Uma excelente iniciativa que combina multimédia, rádio e informação local.
CPB is funding the creation of seven Local Journalism Centers (LJCs), combining CPB and participating stations' resources for a ground-breaking new approach to newsgathering and its distribution. The Centers will form teams of multimedia journalists, who will focus on issues of particular relevance to each region; their in-depth reports will be presented regionally and nationally via digital platforms, community engagement programs and radio and television broadcasts.
quarta-feira, março 31, 2010
segunda-feira, março 29, 2010
O provedor da RDP em 2009
Do relatório do provedor do Ouvinte referente a 2009, retiro as seguintes observações:
A Informação foi o tema sobre o qual o provedor recebeu mais mensagens (169), enquanto a Antena 1, tal como já antes sucedia, continuou a ser a rádio com o maior número de queixas recebidas.
No campo da informação, assistiu-se, pois, a um aumento de correspondência da parte dos ouvintes, que, no entanto, não “alterou o sentido geral detectado até agora na forma negativa como os ouvintes apreciam o jornalismo praticado na rádio pública”.
Os ouvintes questionam sobretudo os critérios jornalísticos e o alinhamento dos noticiários bem como a qualidade da informação que, segundo as mensagens que chegaram ao provedor, é sobretudo negativa.
O programa Contraditório e a rubrica matinal Conselho Superior receberam igualmente várias mensagens negativas. Já a Antena Aberta, curiosamente se tivermos em conta o passado recente, quase que divide o número de mensagens entre positivas e negativas.
Tradicionalmente polémico, o desporto voltou a registar um “aumento significativo de correspondência. Em três anos de contabilização, as mensagens para o provedor quase duplicaram. O seu tom foi esmagadoramente negativo. O mais negativo, em termos percentuais, de todas as temáticas de conteúdos consideradas nesta análise”.
Igualmente negativa é a apreciação que os ouvintes fazem do multimédia da rádio pública. Ainda que as mensagens não sejam em grande quantidade, as que chegam são negativas. “Trata-se de resto da única área em que nenhuma das mensagens faz apreciações de carácter positivo em qualquer dos itens considerados: Acesso e navegação, Podcasts, Formatos, e Sugestões e outras questões”.
Adelino Gomes está a terminar o seu mandato, por isso faz uma espécie de despedida antecipada no seu relatório de 2009. Lamenta, por exemplo, que relativamente à Antena 2, apesar da iniciativa que teve em reunir uma série de personalidades que sobre este canal se pronunciassem “nenhuma iniciativa concreta, que eu saiba, foi tomada (com esta ou com qualquer outra configuração) no sentido de discutir a rádio clássica. Tenho pena”.
O Provedor do Ouvinte identifica ainda duas grandes linhas de acção para a rádio pública: “Se for necessário concretizar, direi que este desenho da estação pública que os portugueses têm o direito de exigir passa por dois pressupostos fundamentais: uma política exigente de recrutamento de pessoal e um forte investimento na formação profissional contínua.”
A Informação foi o tema sobre o qual o provedor recebeu mais mensagens (169), enquanto a Antena 1, tal como já antes sucedia, continuou a ser a rádio com o maior número de queixas recebidas.
No campo da informação, assistiu-se, pois, a um aumento de correspondência da parte dos ouvintes, que, no entanto, não “alterou o sentido geral detectado até agora na forma negativa como os ouvintes apreciam o jornalismo praticado na rádio pública”.
Os ouvintes questionam sobretudo os critérios jornalísticos e o alinhamento dos noticiários bem como a qualidade da informação que, segundo as mensagens que chegaram ao provedor, é sobretudo negativa.
O programa Contraditório e a rubrica matinal Conselho Superior receberam igualmente várias mensagens negativas. Já a Antena Aberta, curiosamente se tivermos em conta o passado recente, quase que divide o número de mensagens entre positivas e negativas.
Tradicionalmente polémico, o desporto voltou a registar um “aumento significativo de correspondência. Em três anos de contabilização, as mensagens para o provedor quase duplicaram. O seu tom foi esmagadoramente negativo. O mais negativo, em termos percentuais, de todas as temáticas de conteúdos consideradas nesta análise”.
