À semelhança do ano passado, o Obciber - Observatório de Ciberjornalismo vai distinguir os melhores ciberjornais e trabalhos jornalísticos. A votação decorre até ao dia 2 de Dezembro.
No campo dos sites da rádio, apenas a Renascença está representada.
segunda-feira, novembro 30, 2009
terça-feira, novembro 17, 2009
Leituras
Dois textos sobre rádio no número mais recente da OBS, a revista do Observatório da Comunicação:
Radio and the Web: Communication Strategies of Spanish Radio Networks on the Web (2006-2008)
Point of listening in a radio fiction: the eternal problem
Radio and the Web: Communication Strategies of Spanish Radio Networks on the Web (2006-2008)
Point of listening in a radio fiction: the eternal problem
quinta-feira, novembro 12, 2009
Utilização de redes sociais em Espanha
Um estudo sobre a utilização de redes sociais na internet em Espanha.
O estudo tem dados muito interessantes e refere-se também à rádio.
Eis alguns dados:
A rádio não é muito procurada pelos utilizadores de redes sociais espanhóis e curiosamente não é vista como um meio actual. É, no entanto, considerado o segundo meio de comunicação mais credível pelos utilizadores de redes sociais, logo a seguir aos jornais digitais.
Via Pediodistas 21
O estudo tem dados muito interessantes e refere-se também à rádio.
Eis alguns dados:
A rádio não é muito procurada pelos utilizadores de redes sociais espanhóis e curiosamente não é vista como um meio actual. É, no entanto, considerado o segundo meio de comunicação mais credível pelos utilizadores de redes sociais, logo a seguir aos jornais digitais.
Via Pediodistas 21
Nova temporada da Reportagem TSF
O programa "Reportagem TSF" regressou hoje com um excelente trabalho sobre os novos pobres da autoria de Guilhermina Sousa e Luís Borges "À Mesa com a Crise".
Estranho não ter visto qualquer referência (antes ou depois da sua emissão)no arquivo ou na grelha de programação do site da estação .
Estranho não ter visto qualquer referência (antes ou depois da sua emissão)no arquivo ou na grelha de programação do site da estação .
ABC e as redes sociais
A ABC criou regras para o uso das redes sociais por parte dos seus jornalistas. (Via PontoMedia ).
Também a NPR criou recentemente um guia para o mesmo efeito.
Também a NPR criou recentemente um guia para o mesmo efeito.
quarta-feira, novembro 11, 2009
A rádio que poucos reconhecem
A rádio, há que admiti-lo, sofre de um enorme problema. Ela está tão presente nas nossas vidas que na maior parte dos casos nem damos por ela.
Estará aqui um boa parte da justificação para análises precipitadas acerca, não só do futuro da rádio, como também do seu presente. Aliás, é curioso olhar para a história do meio e perceber que já na década de 50 Lazarsfeld numa intervenção na Sorbonne se referia ao facto de nos Estados Unidos se achar que a rádio tinha acabado.
E tem sido sempre assim: primeiro sofrendo a resistência da imprensa e das agências noticiosas que reivindicavam a exclusividade da informação, depois com a televisão que seduzia com a imagem que a rádio não tem e agora com a Internet.
São redutores os argumentos que dizem que a rádio não tem futuro.
No entanto, a rádio tem, afinal, demonstrado que assim não é. Não são apenas aqueles que de forma mais ou menos apaixonada a defendem, mas os próprios estudos que o revelam e contrariam análises precipitadas, como por exemplo dizer-se sistematicamente que a rádio está a perder ouvintes, pois não será tanto assim como revelam este e mais este artigo . Ou, no quadro da moda mais recente, afirmar-se que a Internet está a matar a rádio.
As transformações sociais, culturais, políticas, tecnológicas têm colocado desafios à rádio, mas o próprio meio tem-se encarregado de mostrar a sua vitalidade, adaptando-se às novas realidades.
