Destaco duas iniciativas levadas a cabo pela rádio na cobertura da noite eleitoral e ambas nos sites das emissoras.
A Antena 1, em conjunto com a RTP, voltou a apostar no Mobile Journalism (Mojo), desta vez envolvendo um maior número de recursos, depois de uma primeira experiência realizada nas europeias pelos jornalistas Rita Colaço e Paulo Nuno Vicente.
A Antena 1 faz um balanço extremamente positivo da iniciativa revelando que a página foi visitada por mais de um milhão e meio de visitantes.
Por outro lado, merece referência a iniciativa da Renascença que, prosseguindo o seu objectivo de transformar o site numa webtv, resolveu fazer um directo "televisivo" da noite eleitoral.
São duas boas iniciativas que podem apontar caminhos para algumas ferramentas e práticas que o jornalismo virá, eventualmente, a utilizar com maior frequência numa plataforma online.
É claro que nesta fase estamos apenas a falar de experiências interessantes, pois há que aperfeiçoar métodos.
Por exemplo, no site da Renascença o que se viu foi verdadeiramente um directo de um programa de rádio. Ou seja, as câmaras estavam lá, mas os protagonistas (jornalistas e convidados em estúdio) fizeram de conta que elas efectivamente não estavam presentes (jornalistas que passam à frente da câmara, convidados que se despedem dos jornalistas em frente à câmara, etc). Mas valeu pela iniciativa.
No caso do mobile journalism da Antena 1 os problemas tiveram mais a ver com a qualidade (ou falta dela) de algumas imagens e sons. Questões que, julgo eu, de momento a tecnologia disponível não resolve.
Valeram as experiências
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