Decorre nos dias 9 e 10 de Dezembro na Universidade do Porto o II Congresso Internacional de Ciberjornalismo, promovido pelo Observatório do Ciberjornalismo.
O evento contará com as presenças de, entre outros, Steve Doig, Marcos Palacios ou Elvira García de Torres.
Do conjunto de comunicações destaco as três que têm a rádio como tema de estudo:
O áudio nas notícias das ciber-rádios: do hipertexto ao hiper-áudio? – Isabel Reis
A influência da Internet no jornalismo radiofónico português - Helder Bastos / Helena Lima / Isabel Reis / Nuno Moutinho
Usos e desusos da rádio informativa nas redes sociais – o caso da visita de Bento XVI – da qual sou autor.
terça-feira, novembro 30, 2010
sábado, novembro 20, 2010
As rádios comunitárias no Reino Unido
O Ofcom acaba de disponibilizar um relatório sobre as rádios comunitárias no Reino Unido.
É um documento muito interessante que traça o estado da arte de um sector que desempenha um papel social muito relevante.
Até pelo facto de ser um cenário inexistente em Portugal, vale a pena espreitar o relatório.
O meu obrigado à Sónia pela dica!
É um documento muito interessante que traça o estado da arte de um sector que desempenha um papel social muito relevante.
Até pelo facto de ser um cenário inexistente em Portugal, vale a pena espreitar o relatório.
O meu obrigado à Sónia pela dica!
sexta-feira, novembro 19, 2010
A rádio na imprensa
A rádio está nos jornais. Coisa rara, por isso vale a pena o sublinhado:
As novas caras da rádio no JN.
Rádio Amália: "Todos imitam todos. Nós não" no DN
As novas caras da rádio no JN.
Rádio Amália: "Todos imitam todos. Nós não" no DN
terça-feira, novembro 16, 2010
Rádio Altitude com nova programação
Já aqui o referi por diversas vezes: a Rádio Altitude é do meu ponto de vista um bom exemplo do papel que as rádios locais podem ter no contexto português. Para além do olhar que frequentemente lança sobre as matérias informativas de proximidade, a Rádio Altitude continua a fazer uma aposta muito interessante na sua presença online: criou uma rede social própria e está presente no Facebook. Recentemente iniciou a sua grelha de programação que parece sublinhar esta linha de actuação.
sexta-feira, novembro 12, 2010
Rádio informativa e Internet
Revista de Estudos em Jornalismo e Mídia: A rádio informativa portuguesa na Internet - O estado da arte.
quarta-feira, novembro 10, 2010
A abundância dos media e a democracia
Do conjunto muito interessante de comunicações a que assisti no Seminário de Media, Jornalismo e Democracia destaco a ideia que foi transversal a algumas delas e que tem a ver com a perda de influência do jornalismo enquanto fonte de informação para os indivíduos sobre questões políticas.
Essa perda não tem tanto a ver com o papel que muitos atribuem actualmente à Internet e à emergência de formas de parajornalismo que de algum modo poderiam colocar em causa a utilidade do jornalismo enquanto dispositivo de abertura do mundo aos indivíduos.
O que o professor Thomas Patterson nos veio dizer, numa excelente comunicação, é que a abundância de meios de comunicação nem sempre se tem revelado como positivo para a democracia. O professor de Harvard deu o exemplo: antes da múltipla oferta de canais de televisão e da rádio em FM, havia uma hora em que as pessoas viam notícias na televisão, mas agora a essa mesma hora as pessoas têm muitas outras hipóteses. Ou seja, apesar de continuarmos a ver televisão e a ouvir rádio, os interesses têm-se deslocado mais para os programas de entretenimento e menos para os de informação.
Naturalmente que, apesar do entretenimento também poder ter um valor democrático, como fez questão de referir James Curran, a verdade é que se corre o risco de adquirir menos conhecimento sobre os acontecimentos públicos. Patterson referiu mesmo, relativamente ao caso Americano, que os norte-americanos estão cada vez menos informados sobre a política.
