Primeiro momento – Antes da “Boa Onda da Rádio”. As notícias da Renascença têm presença na net recorrendo ao texto, a algumas fotos e sons. O site é aproveitado para propor dossiers temáticos, como é o caso daquele que aparece na imagem, sobre a morte do Papa João Paulo II.
Um segundo momento marca uma viragem significativa no que diz respeito à política informativa da estação. A “Boa Onda da Rádio” representou uma clara aposta no online e menor investimento no campo da informação na emissão tradicional. Nesta fase, a RR foi pioneira na introdução de algumas funcionalidades aplicadas às notícias disponibilizadas em sites da rádio. O uso do vídeo, com produção própria, passou a ser mais frequente bem como a utilização da infografia animada. Foi também nesta fase que a componente multimédia no seio da redacção da RR cresceu mais e foi lançado outro projecto inédito em Portugal: o jornal em pdf “Página Um”.
Por fim, um terceiro momento que teve início recentemente com a reformulação do site da Renascença. Diria que se trata de um aperfeiçoamento da “Boa Onda da Rádio” no qual é visível uma ainda maior aposta no vídeo e a reformulação de espaços de Opinião, por exemplo.
Registo o passo dado pela RR em matéria de interacção com os utilizadores.
Já é possível comentar as notícias e, em alguns textos disponibilizados no site, os utilizadores podem contactar com os jornalistas de forma personalizada. Não sucede em todos e em particular (o que me parece pouco coerente) não acontece em relação à opinião, justamente o campo mais susceptível de gerar debate.
Curioso é verificar que remodelação após remodelação dos sites, as rádios continuam sem aderir à “moda” do Jornalismo do Cidadão, precisamente uma das bandeiras de outros media com presença na net.
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