Já com as folhas amareladas encontrei no fundo do baú um suplemento do Jornal "A Bola" intitulado "Os dias da Rádio". A edição é de 1994 e contém uma série de textos e testemunhos sobre o jornalismo desportivo na rádio portuguesa.
O texto assinado por Aurélio Márcio recorda nomes como Desidério Amaro "que trouxe o toque brasileiro à rádio portuguesa", Domingos Lança Moreira que "quase fez interromper as relações diplomáticas entre Portugal e Espanha com os relatos do hóquei em patins". Aurélio Márcio fala ainda de "um miúdo sensacional" referindo-se a Carlos Cruz, e do "trio da modernidade": Ribeiro Cristóvão, Fernando Correia e Jorge Perestrelo.
No suplemento de 16 páginas, há ainda espaço para o aparecimento da TSF, para Alves dos Santos - "o comentarista que o país inteiro consagrou", frase que se ouvia na Reanscença -, Artur Agostinho e David Borges, entre outros.
Então, também se falava na morte da rádio, em particular do desparecimento dos relatos de futebol: a ameaça vinha dos "automóveis com TV e piloto automático...".
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Há 22 horas
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