António Feio foi também um grande homem da rádio.
Para recordar Ugly Kid Tony
sexta-feira, julho 30, 2010
Rádio Altitude
A Rádio Altitude completou 62 anos de vida.
Os meus parabéns para a rádio local portuguesa mais antiga.
O meu sublinhado vai para o trabalho que tem vindo a ser feito pelos responsáveis da emissora no que diz respeito às plataformas digitais. Para além de uma rede social própria, a Rádio Altitude tem aberto a discussão aos ouvintes sobre o seu próprio trabalho, abrindo espaço para que estes sugiram programas e apontem falhas na programação.
Numa altura em que se fala tanto numa participação mais activa dos cidadãos, participação essa motivada pelo uso das novas tecnologias, não pode deixar de merecer um sublinhado especial esta abertura da Rádio Altitude.
Os meus parabéns para a rádio local portuguesa mais antiga.
O meu sublinhado vai para o trabalho que tem vindo a ser feito pelos responsáveis da emissora no que diz respeito às plataformas digitais. Para além de uma rede social própria, a Rádio Altitude tem aberto a discussão aos ouvintes sobre o seu próprio trabalho, abrindo espaço para que estes sugiram programas e apontem falhas na programação.
Numa altura em que se fala tanto numa participação mais activa dos cidadãos, participação essa motivada pelo uso das novas tecnologias, não pode deixar de merecer um sublinhado especial esta abertura da Rádio Altitude.
terça-feira, julho 20, 2010
quarta-feira, julho 14, 2010
Ascensão e queda do Rádio Clube
Rádio Clube aposta forte nas notícias
Em meados de Janeiro, a Rádio Clube Português (RCP), da Media Capital Rádios (MCR), vai passar a ser uma rádio-notícias, na linha do que a TSF já faz, apurou o JN.
Para tal estão a ser contratados jornalistas (alguns oriundos do jornal Público) e editores, estando já em obras as instalações daquela rádio na Rua Sampaio e Pina, em Lisboa, assim como também estão a ser totalmente reformulados os sistemas informáticos de edição e montagem.
(JN, 5 de Outubro de 2006)
Rádio Clube comemora 75 anos
O director começou por reforçar a ideia de que o Rádio Clube será uma rádio "generalista, mas com muita informação". A estação terá a partir do início do próximo ano, "um grande programa da manhã" que Osório classificou como sendo "um programa jornalístico, com debate e polémica".
No decorrer do programa comemorativo dos 75 anos de vida do RCP, o director da estação não quis, contudo, avançar com o nome de quem vai ser o coordenador das manhãs da estação. "Será uma figura de referência no jornalismo".
(Rádio e Jornalismo, 22 de Novembro de 2006).
Mais sobre o Rádio Clube
No programa Clube de Jornalistas, Luís Osório, director da estação, para além de ter adiantado o nome do pivot das manhãs informativas, João Adelino Faria, que será também director-adjunto, anunciou que já foi contratado outro jornalista para as noites, que Osório pretende que sejam "um espaço nobre e de culto na rádio em Portugal".
(Blogue Rádio e Jornalismo, 7 de Dezembro de 2006)
… foi desta
A nova programação do Rádio Clube arrancou hoje.
Tenho estado a ouvir desde as 9h30 da manhã. Num primeiro dia noto uma manhã dinâmica, com debate, pontos de vista (embora com as vozes de sempre) e opinião.
O tema do dia no Rádio Clube não surpreende, a um dia do início da campanha para o referendo ao aborto. Trataram o tema com a realização de um inquérito aos deputados e com isso quiseram marcar a agenda. A reportagem “Uma viagem a Badajoz para abortar” serviu de fio condutor a uma série de debates.
(Blogue Rádio e Jornalismo, 29 de Janeiro de 2007)
O Rádio Clube, um ano depois
A mais-valia – As manhãs. São dinâmicas e informativas e que ficaram a ganhar com a entrada de Ana Bernardino. João Adelino Faria fica mais ‘solto’ para fazer o que realmente sabe fazer muito bem: conversar e entrevistar. As manhãs do Rádio Clube oferecem realmente uma agenda diferente da concorrência. Não vale a pena discutir se marcam ou não a agenda dos outros media, mas possibilitam outros olhares e isso, parece-me, é positivo.
