O Grupo de Pesquisa Convergência e Jornalismo (ConJor), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Brasil, acaba de disponibilizar o primeiro número da revista Rádio-Leituras.
Na sua primeira edição, a revista de periodicidade semestral apresenta vários textos sobre a rádio no Brasil e em Portugal.
Contribuo com o artigo Legalização, Concentração E Multimédia: Os Desafios Das Rádios Locais Portuguesas
A revista pode ser consultada aqui
quinta-feira, dezembro 23, 2010
sábado, dezembro 18, 2010
Desafios do Jornalismo
O Obercom acaba de disponibilizar um estudo no qual avalia o modo como os jornalistas vêem a sua profissão em diversos domínios tais como o futuro dos média, a formação, a organização das redacções, etc.
Alguns dados revelados pelo inquérito são muito curiosos, por exemplo a maior parte dos inquiridos concorda que as notícias estão cada vez com mais erros factuais (p.30); e que a concorrência e as audiências impõem-se à relevância dos acontecimentos (p.31).
Relativamente à rádio, não parece ficar muito bem em alguns aspectos. Por exemplo, é o meio a quem os jornalistas menos recorrem quando necessitam de informação (a Internet é o mais procurado, o que não surpreende).
Muito interessante é também o facto da maior parte dos jornalistas considerar como positivo a interacção com os utilizadores nas matérias noticiosas.É curioso porque não encontro muitas provas disso nos sites portugueses.
O relatório completo está aqui.
Alguns dados revelados pelo inquérito são muito curiosos, por exemplo a maior parte dos inquiridos concorda que as notícias estão cada vez com mais erros factuais (p.30); e que a concorrência e as audiências impõem-se à relevância dos acontecimentos (p.31).
Relativamente à rádio, não parece ficar muito bem em alguns aspectos. Por exemplo, é o meio a quem os jornalistas menos recorrem quando necessitam de informação (a Internet é o mais procurado, o que não surpreende).
Muito interessante é também o facto da maior parte dos jornalistas considerar como positivo a interacção com os utilizadores nas matérias noticiosas.É curioso porque não encontro muitas provas disso nos sites portugueses.
O relatório completo está aqui.
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Notas sobre o congresso de ciberjornalismo
Do congresso de Ciberjornalismo que decorreu nos dias 9 e 10 de Dezembro no Porto, retiro algumas notas:
- Conteúdos: Quando se fala em ciberjornalismo tende-se para um excessivo enfoque no modo como o jornalismo está a aproveitar as potencialidades da Internet, deixando muitas vezes de parte o modo como o faz. Ou seja, olha-se sobretudo para a tecnologia disponível e para o uso que o jornalismo pode fazer dela, mas numa perspectiva meramente técnica: tem vídeos?, tem sons?, tem fotografias?, etc. A preocupação tem sido menor no que diz respeito aos conteúdos: faz sentido ter um vídeo sobre este acontecimento? Este som acrescenta algo de novo? Neste congresso vincou-se por diversas vezes a necessidade de se olhar sobretudo para o essencial e menos para o acessório, sendo que o essencial são os conteúdos.
- Incerteza: nos modelos de negócio. Este consistiu no principal tema do congresso. A questão mantém-se: como fazer do ciberjornalismo uma actividade rentável? A resposta não foi dada, mas todos (ou quase todos) concordaram que (cá está) é nos conteúdos jornalísticos que ela reside. Para se pagar por alguma coisa, é preciso que essa coisa valha mesmo a pena ser paga. Ora, como foi vincado, os sites reproduzem quase todos as mesmas notícias (homogeneização) e por isso não valerá a pena pensar em modelos que impliquem pagamento por parte dos utilizadores enquanto isso não for modificado.
- CGU: as redes sociais são a nova aposta do jornalismo online. Uma nova aposta ou uma nova moda? A questão foi transversal a várias intervenções e abordada de diversos modos: enquanto parte integrante de um modelo de negócio; enquanto modo de disseminação da informação ou enquanto mecanismo de participação. É neste último aspecto que se atribui importância aos conteúdos gerados pelo utilizador (CGU) como forma de participação, partilha e identificação. Falta, como vários intervenientes sublinharam, maior maturidade dos cibermeios para receberem esses mesmos conteúdos evitando a sua guetização (Marcos Palacios) que significa que os ciberjornais permitem comentar, participar com conteúdos nos sites, mas apenas num espaço próprio, separado das notícias. É preciso integrar, defendeu-se.
Uma outra nota para a atribuição dos prémios de ciberjornalismo que teve no Jornal de Notícias e na Renascença os grandes vencedores. Ao site da emissora católica foi mesmo atribuído o prémio de Excelência Geral em Ciberjornalismo. Um reconhecimento, a meu ver, justíssimo, já que me parece ser um dos melhores sites de informação em Portugal e seguramente o melhor no campo da rádio.
Uma nota final para o livro de Hélder Bastos Origens e Evolução do Ciberjornalismo em Portugal apresentado no decorrer do congresso e no qual se fazem diversas referências à rádio portuguesa na Internet.
- Conteúdos: Quando se fala em ciberjornalismo tende-se para um excessivo enfoque no modo como o jornalismo está a aproveitar as potencialidades da Internet, deixando muitas vezes de parte o modo como o faz. Ou seja, olha-se sobretudo para a tecnologia disponível e para o uso que o jornalismo pode fazer dela, mas numa perspectiva meramente técnica: tem vídeos?, tem sons?, tem fotografias?, etc. A preocupação tem sido menor no que diz respeito aos conteúdos: faz sentido ter um vídeo sobre este acontecimento? Este som acrescenta algo de novo? Neste congresso vincou-se por diversas vezes a necessidade de se olhar sobretudo para o essencial e menos para o acessório, sendo que o essencial são os conteúdos.
- Incerteza: nos modelos de negócio. Este consistiu no principal tema do congresso. A questão mantém-se: como fazer do ciberjornalismo uma actividade rentável? A resposta não foi dada, mas todos (ou quase todos) concordaram que (cá está) é nos conteúdos jornalísticos que ela reside. Para se pagar por alguma coisa, é preciso que essa coisa valha mesmo a pena ser paga. Ora, como foi vincado, os sites reproduzem quase todos as mesmas notícias (homogeneização) e por isso não valerá a pena pensar em modelos que impliquem pagamento por parte dos utilizadores enquanto isso não for modificado.
