Armand Balsebre é uma das maiores referências para quem estuda a rádio. No Congresso Radio Evolution que decorreu em Braga de 14 a 16 de Setembro (organização: ECREA/Universidade do Minho) fez a defesa do meio radiofónico sublinhando a importância que o som ainda tem num mundo dominado pela imagem.
E foi muito interessante ouvir dizer que a Internet não é uma ameaça para a rádio, pode isso sim representar uma oportunidade para a qualidade e criatividade sonora. É, afinal isso que Sofia Saldanha, vencedora do prémio Best New Artist Award em 2010, faz. Junta sons, bons sons e com eles conta “estórias” muito boas “estórias”. “The Sleeping Fool” é só uma delas. E premiada ainda por cima.
O Congresso serviu também para perceber que aos investigadores da rádio por esta Europa, e alguns fora dela, interessa a mesma temática: como está a rádio a adaptar-se a um novo ambiente mediático dominado pelas plataformas digitais? Muito bem, disseram uns; muito mal consideraram outros; o possível, asseguraram muitos.
Mas o que se sublinha das muitas comunicações apresentadas é, em primeiro lugar isso mesmo: a quantidade. E muitas delas de autores portugueses. Umas que resultam de teses de mestrado, outras de doutoramento, outras ainda de projectos individuais. A rádio está, também do lado académico, bem viva.
Das rádios comunitárias, às universitárias, passando pelas locais, pelo discurso, pelas narrativas, pelas audiências, pela música (muita música!) e pela informação (pouca!) o congresso serviu também para mostrar como o universo radiofónico é vasto e interessante, quase sempre tendo como pano de fundo o digital e a Internet. E, claro, a ameaça ao meio radiofónico, sempre a ameaça…
Mais sobre o congresso aqui:
O futuro da rádio é digital? Sim, mas não só
Radio Evolution
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