O Bareme Rádio da Marktest para o primeiro trimestre de 2007 não trouxe grandes novidades: a RFM continua líder. A Renascença logo a seguir e a Comercial depois.
A nota que sublinho diz respeito ao Rádio Clube. A Audiência Acumulada de Véspera relativa ao primeiro trimestre de 2007 (que inclui a nova linha de programação da estação) revela uma quebra significativa.
Na newsletter da Meios e Publicidade pode ler-se o seguinte:
A Antena 3 com uma AAV de 3,8% (crescimentos de 5,6% e 8,6%, homólogo e última vaga, respectivamente), surge à frente do RCP, que neste período, que já engloba o seu novo posicionamento (a estação iniciou esta fase a 29 de Janeiro), obtém quedas significativas. A AAV de 2,2% significa uma perda de 8,3% em relação ao último trimestre de 2006 e de 31,3% quando a comparação é feita com os mesmos meses do ano transacto.
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Há 12 horas
4 comentários:
Viva Luis.
Tenho dúvidas de que sejam más notícias. Também não vou dizer que são boas, mas dizer que são más pressupõe que se podia esperar outra coisa. Ora acho que não seria possivel esperar outra coisa. A reformatação implica sempre (e por princípio) perder os ouvintes que estavam sintonizados (na música) e ganhar novos (para a informação. Ora, perder é rápido, ganhar é mais difícil. O RCP teinha cerca de 3 por cento, o que significa que esses 3 por cento queriam música (se quisessem informação ouviam a TSF?); se estão com 2,2% com tres meses de emissão não se pode considerar más notícias; aliás, não me admirava que caíssem mais um pouco no próximo trimestre. Da maneira que as audiências são feitas em Portugal (telefone fixo, memória, etc) haverá pessoas a responder RCP sem terem apercebido de que é outra rádio. Ao fim de um ano falamos.
João Paulo,
Concordo contigo. É mais fácil perder audiências do que ganhar, mas seguramente que o Rádio Clube, depois do investimento que fez, não esperaria esta queda.
Esperar retorno imediato numa rádio onde a informação ocupa grande espaço é uma espera vã.
Se em 3 anos o Rádio Clube chegar aos 5% já se poderia deitar um foguete.
Não deve se expectável que possa passar a fasquia dos 4 a 5%.
João de Sousa
Penso que o RCP precisa, entre outras coisas, de fazer uma campanha publicitária em imprensa e televisão melhor que a que foi para o ar meses atrás. E penso que deve anunciar não a "estação" como um todo, mas determinados programas de forma independente. É assim que se faz em Espanha (o meu país) e parece-me a única forma de que potenciais ouvintes fiquem a saber o que "perdem" se não sintonizam o Rádio Clube.
Só mais uma coisa. Penso que o investimento deve ir também no sentido de melhorar e sobretudo alargar o número de colaboradores dos vários programas. Isto poderia tornar mais dinámica a emissão.
José Ignacio Martín
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