O Podcasting começa a deixar de ser um exclusivo para a difusão de conteúdos de rádio. Pelo Mundo começam a aparecer cada vez mais exemplos disso mesmo. Em Portugal, esta semana foi a vez do
Jornal Expresso apostar nesta forma de difusão de conteúdos.
Já antes a SIC tinha colocado programas como o “Expresso da Meia Noite” em podcast.
Para ver ainda o The Guardian aqui e também aqui
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Há 36 minutos
5 comentários:
Viva Luís!
Permite-me uma pequena correcção: o podcast nunca foi um «exclusivo para a difusão de conteúdos de rádio». Na sua origem, está a possibilidade de disponibilizar conteúdos áudio (geralmente MP3) para download na Internet. A rádio aderiu muito rapidamente a este sistema, disponibilizando assim, os seus conteúdos para download e escuta em diferido.
«Curry, 40, is the brains behind iPodder, a tiny application that he believes has the power to challenge commercial radio. iPodder is the bastard offspring of the blog and the Apple MP3 player. It combines the hyperactive talkiness of blogs and the hipness of iPods into something utterly new: the podcast.»
(http://www.wired.com/wired/archive/13.03/curry.html)
Sim Paula. Mas a ideia do post baseava-se naquilo que a prática nos tem mostrado quanto à utilização que os media tradicionais fazem do podcasting. Ou seja, é sobretudo a rádio que tem utilizado podcasts - por razões óbvias - mas agora também televisões e jornais. Era neste sentido. Aliás a associação do podcasting à rádio tem sido tal que muitos o consideram rádio (!!!). Outros entendem que poderá no futuro substituir a rádio, algo que, creio, não sucederá.
Percebo a confusão que pode ter gerado.
Podcast = Rádio... Não sei se alguma vez será. Pode funcionar como um arquivo de programas e espaços de rádio, não propriamente como rádio em si mesma. Penso que é um instrumento muito interessante para fomentar o desenvolvimento das secções de arquivo nas páginas web das estações, e que permite que a rádio esteja «onde você estiver» (lá diziam os outros, e com razão!), acompanhando a tendência do consumo on demand dos media. Estamos claramente numa fase muito interessante, de mudanças profundas naquilo que temos entendido por rádio, imprensa e televisão que, na Net, têm conteúdos semelhantes, sem contudo, desvirtuarem por completo a sua essência.
Totalmente de acordo.
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