- CGU: as redes sociais são a nova aposta do jornalismo online. Uma nova aposta ou uma nova moda? A questão foi transversal a várias intervenções e abordada de diversos modos: enquanto parte integrante de um modelo de negócio; enquanto modo de disseminação da informação ou enquanto mecanismo de participação. É neste último aspecto que se atribui importância aos conteúdos gerados pelo utilizador (CGU) como forma de participação, partilha e identificação. Falta, como vários intervenientes sublinharam, maior maturidade dos cibermeios para receberem esses mesmos conteúdos evitando a sua guetização (Marcos Palacios) que significa que os ciberjornais permitem comentar, participar com conteúdos nos sites, mas apenas num espaço próprio, separado das notícias. É preciso integrar, defendeu-se.
Uma outra nota para a atribuição dos prémios de ciberjornalismo que teve no Jornal de Notícias e na Renascença os grandes vencedores. Ao site da emissora católica foi mesmo atribuído o prémio de Excelência Geral em Ciberjornalismo. Um reconhecimento, a meu ver, justíssimo, já que me parece ser um dos melhores sites de informação em Portugal e seguramente o melhor no campo da rádio.
Uma nota final para o livro de Hélder Bastos Origens e Evolução do Ciberjornalismo em Portugal apresentado no decorrer do congresso e no qual se fazem diversas referências à rádio portuguesa na Internet.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Leituras sobre rádio
Há vários textos sobre rádio recentemente disponibilizados e que aqui deixo como sugestão:
A revista Prisma.com acaba de lançar a sua 12ª edição que reúne algumas das comunicações apresentadas no II Congresso Internacional de Ciberjornalismo que decorre hoje e amanhã no Porto. Entre os artigos destaco dois:
O áudio nas notícias das ciber-rádios: do hipertexto ao hiper-áudio? de Isabel Reis
Usos e desusos da rádio informativa nas redes sociais - o caso da visita de Bento XVI, artigo do qual sou autor.
Na revista JJ do Clube de Jornalistas, Helena de Sousa Freitas assina uma entrevista conjunta aos provedores do audiovisual público, entre eles Adelino Gomes que ocupou o cargo na rádio pública. Na mesma edição, assino um artigo sobre a Conferência dos 75 anos da rádio pública em Portugal que se realizou em Outubro.
A revista Prisma.com acaba de lançar a sua 12ª edição que reúne algumas das comunicações apresentadas no II Congresso Internacional de Ciberjornalismo que decorre hoje e amanhã no Porto. Entre os artigos destaco dois:
O áudio nas notícias das ciber-rádios: do hipertexto ao hiper-áudio? de Isabel Reis
Usos e desusos da rádio informativa nas redes sociais - o caso da visita de Bento XVI, artigo do qual sou autor.
Na revista JJ do Clube de Jornalistas, Helena de Sousa Freitas assina uma entrevista conjunta aos provedores do audiovisual público, entre eles Adelino Gomes que ocupou o cargo na rádio pública. Na mesma edição, assino um artigo sobre a Conferência dos 75 anos da rádio pública em Portugal que se realizou em Outubro.
terça-feira, novembro 30, 2010
Congresso de Ciberjornalismo no Porto
Decorre nos dias 9 e 10 de Dezembro na Universidade do Porto o II Congresso Internacional de Ciberjornalismo, promovido pelo Observatório do Ciberjornalismo.
O evento contará com as presenças de, entre outros, Steve Doig, Marcos Palacios ou Elvira García de Torres.
Do conjunto de comunicações destaco as três que têm a rádio como tema de estudo:
O áudio nas notícias das ciber-rádios: do hipertexto ao hiper-áudio? – Isabel Reis
A influência da Internet no jornalismo radiofónico português - Helder Bastos / Helena Lima / Isabel Reis / Nuno Moutinho
Usos e desusos da rádio informativa nas redes sociais – o caso da visita de Bento XVI – da qual sou autor.
O evento contará com as presenças de, entre outros, Steve Doig, Marcos Palacios ou Elvira García de Torres.
Do conjunto de comunicações destaco as três que têm a rádio como tema de estudo:
O áudio nas notícias das ciber-rádios: do hipertexto ao hiper-áudio? – Isabel Reis
A influência da Internet no jornalismo radiofónico português - Helder Bastos / Helena Lima / Isabel Reis / Nuno Moutinho
Usos e desusos da rádio informativa nas redes sociais – o caso da visita de Bento XVI – da qual sou autor.
sábado, novembro 20, 2010
As rádios comunitárias no Reino Unido
O Ofcom acaba de disponibilizar um relatório sobre as rádios comunitárias no Reino Unido.
É um documento muito interessante que traça o estado da arte de um sector que desempenha um papel social muito relevante.
Até pelo facto de ser um cenário inexistente em Portugal, vale a pena espreitar o relatório.
O meu obrigado à Sónia pela dica!
É um documento muito interessante que traça o estado da arte de um sector que desempenha um papel social muito relevante.
Até pelo facto de ser um cenário inexistente em Portugal, vale a pena espreitar o relatório.
O meu obrigado à Sónia pela dica!
sexta-feira, novembro 19, 2010
A rádio na imprensa
A rádio está nos jornais. Coisa rara, por isso vale a pena o sublinhado:
As novas caras da rádio no JN.
Rádio Amália: "Todos imitam todos. Nós não" no DN
As novas caras da rádio no JN.
Rádio Amália: "Todos imitam todos. Nós não" no DN
terça-feira, novembro 16, 2010
Rádio Altitude com nova programação
Já aqui o referi por diversas vezes: a Rádio Altitude é do meu ponto de vista um bom exemplo do papel que as rádios locais podem ter no contexto português. Para além do olhar que frequentemente lança sobre as matérias informativas de proximidade, a Rádio Altitude continua a fazer uma aposta muito interessante na sua presença online: criou uma rede social própria e está presente no Facebook. Recentemente iniciou a sua grelha de programação que parece sublinhar esta linha de actuação.
sexta-feira, novembro 12, 2010
Rádio informativa e Internet
Revista de Estudos em Jornalismo e Mídia: A rádio informativa portuguesa na Internet - O estado da arte.
quarta-feira, novembro 10, 2010
A abundância dos media e a democracia
Do conjunto muito interessante de comunicações a que assisti no Seminário de Media, Jornalismo e Democracia destaco a ideia que foi transversal a algumas delas e que tem a ver com a perda de influência do jornalismo enquanto fonte de informação para os indivíduos sobre questões políticas.