Uma vez mais isso sucedeu com a televisão e sucede agora com a Internet. Aliás, é curioso este artigo, que mostra como Internet e rádio andam, afinal, de braços dados.
Tudo isto vem a propósito do artigo de Eduardo Cintra Torres no Público e sobre o qual Rogério Santos e Paula Cordeiro já se pronunciaram. Opiniões que subscrevo.
Estará aqui um boa parte da justificação para análises precipitadas acerca, não só do futuro da rádio, como também do seu presente. Aliás, é curioso olhar para a história do meio e perceber que já na década de 50 Lazarsfeld numa intervenção na Sorbonne se referia ao facto de nos Estados Unidos se achar que a rádio tinha acabado.
E tem sido sempre assim: primeiro sofrendo a resistência da imprensa e das agências noticiosas que reivindicavam a exclusividade da informação, depois com a televisão que seduzia com a imagem que a rádio não tem e agora com a Internet.
São redutores os argumentos que dizem que a rádio não tem futuro.
No entanto, a rádio tem, afinal, demonstrado que assim não é. Não são apenas aqueles que de forma mais ou menos apaixonada a defendem, mas os próprios estudos que o revelam e contrariam análises precipitadas, como por exemplo dizer-se sistematicamente que a rádio está a perder ouvintes, pois não será tanto assim como revelam este e mais este artigo . Ou, no quadro da moda mais recente, afirmar-se que a Internet está a matar a rádio.
As transformações sociais, culturais, políticas, tecnológicas têm colocado desafios à rádio, mas o próprio meio tem-se encarregado de mostrar a sua vitalidade, adaptando-se às novas realidades.
Uma vez mais isso sucedeu com a televisão e sucede agora com a Internet. Aliás, é curioso este artigo, que mostra como Internet e rádio andam, afinal, de braços dados.
Tudo isto vem a propósito do artigo de Eduardo Cintra Torres no Público e sobre o qual Rogério Santos e Paula Cordeiro já se pronunciaram. Opiniões que subscrevo.
terça-feira, novembro 10, 2009
Resposta: rádio
Como manter os utilizadores mais tempo num site? Pergunta-se no Periodistas 21.
Ouvindo rádio online (streaming e todas as outras formas de áudio).
Una radio, Onda Cero, tiene el récord de tiempo por visita en la categoría de Noticias (OJD) con más de media hora. ¿La receta? Radio en directo y un buen archivo de audios de sus programas, como reconoce Francisco Sierra, director de Contenidos de Antena 3 Multimedia..
Ouvindo rádio online (streaming e todas as outras formas de áudio).
Una radio, Onda Cero, tiene el récord de tiempo por visita en la categoría de Noticias (OJD) con más de media hora. ¿La receta? Radio en directo y un buen archivo de audios de sus programas, como reconoce Francisco Sierra, director de Contenidos de Antena 3 Multimedia..
segunda-feira, novembro 09, 2009
O Muro de Berlim na RR
Que o futuro da rádio está na Internet parece já uma frase redutora de tão dita que tem sido. Mas a realidade portuguesa mostra-nos que, pelo menos no campo da informação, nem sempre esse discurso é acompanhado pelo investimento em recursos humanos, utilização de ferramentas ou até criatividade...
Não me parece ser o caso da Renascença que tem feito uma aposta muito séria na sua presença online.
A reportagem multimédia que assinala os 20 anos da queda do Muro de Berlim é disso um excelente exemplo.
Para ver Muro de Berlim 20 Anos
Não me parece ser o caso da Renascença que tem feito uma aposta muito séria na sua presença online.
A reportagem multimédia que assinala os 20 anos da queda do Muro de Berlim é disso um excelente exemplo.
Para ver Muro de Berlim 20 Anos
sexta-feira, novembro 06, 2009
Congresso online
Decorre entre os dias 12 e 19 de Novembro o IV Congreso de la Cibersociedad - Crisis Analógica, futuro digital, organizado pelo Observatorio para la Cibersociedad. O Congresso tema a particularidade de decorrer exclusivamente online.
