quarta-feira, julho 14, 2010

Ascensão e queda do Rádio Clube


Rádio Clube aposta forte nas notícias

Em meados de Janeiro, a Rádio Clube Português (RCP), da Media Capital Rádios (MCR), vai passar a ser uma rádio-notícias, na linha do que a TSF já faz, apurou o JN.
Para tal estão a ser contratados jornalistas (alguns oriundos do jornal Público) e editores, estando já em obras as instalações daquela rádio na Rua Sampaio e Pina, em Lisboa, assim como também estão a ser totalmente reformulados os sistemas informáticos de edição e montagem.
(JN, 5 de Outubro de 2006)


Rádio Clube comemora 75 anos
O director começou por reforçar a ideia de que o Rádio Clube será uma rádio "generalista, mas com muita informação". A estação terá a partir do início do próximo ano, "um grande programa da manhã" que Osório classificou como sendo "um programa jornalístico, com debate e polémica".
No decorrer do programa comemorativo dos 75 anos de vida do RCP, o director da estação não quis, contudo, avançar com o nome de quem vai ser o coordenador das manhãs da estação. "Será uma figura de referência no jornalismo".
(Rádio e Jornalismo, 22 de Novembro de 2006).

Mais sobre o Rádio Clube

No programa Clube de Jornalistas, Luís Osório, director da estação, para além de ter adiantado o nome do pivot das manhãs informativas, João Adelino Faria, que será também director-adjunto, anunciou que já foi contratado outro jornalista para as noites, que Osório pretende que sejam "um espaço nobre e de culto na rádio em Portugal".
(Blogue Rádio e Jornalismo, 7 de Dezembro de 2006)


… foi desta
A nova programação do Rádio Clube arrancou hoje.
Tenho estado a ouvir desde as 9h30 da manhã. Num primeiro dia noto uma manhã dinâmica, com debate, pontos de vista (embora com as vozes de sempre) e opinião.
O tema do dia no Rádio Clube não surpreende, a um dia do início da campanha para o referendo ao aborto. Trataram o tema com a realização de um inquérito aos deputados e com isso quiseram marcar a agenda. A reportagem “Uma viagem a Badajoz para abortar” serviu de fio condutor a uma série de debates.
(Blogue Rádio e Jornalismo, 29 de Janeiro de 2007)


O Rádio Clube, um ano depois
A mais-valia – As manhãs. São dinâmicas e informativas e que ficaram a ganhar com a entrada de Ana Bernardino. João Adelino Faria fica mais ‘solto’ para fazer o que realmente sabe fazer muito bem: conversar e entrevistar. As manhãs do Rádio Clube oferecem realmente uma agenda diferente da concorrência. Não vale a pena discutir se marcam ou não a agenda dos outros media, mas possibilitam outros olhares e isso, parece-me, é positivo.
As manhãs do Rádio Clube têm ainda um bónus: uma revista da imprensa internacional.
O Minuto-a-Minuto está centralizado na figura de João Adelino Faria, mas seria injusto não destacar o excelente papel desempenhado diariamente por Nuno Domingues.

A desilusão – As Noites. Luís Osório chegou a dizer que pretendia que as noites fossem um “espaço nobre e de culto na rádio em Portugal". Tem razão. Esperava-se (espera eu, pelo menos) que ele oferecesse esse novo dinamismo. Não me parece que tal suceda. É verdade que as noites na rádio não interessam a quem gere a rádio. Não dá lucro. A televisão é uma forte concorrente. O horário radiofónico das 20 horas não é aliciante, mas faz mesmo falta um programa de informação que organize a velocidade do dia radiofónico. Só encontro isso na Renascença. O Rádio Clube oferece-nos, no fundo, uma escuta renovada da Bancada Central.
(Blogue Rádio e Jornalismo, 29 de Janeiro de 2008)


Reunião dá lugar a discurso no RCP
João Adelino Faria, subdirector de Informação, apesar de estar de férias, esteve durante alguns minutos na rádio para conversar com Luís Osório. Mas o ex-pivô da SIC Notícias, que se prepara para trocar o RCP pela RTP-N, não assistiu ao discurso do director. 'Entrou e saiu cinco minutos depois', diz ao nosso jornal fonte próxima. O director de Informação, Artur Cassiano, e a jornalista Ana Cristina Gaspar serão os próximos a abandonar o RCP, tal como o CM revelou na edição de ontem. Recentemente, Ana Sousa Dias, Alexandra Ferreira e Isilda Félix saíram da estação por 'estarem saturados'.
As rádios da Media Capital, segundo o relatório e contas apresentado esta semana à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, quase duplicaram os prejuízos em relação ao ano passado.
(CM, 17 de Julho de 2008)



Director do Rádio Clube Português afastado pela administração

O director do Rádio Clube Português, Luís Osório, deixa amanhã o cargo, depois de ter sido afastado pela administração da rádio na sequência de uma “redefinição dos objectivos” do grupo que a detém.
(Público, 27 de Julho de 2009)


Vítor Moura assume direcção do Rádio Clube
Vitor Moura, jornalista do Rádio Clube, onde editava o Grande Jornal, o jornal alargado da hora de almoço, assume a partir de hoje a direcção do Rádio Clube. A estação da Media Capital rádios estava sem director desde segunda-feira depois da saída de Luís Osório, fundador do projecto com dois anos e meio.
(Público, 29 de Julho de 2009)


Rádio Clube Português com nova grelha
A partir da próxima segunda-feira o Rádio Clube Português RCP vai ter no ar uma nova grelha. Esta pretende dar forma a um “upgrade do conceito”, embora se mantenha uma “rádio de palavra, muito focada na informação”, explica Vítor Moura, director da estação desde o final de Julho
(Meios&Publicidade, 9 de Outubro de 2009)



Rádio Clube Português vai fechar

O Rádio Clube Português, do grupo Media Capital Rádios (MCR), vai fechar domingo e a decisão foi comunicada hoje aos colaboradores, apurou o PÚBLICO. Fonte do grupo confirmou que “o produto Rádio Clube Português vai ser descontinuado”.
(Público, 8 de Julho de 2010)

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