Por outro lado, diversas intervenções destacaram o papel do entretenimento na abordagem das questões políticas, não só em séries televisivas (como referiu Curran), como também em programas de humor (Ana Cabrera) que tratando os assuntos de um modo mais leve, acabam por fazer com que as pessoas falem dessas mesmas questões.
Para Patterson, os media noticiosos tendem cada vez mais para as soft news, abdicando de debates e de um tratamento mais aprofundado das temáticas.
Não é muito difícil identificarmos estes mesmos sintomas na rádio informativa portuguesa. Porque também ela desistiu do debate e da troca de ideias nos seus principais horários e porque começa a haver uma tendência para o tratamento da informação segundo uma lógica do entretenimento e até do humor (ex: Governo Sombra na TSF) e por fim, porque apesar da proliferação de rádios por todo o país, a verdade é que a aposta na informação é muito reduzida.
Leitura: Revista Media&Jornalismo que reúne as principais comunicações do Seminário.
Essa perda não tem tanto a ver com o papel que muitos atribuem actualmente à Internet e à emergência de formas de parajornalismo que de algum modo poderiam colocar em causa a utilidade do jornalismo enquanto dispositivo de abertura do mundo aos indivíduos.
O que o professor Thomas Patterson nos veio dizer, numa excelente comunicação, é que a abundância de meios de comunicação nem sempre se tem revelado como positivo para a democracia. O professor de Harvard deu o exemplo: antes da múltipla oferta de canais de televisão e da rádio em FM, havia uma hora em que as pessoas viam notícias na televisão, mas agora a essa mesma hora as pessoas têm muitas outras hipóteses. Ou seja, apesar de continuarmos a ver televisão e a ouvir rádio, os interesses têm-se deslocado mais para os programas de entretenimento e menos para os de informação.
Naturalmente que, apesar do entretenimento também poder ter um valor democrático, como fez questão de referir James Curran, a verdade é que se corre o risco de adquirir menos conhecimento sobre os acontecimentos públicos. Patterson referiu mesmo, relativamente ao caso Americano, que os norte-americanos estão cada vez menos informados sobre a política.
Por outro lado, diversas intervenções destacaram o papel do entretenimento na abordagem das questões políticas, não só em séries televisivas (como referiu Curran), como também em programas de humor (Ana Cabrera) que tratando os assuntos de um modo mais leve, acabam por fazer com que as pessoas falem dessas mesmas questões.
Para Patterson, os media noticiosos tendem cada vez mais para as soft news, abdicando de debates e de um tratamento mais aprofundado das temáticas.
Não é muito difícil identificarmos estes mesmos sintomas na rádio informativa portuguesa. Porque também ela desistiu do debate e da troca de ideias nos seus principais horários e porque começa a haver uma tendência para o tratamento da informação segundo uma lógica do entretenimento e até do humor (ex: Governo Sombra na TSF) e por fim, porque apesar da proliferação de rádios por todo o país, a verdade é que a aposta na informação é muito reduzida.
Leitura: Revista Media&Jornalismo que reúne as principais comunicações do Seminário.
domingo, novembro 07, 2010
Seminário de Jornalismo e Democracia
Decorre esta segunda e terça-feira o III Seminário Internacional de Jornalismo, Media e Democracia organizado pelo Centro de Investigação de Media e Jornalismo.
No evento participam como oradores referências na área dos estudos dos media e do jornalismo como Thomas Patterson, Dan Hallin ou Natalie Fenton.
Da lista de comunicações destaco as duas que têm a rádio como objecto de estudo. “O comentário do público e a distribuição editorial temática nos sites de rádio” da autoria de Helena Lima e Isabel e Reis e A cobertura radiofónica de campanhas eleitorais – do som ao multimédia de minha autoria.
O seminário decorre na FCSH da Universidade Nova de Lisboa.
O programa está aqui.
quarta-feira, novembro 03, 2010
Jornalismo e Internet
Está aqui a conclusão de uma série de artigos, que tenho vindo a acompanhar, sobre o jornalismo e as novas tecnologias.
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