As manhãs do Rádio Clube têm ainda um bónus: uma revista da imprensa internacional.
O Minuto-a-Minuto está centralizado na figura de João Adelino Faria, mas seria injusto não destacar o excelente papel desempenhado diariamente por Nuno Domingues.
A desilusão – As Noites. Luís Osório chegou a dizer que pretendia que as noites fossem um “espaço nobre e de culto na rádio em Portugal". Tem razão. Esperava-se (espera eu, pelo menos) que ele oferecesse esse novo dinamismo. Não me parece que tal suceda. É verdade que as noites na rádio não interessam a quem gere a rádio. Não dá lucro. A televisão é uma forte concorrente. O horário radiofónico das 20 horas não é aliciante, mas faz mesmo falta um programa de informação que organize a velocidade do dia radiofónico. Só encontro isso na Renascença. O Rádio Clube oferece-nos, no fundo, uma escuta renovada da Bancada Central.
(Blogue Rádio e Jornalismo, 29 de Janeiro de 2008)
Reunião dá lugar a discurso no RCP
João Adelino Faria, subdirector de Informação, apesar de estar de férias, esteve durante alguns minutos na rádio para conversar com Luís Osório. Mas o ex-pivô da SIC Notícias, que se prepara para trocar o RCP pela RTP-N, não assistiu ao discurso do director. 'Entrou e saiu cinco minutos depois', diz ao nosso jornal fonte próxima. O director de Informação, Artur Cassiano, e a jornalista Ana Cristina Gaspar serão os próximos a abandonar o RCP, tal como o CM revelou na edição de ontem. Recentemente, Ana Sousa Dias, Alexandra Ferreira e Isilda Félix saíram da estação por 'estarem saturados'.
As rádios da Media Capital, segundo o relatório e contas apresentado esta semana à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, quase duplicaram os prejuízos em relação ao ano passado.
(CM, 17 de Julho de 2008)
Director do Rádio Clube Português afastado pela administração
O director do Rádio Clube Português, Luís Osório, deixa amanhã o cargo, depois de ter sido afastado pela administração da rádio na sequência de uma “redefinição dos objectivos” do grupo que a detém.
(Público, 27 de Julho de 2009)
Vítor Moura assume direcção do Rádio Clube
Vitor Moura, jornalista do Rádio Clube, onde editava o Grande Jornal, o jornal alargado da hora de almoço, assume a partir de hoje a direcção do Rádio Clube. A estação da Media Capital rádios estava sem director desde segunda-feira depois da saída de Luís Osório, fundador do projecto com dois anos e meio.
(Público, 29 de Julho de 2009)
Rádio Clube Português com nova grelha
A partir da próxima segunda-feira o Rádio Clube Português RCP vai ter no ar uma nova grelha. Esta pretende dar forma a um “upgrade do conceito”, embora se mantenha uma “rádio de palavra, muito focada na informação”, explica Vítor Moura, director da estação desde o final de Julho
(Meios&Publicidade, 9 de Outubro de 2009)
Rádio Clube Português vai fechar
O Rádio Clube Português, do grupo Media Capital Rádios (MCR), vai fechar domingo e a decisão foi comunicada hoje aos colaboradores, apurou o PÚBLICO. Fonte do grupo confirmou que “o produto Rádio Clube Português vai ser descontinuado”.
(Público, 8 de Julho de 2010)
sexta-feira, julho 09, 2010
Ainda o Rádio Clube
Na página do Rádio Clube no Facebook lê-se: O Rádio Clube Português, tal como é hoje, desaparece este domingo, às 23h59. A Direcção e a Equipa agradecem a fidelidade, o apoio e o entusiasmo dos milhares ouvintes que nos acompanharam ao longo destes anos, todos os dias, de manhã à noite. A Rádio foi, é e será sempre um imenso Rádio Clube.