Foram apresentadas 400 comunicações que já estão disponíveis.
Há algumas sobre rádio.
Foram apresentadas 400 comunicações que já estão disponíveis.
Há algumas sobre rádio.
quarta-feira, novembro 04, 2009
Práticas de gestão da rádio
Três autores da universidade de Sunderland escreveram um E-book sobre Práticas de Gestão da Rádio. O resultado é um extenso documento que vale a pena ler.
Numa primeira leitura retiro esta ideia interessante sobre a possibilidade das rádios passarem a emitir informação especializada e de acordo com a linha da emissora, em vez de insistirem em boletins de actualidade à hora certa. É uma ideia que fará sentido num contexto de fragmentação das audiências.
While a new service might not feel the urge to provide THE news each hour, listeners expect the radio station to be expert on its own particular field. Listeners to a jazz station could reasonably expect to be kept up-to-date with relevant gigs, new recordings, etc., while any community, local or regional service should strive to become essential listening for anyone wanting to know what is going on in their patch.
Numa primeira leitura retiro esta ideia interessante sobre a possibilidade das rádios passarem a emitir informação especializada e de acordo com a linha da emissora, em vez de insistirem em boletins de actualidade à hora certa. É uma ideia que fará sentido num contexto de fragmentação das audiências.
While a new service might not feel the urge to provide THE news each hour, listeners expect the radio station to be expert on its own particular field. Listeners to a jazz station could reasonably expect to be kept up-to-date with relevant gigs, new recordings, etc., while any community, local or regional service should strive to become essential listening for anyone wanting to know what is going on in their patch.
terça-feira, novembro 03, 2009
O programa do provedor e a Internet
Agrada-me o programa do provedor do Ouvinte da RDP.
Em comparação com o seu antecessor, José Nuno Martins, Adelino Gomes tem trazido à antena mais temas relacionados com o jornalismo radiofónico e isso, confesso, agrada-me bastante, sobretudo porque contribui para a abordagem de questões jornalísticas no contexto da rádio, que em Portugal pouca atenção têm merecido, até dos próprios jornalistas.
Há, no entanto, um aspecto que gostaria de ver alterado e que tem a ver com a disponibilização do programa do provedor na Internet. Com efeito, este só pode ser escutado via online depois de passar em todas as estações do universo da rádio pública. Ou seja, à terça-feira.
Não entendo.
A Internet é um canal do serviço público de rádio, tal como os restantes. Não é o outro canal. Se o programa está gravado porque não colocá-lo de imediato no site?
Não podemos negligenciar o facto de haver muitos ouvintes (certamente a maioria) que ouve a rádio pública pela via, digamos, tradicional, mas também não nos podemos esquecer que há cada vez mais ouvintes que escutam os programas através da net.
Disponibilizar o programa do Ouvinte no site, sem ter de esperar pela sua difusão em todos os canais da rádio seria, a meu ver, responder a um direito que todos os "ciber-ouvintes" têm de escutar a rádio pública quando e onde desejam, afinal duas vantagens da rádio online.
Aliás, a Internet parece de algum modo secundarizada neste aspecto. Se consultarmos o horário do programa na página do provedor não encontramos qualquer referência ao dia em que o espaço é disponibilizado online.
Vem tudo isto a propósito da intenção deste blogueiro em querer hoje deixar o link para o último programa do provedor, no qual Adelino Gomes abordou o tratamento jornalístico dado aos partidos nas últimas eleições, e não conseguir encontrar o dito programa. É que vale mesmo a pena ouvir.
Em comparação com o seu antecessor, José Nuno Martins, Adelino Gomes tem trazido à antena mais temas relacionados com o jornalismo radiofónico e isso, confesso, agrada-me bastante, sobretudo porque contribui para a abordagem de questões jornalísticas no contexto da rádio, que em Portugal pouca atenção têm merecido, até dos próprios jornalistas.
