De acordo com o estudo "Públicos e Consumos de Média" realizado pela ERC, a rádio é para pouco mais de um quarto dos inquiridos a principal fonte de notícias (28%). A preferência dos inquiridos vai para a televisão, seguida pelas redes sociais.
O estudo revela ainda que a rádio é para apenas 1% dos inquiridos a primeira fonte de notícias e para 2% dos respondentes a segunda fonte.
Um dado que deverá ser objeto de reflexão por parte dos responsáveis pelas estações de rádio é que, apesar do meio apenas ser referido por um quarto dos inquiridos para o consumo de notícias, o estudo revela que o principal momento em que os inquiridos consomem notícias é justamente "Logo pela manhã", ou seja o período do dia em que tradicionalmente a rádio era a mais escutada e aquele em que as rádios mais apostam.Outro dado para reflexão é a circunstância de a rádio representar para apenas 8% dos inquiridos uma fonte para a atualização de notícias, quando essa é também ,tradicionalmente, uma das principais vantagens face aos outros meios de comunicação.
70% dos inquiridos confessou que não dedica tempo para a escuta de notícias na rádio. 9% dedica menos de 10 minutos a ouvir notícias na rádio e apenas 4% o faz mais de uma hora por dia.
Onde a rádio é imbatível, por razões óbvias, é na escuta em transporte pessoal. 94% ouve rádio nesta circunstância.
Curioso é o facto de os inquiridos referirem que as rádios mais procuradas para consumo de notícias são a RFM e a Comercial, duas emissoras que não apostam neste formato. A Renascença aparece em terceiro, a Cidade FM (outra que não aposta em informação) em quarto e só depois aparecem as duas rádios de cariz informativo: a TSF e depois a Antena 1. Esta ordenação é seguida também no caso da consulta para consumo de notícias online. Aqui é ainda mais estranho, pois se é verdade que a RFM e a Comercial possuem noticiários na rádio, no online não há qualquer aposta no campo da informação.
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