1ª nota: Tradução de sons
É um tema a que já se fez referência neste blogue: a tradução (dobragem) de sons dos protagonistas das notícias.
No noticiário das 10h de hoje, a TSF emitiu uma peça sobre as eleições francesas. Utilizou quatro sons: dois de François Hollande, um de Ségolène Royal e um último, de curta duração, no qual se ouvem apenas aplausos e palavras de apoio à candidata socialista: "Ségolène Merci". Se neste último caso a não tradução do som é perfeitamente compreensível (é curto e a sua função é, sobretudo, a de criar uma imagem no ouvinte), quanto aos restantes não se percebe a razão da sua manutenção na língua original. São informativos e explicativos. Perdeu-se boa parte da mensagem.
2ª nota: A rádio em directo !!!!
Tal como a TSF, a Antena 1 dedicou o seu programa Antena Aberta à análise dos resultados das eleições na Madeira.
A meio do programa, Eduarda Maio identifica um dos participantes. O ouvinte intervém breves segundos. Ouve-se com insistência o telemóvel a tocar.
Eduarda Maio - Está aí atrapalhado com o seu télemovel.
Ouvinte - É o meu patrão que me está a chamar.
A rádio em directo é também isto !!!!
Daemen University Appoint Next Ombuds
Há 16 horas
1 comentário:
Caro professor, e não é que eu também tive o privilégio de poder ter "assistido" a esta verdadeira pérola radiofónica?
Aliás, a Antena Aberta de ontem foi pródiga. À pergunta sobre quais os efeitos da recandidatura de Alberto João Jardim com uma margem esmagadora, dei por mim a ouvir falar do percurso de vida de AJJ (que trabalhava numa serração do tio e que nunca foi ninguém), ou mesmo apelidarem-no de Alberto João Canteiro, "porque ele também insulta toda a gente".
Às vezes acredito que as pessoas querem participar "porque sim", sem estarem particularmente preocupadas com a essência das discussões. Será isso algum reflexo da falta de participação activa dos cidadãos na própria sociedade, aproveitando estes tempos de antena para finalmente se manifestarem?
Enviar um comentário