A RDP África vai passar a emitir também para Coimbra e Faro em virtude da atribuição, por parte do Governo, de duas frequências regionais. As outras rádios não gostaram. Ficam aqui os argumentos estampados no Diário de Notícias:
Os operadores de rádios privadas estão contra o despacho governamental, de 28 de Novembro de 2006, que atribuiu à RDP África duas novas frequências regionais em Faro e Coimbra.
José Faustino, da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR), considera que "neste momento era preferível não atribuir frequências, pelo menos até se mexer na Lei da Rádio ou fazer alterações".
A mesma opinião tem José Fragoso, director da TSF, uma vez que não percebe "porque é que a RDP há-de ter mais frequências e ainda por cima por um decisão administrativa".
José Luís Ramos Pinheiro, administrador do Grupo Renascença, levanta várias questões em torno desta decisão: "Será mais uma linha de estatização de que o Governo tem dado provas?", "deve-se a razões de serviço público?" ou "será que o Governo anda a confundir serviço público com serviço prestado pelo Estado?"
A atribuição das licenças à RDP África, para passar a emitir a partir de Faro e Coimbra, deveu-se a "uma cobertura limitada a Lisboa e à pretensão de alargar o serviço para que seja prestado por todo o País", justificou ao DN o ministro da tutela, Augusto Santos Silva.
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