ao PS francês 20% das intenções de voto: Le PS sous la barre des 20% dans les intentions de votes. C’est le résultat d’un sondage Tns-Sofres-Logica pour France Info. Pour Emmanuel Rivière, directeur du département stratégie d’opinions TNS-Sofrès, à dix jours du scrutin européen, le PS ne parvient pas à se faire reconnaître comme le principal parti d’opposition.

No site da RTVE recupero um tema abordado no início da campanha e que também por cá se falou: Por quê no interesan las elecciones europeas?

A resposta à pergunta da rádio espanhola pode estar no vídeo que a RTBF (Bélgica) disponibiliza online: Comment faire campagne pour des matières européennes difficiles ?

terça-feira, maio 26, 2009

As europeias na rr.pt

Um útil trabalho da Renascença sobre a União Europeia e o que está em causa nestas eleições. É um conjunto de trabalhos em vários suportes que merecem ser vistos. Pela quantidade de informação útil e pela reduzida utilização nos sites das rádios nacionais, destaco justamente a infografia que a emissora católica preparou.

segunda-feira, maio 25, 2009

A campanha na rádio (e online)

Começou hoje a Campanha para as Eleições Europeias. Do ponto de vista da rádio é, a meu ver, um dos momentos mais interessantes no que diz respeito ao aproveitamento das potencialidades sonoras da informação radiofónica. Durante as próximas duas semanas vamos certamente ouvir uma série de reportagens que para além do conteúdo informativo dito pela palavra, vão encher os espaços noticiosos com sons de ambiente, músicas, etc.

As campanhas políticas, enquanto terrenos férteis em termos informativos, mobilizam as redacções e modificam grelhas de programação.
Neste primeiro dia de campanha as quatro principais rádios de informação portuguesas já nos propuseram vários momentos.

Para além das notícias nos noticiários regulares da estação, a TSF dedicou hoje o Fórum ao tema com a presença de Miguel Portas (BE) em estúdio para responder às questões colocadas pelos ouvintes e cibernautas. A TSF tem também um Jornal de Campanha (julgo que às 19 horas, pois não encontro referência no site)

A Antena 1, pela voz de Maria Flor Pedroso, emitiu às 10 horas a primeira edição do Jornal de Campanha que tem nova edição às 17h30. No online, a Antena 1 disponibiliza várias informações em Política 2009.

A aposta da Renascença nesta matéria vai, tal como noutros temas da actualidade, para o seu site. A emissora católica propõe-se a colocar diariamente online um vídeo com as linhas principais dos candidatos. O primeiro é de Ilda Figueiredo.

Também o Rádio Clube dedicou parte do "Minuto-a-Minuto" à campanha para as europeias, nomeadamente com o editorial de Nuno Domingues e a opinião de Adão e Silva e Pedro Marques Lopes.

terça-feira, maio 19, 2009

APR discute Rádios de Proximidade

A Associação Portuguesa de Radiodifusão vai iniciar uma série de encontros para discutir as Rádios de Proximidade. O primeiro tem lugar no dia 26 no Funchal.
Seguem-se os seguintes: Porto Santo (16 de Junho), Porto (23 de Junho), Lisboa (25 de Junho), Fundão (30 de Junho) e Faro (2 de Julho).

Via Meios e Publicidade.

quinta-feira, maio 14, 2009

Jornalismo: o acesso democrático à profissão (II)

As rádios locais portuguesas começaram a emitir há 20 anos, em 1989, na sequência de um processo legislativo concluído no final de 1988. A liberalização do sector da rádio em Portugal modificou por completo a paisagem radiofónica portuguesa. O Rádio e Jornalismo está a publicar um conjunto de posts sobre a radiodifusão local, com especial enfoque na realidade portuguesa.


Uma das particularidades do fenómeno das rádios locais em Portugal reside no facto destas pequenas emissoras terem dado a possibilidade de fazer rádio a pessoas das mais variadas origens profissionais.

Em 1987 o Jornal Expresso publicava uma reportagem sobre as rádios locais portuguesas. Numa das passagens do texto, esta origem diversificada de quem fazia rádio nas emissoras locais fica bem clara.

Lê-se no Expresso: “Do padeiro ao barman, do polícia ao magistrado, do militar ao funcionário municipal, do teólogo ao filósofo, passando pelo químico, pelo fotógrafo, pelo cabeleireiro. E por aqui nos ficamos.”

Não se tratou, efectivamente, de uma originalidade portuguesa. Noutras latitudes, por exemplo em Espanha, as rádios livres tiveram também o contributo de pessoas oriundas de várias profissões. Pela Europa fora as rádios livres foram aproveitadas para que grupos sociais e políticos, considerados minoritários, se expressassem através de um meio de comunicação.

Para além da origem profissional, um dos aspectos mais importantes e que, a meu ver, caracterizou a génese das rádios locais em Portugal foi a juventude de quem nelas participava.

Com a rádio centralizada em Lisboa, as emissoras locais representaram um palco importante para que muitos jovens dessem aí os primeiros passos no jornalismo radiofónico.

Para muitos, as emissoras locais representaram uma escola prática de jornalismo e indiciaram a descentralização das possibilidades de emprego na área da comunicação social.

Segundo o jornal Expresso, a média de idades dos “trabalhadores” das rádios piratas no final da década de 80 era de 17 anos, e poucos ultrapassavam os 20 anos de idade.
Ainda segundo o mesmo periódico, as idades daqueles que estiveram na origem da iniciativa oscilavam entre os 9 e os 86 anos, mas os que a passaram à prática – leia-se, faziam programas – tinham entre 21 e 65 anos.

Se olharmos hoje para as principais redacções da rádio portuguesa encontramos um conjunto assinalável de profissionais que iniciaram a sua actividade em pequenas emissoras espalhadas pelo país.
E isso deve-se às rádios locais.

segunda-feira, maio 11, 2009

Fórum TSF também online

Só hoje dei por isso (por aquilo que percebo é uma iniciativa recente), o Fórum TSF alargou-se à Internet permitindo aos cibernautas a colocação de comentários sobre o tema que está em debate na antena.

Tanto quanto me recordo, é a segunda vez que a TSF tem esta iniciativa. Há vários anos atrás era também possível participar no programa através da Internet.

Agora a TSF volta a apostar neste modelo e assim alarga o leque de participações no debate o que, havendo moderação de comentários, me parece uma boa ideia, ainda que a leitura dos comentários em antena quebre, a meu ver, a dinâmica do programa.

Com esta forma de participação nos conteúdos da rádio através da net, a TSF dá um passo importante no sentido de potenciar a interactividade entre os utilizadores/ouvintes e a rádio. É que, estranhamente, apesar de historicamente a rádio ser um meio que procura potenciar a interacção com os seus ouvintes, a sua presença na Internet, que permite outras formas de participação, tem sido subaproveitada pelas rádios, pelo menos as de informação. Por exemplo, das principais emissoras,só o Rádio Clube permite comentários às notícias.

quinta-feira, maio 07, 2009

Cacofonias

Desde que o novo vírus da gripe passou a ser designado de A que ouvir notícias na rádio sobre a dita cuja tem sido uma experiência "cacofónica". Não soa bem e de vez em quando os jornalistas lá se referem à "gripe mexicana" e, agora menos frequente, à "gripe suína".

A questão também merece comentários noutras latitudes.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a Provedora da National Public Radio já se pronunciou sobre o assunto partindo de uma queixa apresentada por uma ouvinte.

Para ler aqui.