Essa perda não tem tanto a ver com o papel que muitos atribuem actualmente à Internet e à emergência de formas de parajornalismo que de algum modo poderiam colocar em causa a utilidade do jornalismo enquanto dispositivo de abertura do mundo aos indivíduos.
O que o professor Thomas Patterson nos veio dizer, numa excelente comunicação, é que a abundância de meios de comunicação nem sempre se tem revelado como positivo para a democracia. O professor de Harvard deu o exemplo: antes da múltipla oferta de canais de televisão e da rádio em FM, havia uma hora em que as pessoas viam notícias na televisão, mas agora a essa mesma hora as pessoas têm muitas outras hipóteses. Ou seja, apesar de continuarmos a ver televisão e a ouvir rádio, os interesses têm-se deslocado mais para os programas de entretenimento e menos para os de informação.
Naturalmente que, apesar do entretenimento também poder ter um valor democrático, como fez questão de referir James Curran, a verdade é que se corre o risco de adquirir menos conhecimento sobre os acontecimentos públicos. Patterson referiu mesmo, relativamente ao caso Americano, que os norte-americanos estão cada vez menos informados sobre a política.
Por outro lado, diversas intervenções destacaram o papel do entretenimento na abordagem das questões políticas, não só em séries televisivas (como referiu Curran), como também em programas de humor (Ana Cabrera) que tratando os assuntos de um modo mais leve, acabam por fazer com que as pessoas falem dessas mesmas questões.
Para Patterson, os media noticiosos tendem cada vez mais para as soft news, abdicando de debates e de um tratamento mais aprofundado das temáticas.
Não é muito difícil identificarmos estes mesmos sintomas na rádio informativa portuguesa. Porque também ela desistiu do debate e da troca de ideias nos seus principais horários e porque começa a haver uma tendência para o tratamento da informação segundo uma lógica do entretenimento e até do humor (ex: Governo Sombra na TSF) e por fim, porque apesar da proliferação de rádios por todo o país, a verdade é que a aposta na informação é muito reduzida.
Leitura: Revista Media&Jornalismo que reúne as principais comunicações do Seminário.
Essa perda não tem tanto a ver com o papel que muitos atribuem actualmente à Internet e à emergência de formas de parajornalismo que de algum modo poderiam colocar em causa a utilidade do jornalismo enquanto dispositivo de abertura do mundo aos indivíduos.
O que o professor Thomas Patterson nos veio dizer, numa excelente comunicação, é que a abundância de meios de comunicação nem sempre se tem revelado como positivo para a democracia. O professor de Harvard deu o exemplo: antes da múltipla oferta de canais de televisão e da rádio em FM, havia uma hora em que as pessoas viam notícias na televisão, mas agora a essa mesma hora as pessoas têm muitas outras hipóteses. Ou seja, apesar de continuarmos a ver televisão e a ouvir rádio, os interesses têm-se deslocado mais para os programas de entretenimento e menos para os de informação.
Naturalmente que, apesar do entretenimento também poder ter um valor democrático, como fez questão de referir James Curran, a verdade é que se corre o risco de adquirir menos conhecimento sobre os acontecimentos públicos. Patterson referiu mesmo, relativamente ao caso Americano, que os norte-americanos estão cada vez menos informados sobre a política.
Por outro lado, diversas intervenções destacaram o papel do entretenimento na abordagem das questões políticas, não só em séries televisivas (como referiu Curran), como também em programas de humor (Ana Cabrera) que tratando os assuntos de um modo mais leve, acabam por fazer com que as pessoas falem dessas mesmas questões.
Para Patterson, os media noticiosos tendem cada vez mais para as soft news, abdicando de debates e de um tratamento mais aprofundado das temáticas.
Não é muito difícil identificarmos estes mesmos sintomas na rádio informativa portuguesa. Porque também ela desistiu do debate e da troca de ideias nos seus principais horários e porque começa a haver uma tendência para o tratamento da informação segundo uma lógica do entretenimento e até do humor (ex: Governo Sombra na TSF) e por fim, porque apesar da proliferação de rádios por todo o país, a verdade é que a aposta na informação é muito reduzida.
Leitura: Revista Media&Jornalismo que reúne as principais comunicações do Seminário.
domingo, novembro 07, 2010
Seminário de Jornalismo e Democracia
Decorre esta segunda e terça-feira o III Seminário Internacional de Jornalismo, Media e Democracia organizado pelo Centro de Investigação de Media e Jornalismo.
No evento participam como oradores referências na área dos estudos dos media e do jornalismo como Thomas Patterson, Dan Hallin ou Natalie Fenton.
Da lista de comunicações destaco as duas que têm a rádio como objecto de estudo. “O comentário do público e a distribuição editorial temática nos sites de rádio” da autoria de Helena Lima e Isabel e Reis e A cobertura radiofónica de campanhas eleitorais – do som ao multimédia de minha autoria.
O seminário decorre na FCSH da Universidade Nova de Lisboa.
O programa está aqui.
quarta-feira, novembro 03, 2010
Jornalismo e Internet
Está aqui a conclusão de uma série de artigos, que tenho vindo a acompanhar, sobre o jornalismo e as novas tecnologias.
sábado, outubro 30, 2010
Boas e más notícias para a rádio
Para ver dados muito interessantes sobre o consumo de rádio entre os jovens.
quarta-feira, outubro 27, 2010
Audiências e a alegada perda de ouvintes
Os números sobre as audiências da rádio dão-nos sempre uma ideia diferente daquela que se vai escutando. Por exemplo, no que diz respeito à perda de ouvintes.
Comparadas as 3ª vagas do Bareme Rádio da Marktest desde 2006, temos o seguinte:
2006 - 81.2% dos residentes no Continente com 15 e mais anos contactaram com este meio pelo menos uma vez durante a semana (período de sete dias) e 57.2% ouviram rádio na véspera.
2007 - 77.5% dos residentes no Continente com 15 e mais anos contactaram com este meio pelo menos uma vez durante a semana (período de sete dias) e 53.4% ouviram rádio na véspera.
2008 - 77.4% dos residentes no Continente com 15 e mais anos contactaram com este meio pelo menos uma vez durante a semana (período de sete dias) e 53.9% ouviram rádio na véspera.