Igualmente negativa é a apreciação que os ouvintes fazem do multimédia da rádio pública. Ainda que as mensagens não sejam em grande quantidade, as que chegam são negativas. “Trata-se de resto da única área em que nenhuma das mensagens faz apreciações de carácter positivo em qualquer dos itens considerados: Acesso e navegação, Podcasts, Formatos, e Sugestões e outras questões”.
Adelino Gomes está a terminar o seu mandato, por isso faz uma espécie de despedida antecipada no seu relatório de 2009. Lamenta, por exemplo, que relativamente à Antena 2, apesar da iniciativa que teve em reunir uma série de personalidades que sobre este canal se pronunciassem “nenhuma iniciativa concreta, que eu saiba, foi tomada (com esta ou com qualquer outra configuração) no sentido de discutir a rádio clássica. Tenho pena”.
O Provedor do Ouvinte identifica ainda duas grandes linhas de acção para a rádio pública: “Se for necessário concretizar, direi que este desenho da estação pública que os portugueses têm o direito de exigir passa por dois pressupostos fundamentais: uma política exigente de recrutamento de pessoal e um forte investimento na formação profissional contínua.”
sexta-feira, março 26, 2010
O congresso e o jornalismo radiofónico
Do congresso sobre rádio que se realizou em Lisboa, destaco o debate sobre "A convergência multimédia como um desafio técnico e humano" por ter sido o único em que as questões relacionadas com o jornalismo radiofónico foram abordadas.
Sublinho algumas ideias ali deixadas por João Barreiros (Antena 1), Pedro Leal (Renascença), Arsénio Reis (TSF) e Paulo Querido.
1) a convergência nas redacções da rádio portuguesa é um fim desejável, mas ainda longe de atingir. Ainda assim, têm sido dados alguns passos nesse sentido que encontram, entretanto, algumas resistências ao nível da formação de profissionais, de uma nova forma de encarar a rádio, já não apenas sonora, do emagrecimento das redacções que impede a contratação de novos profissionais e de equipamento não sonoro para a necessária construção multimédia;
2) a rádio, contínua, simultânea e sonora, não vai desaparecer. Haverá, pois, lugar para os dois tipos de escuta: a fragmentada (podcasts, etc) e a contínua (sem interferência do ouvinte).
3) relacionada com a anterior, o jornalista multifunções não existe. Em determinados momentos e perante determinados acontecimentos jornalísticos, é normal que um jornalista recolha sons, imagens (vídeo e fotografia), escreva no blogue e actualize o twitter. Mas essas serão as excepções.
Ideias que ficaram num congresso interessante e útil para a rádio, carente deste tipo de iniciativas. Estão por isso de parabéns os organizadores do evento.
Sublinho algumas ideias ali deixadas por João Barreiros (Antena 1), Pedro Leal (Renascença), Arsénio Reis (TSF) e Paulo Querido.
1) a convergência nas redacções da rádio portuguesa é um fim desejável, mas ainda longe de atingir. Ainda assim, têm sido dados alguns passos nesse sentido que encontram, entretanto, algumas resistências ao nível da formação de profissionais, de uma nova forma de encarar a rádio, já não apenas sonora, do emagrecimento das redacções que impede a contratação de novos profissionais e de equipamento não sonoro para a necessária construção multimédia;
2) a rádio, contínua, simultânea e sonora, não vai desaparecer. Haverá, pois, lugar para os dois tipos de escuta: a fragmentada (podcasts, etc) e a contínua (sem interferência do ouvinte).
3) relacionada com a anterior, o jornalista multifunções não existe. Em determinados momentos e perante determinados acontecimentos jornalísticos, é normal que um jornalista recolha sons, imagens (vídeo e fotografia), escreva no blogue e actualize o twitter. Mas essas serão as excepções.
Ideias que ficaram num congresso interessante e útil para a rádio, carente deste tipo de iniciativas. Estão por isso de parabéns os organizadores do evento.
terça-feira, março 23, 2010
sexta-feira, março 19, 2010
Eventos sobre rádio
Nos próximos dias decorrem três eventos de interesse sobre a rádio:
- Hoje (dia 19 de Março) decorre um debate sobre as Rádios Piratas em Portugal. Mais sobre o evento aqui.