Há, no entanto, um aspecto que gostaria de ver alterado e que tem a ver com a disponibilização do programa do provedor na Internet. Com efeito, este só pode ser escutado via online depois de passar em todas as estações do universo da rádio pública. Ou seja, à terça-feira.
Não entendo.
A Internet é um canal do serviço público de rádio, tal como os restantes. Não é o outro canal. Se o programa está gravado porque não colocá-lo de imediato no site?
Não podemos negligenciar o facto de haver muitos ouvintes (certamente a maioria) que ouve a rádio pública pela via, digamos, tradicional, mas também não nos podemos esquecer que há cada vez mais ouvintes que escutam os programas através da net.
Disponibilizar o programa do Ouvinte no site, sem ter de esperar pela sua difusão em todos os canais da rádio seria, a meu ver, responder a um direito que todos os "ciber-ouvintes" têm de escutar a rádio pública quando e onde desejam, afinal duas vantagens da rádio online.
Aliás, a Internet parece de algum modo secundarizada neste aspecto. Se consultarmos o horário do programa na página do provedor não encontramos qualquer referência ao dia em que o espaço é disponibilizado online.
Vem tudo isto a propósito da intenção deste blogueiro em querer hoje deixar o link para o último programa do provedor, no qual Adelino Gomes abordou o tratamento jornalístico dado aos partidos nas últimas eleições, e não conseguir encontrar o dito programa. É que vale mesmo a pena ouvir.
segunda-feira, novembro 02, 2009
António Sérgio II
António Sérgio não era só um excelente autor de programas de rádio, nem uma voz única. António Sérgio era crítico da própria rádio. Era um observador atento do meio. Era um apaixonado pela rádio.
Do baú, encontrei esta entrevista dada à revista Única, em 2005.
Retiro alguns excertos:
"A rádio foi praticamente o único universo que conheci. (...) O meu pai foi convidado para fundar a Rádio Clube de Bié e, por causa dele, a minha mãe tornou-se locutora. Cresci nesse ambiente. Todo o meu tempo livre era passado ali."
"Mas há qualquer coisa de mágico neste meio. É tão mágico que até é um bocadinho trágico. Quando entro no programa, à meia noite, e me ligo à mesa através dos head-phones, entro na máquina e integro-me nela."
"Quando percebi o marasmo radiofónico que era Portugal, comecei a fazer tudo o que não se fazia em rádio em termos de divulgação musical(...)"
"Repare que são anos e anos a ouvir música e a estar sempre à procura de música nova. Portanto continuo à procura de alguma coisa que ainda me faça sentir um «clic»".
Do baú, encontrei esta entrevista dada à revista Única, em 2005.
Retiro alguns excertos:
"A rádio foi praticamente o único universo que conheci. (...) O meu pai foi convidado para fundar a Rádio Clube de Bié e, por causa dele, a minha mãe tornou-se locutora. Cresci nesse ambiente. Todo o meu tempo livre era passado ali."
"Mas há qualquer coisa de mágico neste meio. É tão mágico que até é um bocadinho trágico. Quando entro no programa, à meia noite, e me ligo à mesa através dos head-phones, entro na máquina e integro-me nela."
"Quando percebi o marasmo radiofónico que era Portugal, comecei a fazer tudo o que não se fazia em rádio em termos de divulgação musical(...)"
"Repare que são anos e anos a ouvir música e a estar sempre à procura de música nova. Portanto continuo à procura de alguma coisa que ainda me faça sentir um «clic»".
domingo, novembro 01, 2009
António Sérgio
É uma notícia que deixa todos os amantes da rádio muito tristes. António Sérgio fica na história da rádio como uma das melhores vozes de sempre. Aquelas noites à escuta da Hora do Lobo eram magníficas.
Tinha 59 anos.
Para ler mais aqui.
Tinha 59 anos.
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