2009 - 80.9% dos residentes no Continente com 15 e mais anos contactaram com este meio pelo menos uma vez durante a semana (período de sete dias) e 55.8% ouviram rádio na véspera.
2010 - 78.7% dos residentes no Continente com 15 e mais anos contactaram com este meio pelo menos uma vez durante a semana (período de sete dias) e 54.6% ouviram rádio na véspera.
Comparadas as 3ª vagas do Bareme Rádio da Marktest desde 2006, temos o seguinte:
2006 - 81.2% dos residentes no Continente com 15 e mais anos contactaram com este meio pelo menos uma vez durante a semana (período de sete dias) e 57.2% ouviram rádio na véspera.
2007 - 77.5% dos residentes no Continente com 15 e mais anos contactaram com este meio pelo menos uma vez durante a semana (período de sete dias) e 53.4% ouviram rádio na véspera.
2008 - 77.4% dos residentes no Continente com 15 e mais anos contactaram com este meio pelo menos uma vez durante a semana (período de sete dias) e 53.9% ouviram rádio na véspera.
2009 - 80.9% dos residentes no Continente com 15 e mais anos contactaram com este meio pelo menos uma vez durante a semana (período de sete dias) e 55.8% ouviram rádio na véspera.
2010 - 78.7% dos residentes no Continente com 15 e mais anos contactaram com este meio pelo menos uma vez durante a semana (período de sete dias) e 54.6% ouviram rádio na véspera.
sexta-feira, outubro 08, 2010
A rádio em Portugal e o seu Futuro
A Conferência sobre os 75 Anos da Rádio em Portugal, que decorreu esta quinta-feira em Lisboa, mostrou que o futuro da rádio continua a merecer as mais variadas previsões.
O evento, organizado pela RTP e pela Universidade Lusófona, contou com a participação de vários investigadores e profissionais do meio que, pelo menos num ponto, parecem convergir: o futuro da rádio existe e passará pela Internet. Já quanto aos modelos a seguir, é que as intervenções não coincidiram.
Gerd Leonhard, media futurologista, anunciou a tempestade para a rádio, que para construir moinhos de vento e não conchas (como referiu) terá que modificar o seu modelo comunicacional o que implica, a seu ver, olhar para as redes sociais e sobretudo para a Internet móvel. O telemóvel tem aqui um papel importante para o futuro da rádio. Uma ideia que me pareceu importante, e que mostra como os hábitos de consumo são altamente oscilantes quando se trata de novas tecnologias, é que, segundo Gerd, o download de músicas já não é o mais relevante, mas sim aceder a elas directamente a partir da Internet, através da criação de bookmarks.
Diferente, muito diferente, foi a intervenção de Mário Figueiredo, o novo Provedor da rádio pública. Na sua comunicação, olhou para o passado da rádio, acreditando que modelos como o de programas de autor, o predomínio do som e da estética radiofónica exclusivamente sonora, podem ser ainda armas que o meio poderá usar no futuro.
Os directores de informação das três principais rádios portuguesas com notícias e ainda Emídio Rangel acabaram por protagonizar o debate mais animado a propósito do futuro da informação na rádio.
As intervenções centralizaram-se naquilo que é hoje a relação entre a rádio dita tradicional e a sua presença online no que diz respeito à informação. A rádio é ainda dominante, pois as notícias dos sites são sobretudo as que já passaram na emissão, disse Paulo Baldaia, director da TSF; o consumo de rádio faz hoje parte de um leque variado de opções no campo dos média – ao mesmo tempo que estamos a trabalhar no computador também ouvimos rádio, vincou João Barreiros, director de Informação da Antena 1. Já Graça Franco, directora da Renascença, enfatizou o trabalho que a sua rádio já faz no site: infografias, directos em vídeo, jornal em pdf, sublinhando que a rádio é também tudo isto. Opinião que Emídio Rangel não partilhou, preferindo vincar as características genéticas do meio rádio (rapidez, imediatismo, etc) para referir que se trata de um média que por definição é informativo e que a Internet não tem capacidade para o substituir.
Numa Conferência sobre o Futuro da rádio, teríamos todos ganho com a participação da Média Capital e do sub-sector das rádios locais.
O evento, organizado pela RTP e pela Universidade Lusófona, contou com a participação de vários investigadores e profissionais do meio que, pelo menos num ponto, parecem convergir: o futuro da rádio existe e passará pela Internet. Já quanto aos modelos a seguir, é que as intervenções não coincidiram.
Gerd Leonhard, media futurologista, anunciou a tempestade para a rádio, que para construir moinhos de vento e não conchas (como referiu) terá que modificar o seu modelo comunicacional o que implica, a seu ver, olhar para as redes sociais e sobretudo para a Internet móvel. O telemóvel tem aqui um papel importante para o futuro da rádio. Uma ideia que me pareceu importante, e que mostra como os hábitos de consumo são altamente oscilantes quando se trata de novas tecnologias, é que, segundo Gerd, o download de músicas já não é o mais relevante, mas sim aceder a elas directamente a partir da Internet, através da criação de bookmarks.
Diferente, muito diferente, foi a intervenção de Mário Figueiredo, o novo Provedor da rádio pública. Na sua comunicação, olhou para o passado da rádio, acreditando que modelos como o de programas de autor, o predomínio do som e da estética radiofónica exclusivamente sonora, podem ser ainda armas que o meio poderá usar no futuro.
Os directores de informação das três principais rádios portuguesas com notícias e ainda Emídio Rangel acabaram por protagonizar o debate mais animado a propósito do futuro da informação na rádio.
As intervenções centralizaram-se naquilo que é hoje a relação entre a rádio dita tradicional e a sua presença online no que diz respeito à informação. A rádio é ainda dominante, pois as notícias dos sites são sobretudo as que já passaram na emissão, disse Paulo Baldaia, director da TSF; o consumo de rádio faz hoje parte de um leque variado de opções no campo dos média – ao mesmo tempo que estamos a trabalhar no computador também ouvimos rádio, vincou João Barreiros, director de Informação da Antena 1. Já Graça Franco, directora da Renascença, enfatizou o trabalho que a sua rádio já faz no site: infografias, directos em vídeo, jornal em pdf, sublinhando que a rádio é também tudo isto. Opinião que Emídio Rangel não partilhou, preferindo vincar as características genéticas do meio rádio (rapidez, imediatismo, etc) para referir que se trata de um média que por definição é informativo e que a Internet não tem capacidade para o substituir.
