No Diário de Notícias faz-se referência a um seminário sobre a sobrevivência da rádio que decorreu na Sociedade Portuguesa de Autores.
A principal conclusão do seminário, segundo o DN, é catastrófica: A Rádio vai morrer muito em breve.
Mas, apesar de tal determinação, a verdade é que não encerra nada de novo. Há muito que se sentencia a morte da rádio. Contudo, confesso a minha preocupação ao ver tal unânimidade entre pessoas com um peso tão significativo na rádio em Portugal como são os casos de António Sala ou Luís Filipe Costa.
Entre os argumentos invocados para a morte da rádio sublinho os seguintes:
Luís Filipe Costa:
- "A rádio vai morrer muito em breve e só a publicidade é que decidirá por quanto tempo é que ela se mantém."
- Para Luís Filipe Costa o actual estado de coisas deve-se "às novas tecnologias, como a Internet ou o iPod".
Luís Osório:
- "(...) as receitas publicitárias não param de descer - muito mais se forem vistas à escala da Europa. Por outro, falta a ousadia de pensar que não existem desafios". Para Osório, actualmente, "todas [rádios] se parecem imitar umas às outros."
António Sala:
- "A televisão esmaga a rádio, é uma luta desleal"
Segundo o DN, só Luís Montez se mostrou mais optimista: "Com a chegada da Internet, a rádio ganhou imenso".
Uma nota final:
A rádio tem demonstrado ser o meio de comunicação que melhor se tem adaptado às novas tecnologias de informação e isso, parece-me ser, pelo menos, um sinal de que poderá (e está) encontrar novos caminhos.
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Há 18 horas
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