Como comecei por referir, o desfecho deste curto reaparecimento do Rádio Clube não surpreende. Desde o início que o projecto levantava dúvidas. Pela ambição pouco realista, com a contratação de profissionais de renome; pela fasquia das audiências colocada a um nível muito elevado; pelo modelo adoptado pouco adequado à realidade portuguesa.
O resultado começou a ver-se pouco tempo depois: saída dos principais nomes (jornalistas e comentadores), audiências muito longe do discurso inicial.
As remodelações na grelha de programas indiciaram que o caminho afinal não era o de uma rádio de palavra, mas sim de música. Depois os despedimentos de jornalistas e outros profissionais e a passagem para uma frequência local foram sinais evidentes de que o que acabou por suceder era inevitável.
O que fica de tudo isto é o trabalho de bons jornalistas que aqui e ali conseguiram colocar no ar algum refrescamento da informação radiofónica, ainda que ficando longe da prometida agenda alternativa (que convenhamos é difícil de concretizar, pois não depende de projectos isolados, a questão é muito mais profunda).
Recordo o Minuto-a-Minuto como um dos melhores momentos deste curto Rádio Clube.
No final ficam dois lamentos:
O primeiro para os 36 profissionais que perderão o seu emprego e o segundo para o facto do principal grupo de rádios português ainda não ter encontrado a fórmula para fazer uma aposta firme e sólida no jornalismo radiofónico, que poderia passar por uma convergência de grupo.
Como comecei por referir, o desfecho deste curto reaparecimento do Rádio Clube não surpreende. Desde o início que o projecto levantava dúvidas. Pela ambição pouco realista, com a contratação de profissionais de renome; pela fasquia das audiências colocada a um nível muito elevado; pelo modelo adoptado pouco adequado à realidade portuguesa.
O resultado começou a ver-se pouco tempo depois: saída dos principais nomes (jornalistas e comentadores), audiências muito longe do discurso inicial.
As remodelações na grelha de programas indiciaram que o caminho afinal não era o de uma rádio de palavra, mas sim de música. Depois os despedimentos de jornalistas e outros profissionais e a passagem para uma frequência local foram sinais evidentes de que o que acabou por suceder era inevitável.
O que fica de tudo isto é o trabalho de bons jornalistas que aqui e ali conseguiram colocar no ar algum refrescamento da informação radiofónica, ainda que ficando longe da prometida agenda alternativa (que convenhamos é difícil de concretizar, pois não depende de projectos isolados, a questão é muito mais profunda).
Recordo o Minuto-a-Minuto como um dos melhores momentos deste curto Rádio Clube.
No final ficam dois lamentos:
O primeiro para os 36 profissionais que perderão o seu emprego e o segundo para o facto do principal grupo de rádios português ainda não ter encontrado a fórmula para fazer uma aposta firme e sólida no jornalismo radiofónico, que poderia passar por uma convergência de grupo.
quinta-feira, julho 08, 2010
Rádio Clube vai encerrar
Não é que surpreenda, mas a rapidez de execução causa alguma perplexidade. Segundo o Jornal Público, o Rádio Clube vai encerrar já no domingo e passar a emitir de "forma descontinuada" a partir do dia 12.
O grupo irá proceder à "reorganização de toda a estrutura" - o que "irá implicar a rescisão com 36 colaboradores no total" -, ou seja, a frequência onde a estação era emitida irá manter-se mas, a partir de dia 12, contará com "um novo formato com três noticiários ao longo do dia, sendo o resto do período preenchido com música dos anos 60 e 70".
O grupo irá proceder à "reorganização de toda a estrutura" - o que "irá implicar a rescisão com 36 colaboradores no total" -, ou seja, a frequência onde a estação era emitida irá manter-se mas, a partir de dia 12, contará com "um novo formato com três noticiários ao longo do dia, sendo o resto do período preenchido com música dos anos 60 e 70".
quinta-feira, julho 01, 2010
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