Numa Conferência sobre o Futuro da rádio, teríamos todos ganho com a participação da Média Capital e do sub-sector das rádios locais.
domingo, outubro 03, 2010
sexta-feira, outubro 01, 2010
Radiomorphosis
O Obercom acaba de disponibilizar um interessante relatório sobre os novos caminhos da rádio. De uma primeira leitura retiro uma das principais conclusões do trabalho:
"Neste relatório identificámos três sulcos por onde estão a fluir boa parte das experiências contemporâneas:
As possibilidades de explosão de segmentos são imensas, numa via de desenvolvimento que apelidámos de narrowcasting (a coexistência do analógico com o digital, a difusão da banda larga e a sofisticação dos terminais móveis de comunicação multiplicam a criação de oportunidades diversas de acesso à audiência ao mesmo tempo que reduz o custo conjunto de criação de ofertas diferenciadas);
- Outro perfil evolutivo é cada ouvinte escolher a sua emissão pessoal a partir de uma listagem de músicas o que vai construindo um perfil de dados que vai sendo usado para produzir novas sugestões ao seu consumo e estender as suas preferências
– chamámos Drone station a esta trajectória de futuro (a rádio transfigura-se numa página pessoal em interacção sonâmbula/semiautomática como o seu ouvinte-editor).
- Estes caminhos de transformação são complementados pelo paradigma cloud radio, já que a rádio se encastra num cada vez maior número de dispositivos para além do equipamento tradicional criando um ambiente onde o acesso à rádio é cada vez mais possível num crescente número de espaços e circunstâncias (a rádio não vai connosco, está onde estivermos)."
O relatório pode ser descarregado aqui.
"Neste relatório identificámos três sulcos por onde estão a fluir boa parte das experiências contemporâneas:
As possibilidades de explosão de segmentos são imensas, numa via de desenvolvimento que apelidámos de narrowcasting (a coexistência do analógico com o digital, a difusão da banda larga e a sofisticação dos terminais móveis de comunicação multiplicam a criação de oportunidades diversas de acesso à audiência ao mesmo tempo que reduz o custo conjunto de criação de ofertas diferenciadas);
- Outro perfil evolutivo é cada ouvinte escolher a sua emissão pessoal a partir de uma listagem de músicas o que vai construindo um perfil de dados que vai sendo usado para produzir novas sugestões ao seu consumo e estender as suas preferências
– chamámos Drone station a esta trajectória de futuro (a rádio transfigura-se numa página pessoal em interacção sonâmbula/semiautomática como o seu ouvinte-editor).
- Estes caminhos de transformação são complementados pelo paradigma cloud radio, já que a rádio se encastra num cada vez maior número de dispositivos para além do equipamento tradicional criando um ambiente onde o acesso à rádio é cada vez mais possível num crescente número de espaços e circunstâncias (a rádio não vai connosco, está onde estivermos)."
O relatório pode ser descarregado aqui.
quarta-feira, setembro 29, 2010
Em Nome do Ouvinte
O programa do novo provedor da RDP, Mário Figueiredo, estreou na passada sexta-feira e está agora disponível para escutar online.
quarta-feira, setembro 22, 2010
Conferência sobre o futuro da rádio
Para assinalar os 75 anos da Rádio Pública em Portugal, a RTP vai organizar no dia 7 de Outubro uma conferência Internacional sobre a "Rádio em Portugal e o seu Futuro", que decorrerá na Universidade Lusófona.
Do programa, destaco o painel destinado a debater o "Futuro da Informação na Rádio" que contará com as participações de João Barreiros, Director de Informação de Rádio da RTP; Graça Franco, Directora de Informação da Renascença; Paulo Baldaia, Director de Informação da TSF e Emídio Rangel.
Do programa, destaco o painel destinado a debater o "Futuro da Informação na Rádio" que contará com as participações de João Barreiros, Director de Informação de Rádio da RTP; Graça Franco, Directora de Informação da Renascença; Paulo Baldaia, Director de Informação da TSF e Emídio Rangel.
segunda-feira, setembro 20, 2010
Tese sobre rádios locais
É mais um contributo para o estudo das rádios locais portuguesas. Fica a ligação para a tese de mestrado da autoria de Maria José Teixeira Santana, com o título: As rádios locais no Norte de Portugal e na Galiza Dificuldades e desafios em ambos os lados da fronteira defendida na Universidade de Coimbra (2009).
sexta-feira, setembro 03, 2010
Cadeia de rádios locais
No regresso de outras ondas (que não as hertzianas), registo duas notas: a primeira que Nuno Domingues, uma das principais vozes da informação do Rádio Clube Português, estará agora na TSF. A outra nota retive-a do blogue Diário da Rádio e diz respeito a um projecto que começou a emitir recentemente. Trata-se da Cadeia Metropolitana de Rádios (CMR) que é constituída pelas rádios Lidador, Maia, 94.3, Voz de Santo Tirso, 98.4, Trofa, 107.8, Póvoa de Varzim, 89.0 e Aveiro FM, 96.5. A CMR vai emitir 13 horas de emissão em cadeia e 9 horas de emissão local, com a produção própria de sete noticiários locais / regionais, além de uma atenção especial ao desporto e à economia. A CMR também está online .
Estranhamente, há poucos projectos semelhantes a este entre as rádios locais portuguesas. Face às dificuldades crónicas que atravessam, seria uma excelente forma de gerar sinergias entre elas, continuando a oferecer informação e programação genuinamente locais.
Saúdo, por isso, este projecto.
Estranhamente, há poucos projectos semelhantes a este entre as rádios locais portuguesas. Face às dificuldades crónicas que atravessam, seria uma excelente forma de gerar sinergias entre elas, continuando a oferecer informação e programação genuinamente locais.
Saúdo, por isso, este projecto.
quarta-feira, agosto 11, 2010
quarta-feira, agosto 04, 2010
Sobre o jornalismo desportivo
Quando penso em jornalismo desportivo não posso deixar de notar como são estranhos os critérios de noticiabilidade. Neste regresso às lides do futebol época 2010-2011 houve um jogo, um único jogo que teve verdadeiramente interesse desportivo - Celtic-Braga. No entanto, o destaque que lhe foi dado foi quase residual, rádios incluídas.
