O programa "Nós Europa" da TSF é, quanto a mim, um espaço radiofónico interessante pelo tratamento de acontecimentos referentes ao espaço comunitário que regra geral não passam nos noticiários.
O que não se percebe é a razão para que os sons dos protagonistas (registos magnéticos -RM-) sejam difundidos na sua língua original, sem, portanto, a necessária tradução. Sejam eles em inglês, francês, espanhol, italiano etc.
É certo que o pivot nos dá a ideia principal, à entrada do som, daquilo que é dito pelo protagonista, mas num meio tão vulnerável como é a rádio no que diz respeito à captação da atenção, não será arriscada esta prática ? Para além disso, a informação fica seguramente mais pobre, uma vez que um dos objectivos da colocação do som dos protagonistas dos acontecimentos é precisamente complementar e credibilizar a informação veiculada.
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Há 36 minutos
1 comentário:
Se o pivot diz o esencial do som e este não é traduzido, então não vale a pena usar esse som, uma vez que a informação já foi prestada pelo pivot.
Se antecipamos, através do pivot, o que diz o som, estamos a usar o rm apenas como efeito sonoro, como se fosse uma música, um ruído, um separador, uma cortina...
Se, ao invés, o pivot não antecipa o que diz o som mas este não é traduzido, a informação perde-se. O efeito é contraproducente.
O correcto - parece-me, como ouvinte - é que o pivot antecipe a ideia essencial do som mas sem esgotar a informação, e que este surja traduzido (portanto, acrescentando algo ao espírito do ouvinte).
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