terça-feira, agosto 30, 2011
Mário Figueiredo ameaça demitir-se
Para o Provedor do Ouvinte da RDP a suspensão das emissões da RDP Internacional em onda curta coloca em causa o conceito de serviço público. As declarações estão aqui:
Ser jornalista (da rádio) em Portugal
O livro “Ser Jornalista em Portugal – perfis sociológicos” fornece dados muito interessantes sobre a profissão. A obra, coordenada pelo professor José Rebelo, está dividida em duas grandes partes. A primeira na qual são apresentados dados relativos à profissão e a segunda, mais extensa, onde se expõem várias histórias de vida de jornalistas portugueses.
Relativamente aos dados apresentados e em concreto sobre a rádio, sublinho o seguinte:
A importância das rádios locais no que diz respeito ao acesso à profissão. O período em que a rádio recebeu mais profissionais ocorreu entre 1990 e 1997 quando o número de jornalistas mais que duplicou.
Entre 1997 e 2006 a subida é ligeira para decair ligeiramente nos três anos seguintes. Aliás, a rádio que sempre ocupou o segundo lugar em número de jornalistas, perdeu esse posto para a televisão em 2006 muito à custa, sustenta o estudo, do aparecimento de canais temáticos por cabo (p.51). “O número de profissionais de rádio duplicou, de 1988 a 1994; estabilizou, de 1990 a 1996; entrou em queda, em 2002.” (p.70-71)
É também na rádio que existe o menor número de licenciados e bacharéis, predominando os jornalistas com formação apenas ao nível do secundário. Mas a rádio tem também uma baixa percentagem de desempregados e de profissionais em regime livre.
Leitura: Rebelo, José (coord.) (2011). “Ser Jornalista em Portugal – perfis sociológicos”. Gradiva.
Relativamente aos dados apresentados e em concreto sobre a rádio, sublinho o seguinte:
A importância das rádios locais no que diz respeito ao acesso à profissão. O período em que a rádio recebeu mais profissionais ocorreu entre 1990 e 1997 quando o número de jornalistas mais que duplicou.
Entre 1997 e 2006 a subida é ligeira para decair ligeiramente nos três anos seguintes. Aliás, a rádio que sempre ocupou o segundo lugar em número de jornalistas, perdeu esse posto para a televisão em 2006 muito à custa, sustenta o estudo, do aparecimento de canais temáticos por cabo (p.51). “O número de profissionais de rádio duplicou, de 1988 a 1994; estabilizou, de 1990 a 1996; entrou em queda, em 2002.” (p.70-71)
É também na rádio que existe o menor número de licenciados e bacharéis, predominando os jornalistas com formação apenas ao nível do secundário. Mas a rádio tem também uma baixa percentagem de desempregados e de profissionais em regime livre.
Leitura: Rebelo, José (coord.) (2011). “Ser Jornalista em Portugal – perfis sociológicos”. Gradiva.
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