Em Portugal, um jogo do Benfica, Sporting ou FC Porto "a feijões" têm invariavelmente maior destaque do que qualquer outro encontro que envolva outro clube, mesmo que seja do 2º classificado do campeonato português, que seja para a Liga dos Campeões e contra um dos maiores clubes de futebol da Europa.
O jornalismo desportivo português tem os seus valores-notícia, mas o interesse não é seguramente um deles.
Em Portugal, um jogo do Benfica, Sporting ou FC Porto "a feijões" têm invariavelmente maior destaque do que qualquer outro encontro que envolva outro clube, mesmo que seja do 2º classificado do campeonato português, que seja para a Liga dos Campeões e contra um dos maiores clubes de futebol da Europa.
O jornalismo desportivo português tem os seus valores-notícia, mas o interesse não é seguramente um deles.
75 anos de rádio pública
A Antena 1 dedica esta quarta-feira 12 horas de emissão destinadas a assinalar 75 anos de rádio pública em Portugal. Para além da emissão radiofónica, a programação especial pode ser acompanhada no site e na página do facebook.
Esta emissão é o corolário de uma série de rubricas assinadas por José Nuno Martins e que trazem à antena momentos da história da rádio pública portuguesa.
Esta emissão é o corolário de uma série de rubricas assinadas por José Nuno Martins e que trazem à antena momentos da história da rádio pública portuguesa.
sexta-feira, julho 30, 2010
Rádio Altitude
A Rádio Altitude completou 62 anos de vida.
Os meus parabéns para a rádio local portuguesa mais antiga.
O meu sublinhado vai para o trabalho que tem vindo a ser feito pelos responsáveis da emissora no que diz respeito às plataformas digitais. Para além de uma rede social própria, a Rádio Altitude tem aberto a discussão aos ouvintes sobre o seu próprio trabalho, abrindo espaço para que estes sugiram programas e apontem falhas na programação.
Numa altura em que se fala tanto numa participação mais activa dos cidadãos, participação essa motivada pelo uso das novas tecnologias, não pode deixar de merecer um sublinhado especial esta abertura da Rádio Altitude.
Os meus parabéns para a rádio local portuguesa mais antiga.
O meu sublinhado vai para o trabalho que tem vindo a ser feito pelos responsáveis da emissora no que diz respeito às plataformas digitais. Para além de uma rede social própria, a Rádio Altitude tem aberto a discussão aos ouvintes sobre o seu próprio trabalho, abrindo espaço para que estes sugiram programas e apontem falhas na programação.
Numa altura em que se fala tanto numa participação mais activa dos cidadãos, participação essa motivada pelo uso das novas tecnologias, não pode deixar de merecer um sublinhado especial esta abertura da Rádio Altitude.
terça-feira, julho 20, 2010
quarta-feira, julho 14, 2010
Ascensão e queda do Rádio Clube
Rádio Clube aposta forte nas notícias
Em meados de Janeiro, a Rádio Clube Português (RCP), da Media Capital Rádios (MCR), vai passar a ser uma rádio-notícias, na linha do que a TSF já faz, apurou o JN.
Para tal estão a ser contratados jornalistas (alguns oriundos do jornal Público) e editores, estando já em obras as instalações daquela rádio na Rua Sampaio e Pina, em Lisboa, assim como também estão a ser totalmente reformulados os sistemas informáticos de edição e montagem.
(JN, 5 de Outubro de 2006)
Rádio Clube comemora 75 anos
O director começou por reforçar a ideia de que o Rádio Clube será uma rádio "generalista, mas com muita informação". A estação terá a partir do início do próximo ano, "um grande programa da manhã" que Osório classificou como sendo "um programa jornalístico, com debate e polémica".
No decorrer do programa comemorativo dos 75 anos de vida do RCP, o director da estação não quis, contudo, avançar com o nome de quem vai ser o coordenador das manhãs da estação. "Será uma figura de referência no jornalismo".
(Rádio e Jornalismo, 22 de Novembro de 2006).
Mais sobre o Rádio Clube
No programa Clube de Jornalistas, Luís Osório, director da estação, para além de ter adiantado o nome do pivot das manhãs informativas, João Adelino Faria, que será também director-adjunto, anunciou que já foi contratado outro jornalista para as noites, que Osório pretende que sejam "um espaço nobre e de culto na rádio em Portugal".
(Blogue Rádio e Jornalismo, 7 de Dezembro de 2006)
… foi desta
A nova programação do Rádio Clube arrancou hoje.
Tenho estado a ouvir desde as 9h30 da manhã. Num primeiro dia noto uma manhã dinâmica, com debate, pontos de vista (embora com as vozes de sempre) e opinião.
O tema do dia no Rádio Clube não surpreende, a um dia do início da campanha para o referendo ao aborto. Trataram o tema com a realização de um inquérito aos deputados e com isso quiseram marcar a agenda. A reportagem “Uma viagem a Badajoz para abortar” serviu de fio condutor a uma série de debates.
(Blogue Rádio e Jornalismo, 29 de Janeiro de 2007)
O Rádio Clube, um ano depois
A mais-valia – As manhãs. São dinâmicas e informativas e que ficaram a ganhar com a entrada de Ana Bernardino. João Adelino Faria fica mais ‘solto’ para fazer o que realmente sabe fazer muito bem: conversar e entrevistar. As manhãs do Rádio Clube oferecem realmente uma agenda diferente da concorrência. Não vale a pena discutir se marcam ou não a agenda dos outros media, mas possibilitam outros olhares e isso, parece-me, é positivo.
As manhãs do Rádio Clube têm ainda um bónus: uma revista da imprensa internacional.
O Minuto-a-Minuto está centralizado na figura de João Adelino Faria, mas seria injusto não destacar o excelente papel desempenhado diariamente por Nuno Domingues.
A desilusão – As Noites. Luís Osório chegou a dizer que pretendia que as noites fossem um “espaço nobre e de culto na rádio em Portugal". Tem razão. Esperava-se (espera eu, pelo menos) que ele oferecesse esse novo dinamismo. Não me parece que tal suceda. É verdade que as noites na rádio não interessam a quem gere a rádio. Não dá lucro. A televisão é uma forte concorrente. O horário radiofónico das 20 horas não é aliciante, mas faz mesmo falta um programa de informação que organize a velocidade do dia radiofónico. Só encontro isso na Renascença. O Rádio Clube oferece-nos, no fundo, uma escuta renovada da Bancada Central.