- No Sábado, estreia o programa sobre a história da rádio intitulado "No Ar". Começa às 18:00 na RTP Memória. Segundo o facebook do programa "terá repetição no domingo à noite e a partir de segunda-feira o programa fica igualmente disponível em on-demand (free)".
- Na quinta-feira (dia 25 de Março) decorre no ISCSP o Congresso "Pós-Rádio: R@dio como Media Social?". O Programa da iniciativa está aqui.
- Hoje (dia 19 de Março) decorre um debate sobre as Rádios Piratas em Portugal. Mais sobre o evento aqui.
- No Sábado, estreia o programa sobre a história da rádio intitulado "No Ar". Começa às 18:00 na RTP Memória. Segundo o facebook do programa "terá repetição no domingo à noite e a partir de segunda-feira o programa fica igualmente disponível em on-demand (free)".
- Na quinta-feira (dia 25 de Março) decorre no ISCSP o Congresso "Pós-Rádio: R@dio como Media Social?". O Programa da iniciativa está aqui.
segunda-feira, março 15, 2010
Jornadas da Comunicação
Os alunos do curso de Jornalismo e Comunicação da ESE de Portalegre estão a organizar mais uma edição das Jornadas da Comunicação. Este ano há um tema sobre rádio. Será na quarta-feira e tem por título "Webradio: um novo conceito, um novo rumo?" no qual participarei com Elisabete Pato, chefe de redacção do Rádio Clube Português e Mário Mesquita Borges do site Cotonete.
terça-feira, março 09, 2010
A história da rádio na TV
A RTP vai estrear no dia 20 de Março um programa dedicado à História da Rádio. Chama-se "No Ar, a História da Rádio em Portugal" e pretende lançar um olhar pelos 75 anos de emissões no nosso país.
O primeiro programa vai para o ar às 18h00 na RTP Memória e terá como principal convidado um nome incontornável da rádio portuguesa: Artur Agostinho.
É uma notícia que recebo com o maior entusiasmo e que saúdo.
Na página do facebook do programa é lançado um desafio: um "Top 5" dos programas da história da rádio.
Não deixo um top de programas, mas no que à informação diz respeito, deixo três grandes momentos do jornalismo radiofónico português: os noticiários do Rádio Clube Português dos anos 60; o aparecimento da TSF e a legalização das rádios locais portuguesas.
É uma escolha tão arriscada como outra qualquer, mas são três momentos que marcaram a informação radiofónica em Portugal.
Felicidades para o programa.
O primeiro programa vai para o ar às 18h00 na RTP Memória e terá como principal convidado um nome incontornável da rádio portuguesa: Artur Agostinho.
É uma notícia que recebo com o maior entusiasmo e que saúdo.
Na página do facebook do programa é lançado um desafio: um "Top 5" dos programas da história da rádio.
Não deixo um top de programas, mas no que à informação diz respeito, deixo três grandes momentos do jornalismo radiofónico português: os noticiários do Rádio Clube Português dos anos 60; o aparecimento da TSF e a legalização das rádios locais portuguesas.
É uma escolha tão arriscada como outra qualquer, mas são três momentos que marcaram a informação radiofónica em Portugal.
Felicidades para o programa.
quinta-feira, março 04, 2010
Radio Merkur
Um som da Rádio Merkur que é apontada como a primeira rádio pirata surgida na Europa.
Começou a emitir em 1958 a partir de um barco na Costa da Dinamarca.
O som está aqui.
Começou a emitir em 1958 a partir de um barco na Costa da Dinamarca.
O som está aqui.
segunda-feira, março 01, 2010
As notícias da rádio nos EUA
Do estudo do Pew Research Center retiro a informação de que 54% dos americanos inquiridos revelaram que ouvem notícias pela rádio.
O estudo sublinha a crescente utilização da Internet para a procura de notícias e revela que os jornais em papel estão a perder popularidade em relação à web.
Para ler a notícia do Público
O relatório completo pode ser consultado e descarregado aqui
O estudo sublinha a crescente utilização da Internet para a procura de notícias e revela que os jornais em papel estão a perder popularidade em relação à web.
Para ler a notícia do Público
O relatório completo pode ser consultado e descarregado aqui
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