(Blogue Rádio e Jornalismo, 29 de Janeiro de 2008)
Reunião dá lugar a discurso no RCP
João Adelino Faria, subdirector de Informação, apesar de estar de férias, esteve durante alguns minutos na rádio para conversar com Luís Osório. Mas o ex-pivô da SIC Notícias, que se prepara para trocar o RCP pela RTP-N, não assistiu ao discurso do director. 'Entrou e saiu cinco minutos depois', diz ao nosso jornal fonte próxima. O director de Informação, Artur Cassiano, e a jornalista Ana Cristina Gaspar serão os próximos a abandonar o RCP, tal como o CM revelou na edição de ontem. Recentemente, Ana Sousa Dias, Alexandra Ferreira e Isilda Félix saíram da estação por 'estarem saturados'.
As rádios da Media Capital, segundo o relatório e contas apresentado esta semana à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, quase duplicaram os prejuízos em relação ao ano passado.
(CM, 17 de Julho de 2008)
Director do Rádio Clube Português afastado pela administração
O director do Rádio Clube Português, Luís Osório, deixa amanhã o cargo, depois de ter sido afastado pela administração da rádio na sequência de uma “redefinição dos objectivos” do grupo que a detém.
(Público, 27 de Julho de 2009)
Vítor Moura assume direcção do Rádio Clube
Vitor Moura, jornalista do Rádio Clube, onde editava o Grande Jornal, o jornal alargado da hora de almoço, assume a partir de hoje a direcção do Rádio Clube. A estação da Media Capital rádios estava sem director desde segunda-feira depois da saída de Luís Osório, fundador do projecto com dois anos e meio.
(Público, 29 de Julho de 2009)
Rádio Clube Português com nova grelha
A partir da próxima segunda-feira o Rádio Clube Português RCP vai ter no ar uma nova grelha. Esta pretende dar forma a um “upgrade do conceito”, embora se mantenha uma “rádio de palavra, muito focada na informação”, explica Vítor Moura, director da estação desde o final de Julho
(Meios&Publicidade, 9 de Outubro de 2009)
Rádio Clube Português vai fechar
O Rádio Clube Português, do grupo Media Capital Rádios (MCR), vai fechar domingo e a decisão foi comunicada hoje aos colaboradores, apurou o PÚBLICO. Fonte do grupo confirmou que “o produto Rádio Clube Português vai ser descontinuado”.
(Público, 8 de Julho de 2010)
sexta-feira, julho 09, 2010
Ainda o Rádio Clube
Na página do Rádio Clube no Facebook lê-se: O Rádio Clube Português, tal como é hoje, desaparece este domingo, às 23h59. A Direcção e a Equipa agradecem a fidelidade, o apoio e o entusiasmo dos milhares ouvintes que nos acompanharam ao longo destes anos, todos os dias, de manhã à noite. A Rádio foi, é e será sempre um imenso Rádio Clube.
Como comecei por referir, o desfecho deste curto reaparecimento do Rádio Clube não surpreende. Desde o início que o projecto levantava dúvidas. Pela ambição pouco realista, com a contratação de profissionais de renome; pela fasquia das audiências colocada a um nível muito elevado; pelo modelo adoptado pouco adequado à realidade portuguesa.
O resultado começou a ver-se pouco tempo depois: saída dos principais nomes (jornalistas e comentadores), audiências muito longe do discurso inicial.
As remodelações na grelha de programas indiciaram que o caminho afinal não era o de uma rádio de palavra, mas sim de música. Depois os despedimentos de jornalistas e outros profissionais e a passagem para uma frequência local foram sinais evidentes de que o que acabou por suceder era inevitável.
O que fica de tudo isto é o trabalho de bons jornalistas que aqui e ali conseguiram colocar no ar algum refrescamento da informação radiofónica, ainda que ficando longe da prometida agenda alternativa (que convenhamos é difícil de concretizar, pois não depende de projectos isolados, a questão é muito mais profunda).
Recordo o Minuto-a-Minuto como um dos melhores momentos deste curto Rádio Clube.
No final ficam dois lamentos:
O primeiro para os 36 profissionais que perderão o seu emprego e o segundo para o facto do principal grupo de rádios português ainda não ter encontrado a fórmula para fazer uma aposta firme e sólida no jornalismo radiofónico, que poderia passar por uma convergência de grupo.
Como comecei por referir, o desfecho deste curto reaparecimento do Rádio Clube não surpreende. Desde o início que o projecto levantava dúvidas. Pela ambição pouco realista, com a contratação de profissionais de renome; pela fasquia das audiências colocada a um nível muito elevado; pelo modelo adoptado pouco adequado à realidade portuguesa.
O resultado começou a ver-se pouco tempo depois: saída dos principais nomes (jornalistas e comentadores), audiências muito longe do discurso inicial.
As remodelações na grelha de programas indiciaram que o caminho afinal não era o de uma rádio de palavra, mas sim de música. Depois os despedimentos de jornalistas e outros profissionais e a passagem para uma frequência local foram sinais evidentes de que o que acabou por suceder era inevitável.
O que fica de tudo isto é o trabalho de bons jornalistas que aqui e ali conseguiram colocar no ar algum refrescamento da informação radiofónica, ainda que ficando longe da prometida agenda alternativa (que convenhamos é difícil de concretizar, pois não depende de projectos isolados, a questão é muito mais profunda).
Recordo o Minuto-a-Minuto como um dos melhores momentos deste curto Rádio Clube.
No final ficam dois lamentos:
O primeiro para os 36 profissionais que perderão o seu emprego e o segundo para o facto do principal grupo de rádios português ainda não ter encontrado a fórmula para fazer uma aposta firme e sólida no jornalismo radiofónico, que poderia passar por uma convergência de grupo.
quinta-feira, julho 08, 2010
Rádio Clube vai encerrar
Não é que surpreenda, mas a rapidez de execução causa alguma perplexidade. Segundo o Jornal Público, o Rádio Clube vai encerrar já no domingo e passar a emitir de "forma descontinuada" a partir do dia 12.
O grupo irá proceder à "reorganização de toda a estrutura" - o que "irá implicar a rescisão com 36 colaboradores no total" -, ou seja, a frequência onde a estação era emitida irá manter-se mas, a partir de dia 12, contará com "um novo formato com três noticiários ao longo do dia, sendo o resto do período preenchido com música dos anos 60 e 70".
O grupo irá proceder à "reorganização de toda a estrutura" - o que "irá implicar a rescisão com 36 colaboradores no total" -, ou seja, a frequência onde a estação era emitida irá manter-se mas, a partir de dia 12, contará com "um novo formato com três noticiários ao longo do dia, sendo o resto do período preenchido com música dos anos 60 e 70".
quinta-feira, julho 01, 2010
quarta-feira, junho 09, 2010
Novo provedor da RDP
Mário Figueiredo será o novo Provedor do Ouvinte da RDP, sucedendo a Adelino Gomes que terminou o seu primeiro e único mandato.
Mário Figueiredo é uma excelente escolha. O novo provedor tem no curriculum uma longa experiência enquanto profissional da rádio (e também da televisão) bem como de ensino na área da comunicação.
Mário Figueiredo é uma excelente escolha. O novo provedor tem no curriculum uma longa experiência enquanto profissional da rádio (e também da televisão) bem como de ensino na área da comunicação.
terça-feira, junho 08, 2010
Proposta de nova Lei da Rádio aprovada em Conselho de Ministros
Do site do Conselho de Ministros retiro este texto sobre a aprovação da proposta da nova Lei da Rádio aprovada em reunião de 8 de Junho. O novo articulado toca sobretudo nas questões da titularidade, propriedade das empresas de radiodifusão e emissão em cadeia.
Proposta de Lei que aprova a Lei da Rádio, revogando a Lei n.º 4/2001, de 23 de Fevereiro
Esta Proposta de Lei, a submeter à Assembleia da República, consiste na criação de condições legais para o desenvolvimento de projectos radiofónicos estruturados e economicamente viáveis, através, entre outros aspectos, da redefinição das regras vigentes sobre a transparência da propriedade e sobre as restrições à titularidade dos operadores radiofónicos, assim como da permissão de formas de colaboração entre operadores de rádio que potenciem o reforço do profissionalismo e a obtenção de ganhos de escala.
São, ainda, definidos critérios para a transparência da propriedade, sujeitando a publicitação nos sítios electrónicos das rádios – ou, supletivamente, a comunicação à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) - a identificação da titularidade e as alterações significativas no capital dos respectivos operadores, bem como a composição dos seus órgãos de gestão e a identidade dos seus directores.
Em matéria de restrições à propriedade das rádios, abandona-se a rigidez do limite à participação de cada pessoa singular ou colectiva em mais de cinco operadores de rádio na totalidade do território nacional. Esta previsão é substituída por um limite de 10% sobre o total das licenças existentes, mais realista e conforme ao desiderato de fomentar o profissionalismo no sector.
No que toca à colaboração entre operadores e projectos de rádio, é alargada a possibilidade de funcionamento de cadeias parciais entre serviços de programas locais ou regionais que apresentem a mesma tipologia (generalistas ou temáticos). Nestas parcerias, as rádios têm de garantir, entre as sete e as 24 horas, seis horas diárias de programação própria que promova os elementos característicos das culturas locais.
É, ainda, abandonada a regra da intransmissibilidade das licenças ou autorizações para o exercício da actividade de rádio de âmbito local, que poderão ser transmitidas juntamente com a universalidade de bens, direitos e obrigações, incluindo as de natureza laboral, afecta ao respectivo serviço de programas, precedendo autorização da ERC, quando se demonstre o benefício daí resultante para a continuidade do projecto aprovado.
Em matéria de prazos das licenças ou autorizações para o exercício da actividade de rádio, é alargada de 10 para 15 anos a sua duração, harmonizando o prazo dos títulos habilitadores da competência da ERC com o prazo dos direitos de utilização de frequências atribuídos pela Anacom.
Com esta Proposta de Lei clarifica-se, também, o regime da responsabilidade pelos conteúdos informativos dos serviços de programas de rádio, de modo a assegurar a independência e autonomia das direcções de informação e dos jornalistas.
São ainda clarificadas as finalidades e as obrigações dos operadores e dos serviços de programas radiofónicos, assim como as condições do exercício do serviço público de rádio. Em relação ao serviço público, as suas obrigações são reforçadas, prevendo-se formas de acompanhamento e fiscalização eficazes do cumprimento do respectivo contrato de concessão, ao mesmo tempo que se assegura o seu financiamento de acordo com estritos critérios de necessidade, adequação e proporcionalidade.
Proposta de Lei que aprova a Lei da Rádio, revogando a Lei n.º 4/2001, de 23 de Fevereiro
Esta Proposta de Lei, a submeter à Assembleia da República, consiste na criação de condições legais para o desenvolvimento de projectos radiofónicos estruturados e economicamente viáveis, através, entre outros aspectos, da redefinição das regras vigentes sobre a transparência da propriedade e sobre as restrições à titularidade dos operadores radiofónicos, assim como da permissão de formas de colaboração entre operadores de rádio que potenciem o reforço do profissionalismo e a obtenção de ganhos de escala.
São, ainda, definidos critérios para a transparência da propriedade, sujeitando a publicitação nos sítios electrónicos das rádios – ou, supletivamente, a comunicação à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) - a identificação da titularidade e as alterações significativas no capital dos respectivos operadores, bem como a composição dos seus órgãos de gestão e a identidade dos seus directores.
Em matéria de restrições à propriedade das rádios, abandona-se a rigidez do limite à participação de cada pessoa singular ou colectiva em mais de cinco operadores de rádio na totalidade do território nacional. Esta previsão é substituída por um limite de 10% sobre o total das licenças existentes, mais realista e conforme ao desiderato de fomentar o profissionalismo no sector.
No que toca à colaboração entre operadores e projectos de rádio, é alargada a possibilidade de funcionamento de cadeias parciais entre serviços de programas locais ou regionais que apresentem a mesma tipologia (generalistas ou temáticos). Nestas parcerias, as rádios têm de garantir, entre as sete e as 24 horas, seis horas diárias de programação própria que promova os elementos característicos das culturas locais.
É, ainda, abandonada a regra da intransmissibilidade das licenças ou autorizações para o exercício da actividade de rádio de âmbito local, que poderão ser transmitidas juntamente com a universalidade de bens, direitos e obrigações, incluindo as de natureza laboral, afecta ao respectivo serviço de programas, precedendo autorização da ERC, quando se demonstre o benefício daí resultante para a continuidade do projecto aprovado.
Em matéria de prazos das licenças ou autorizações para o exercício da actividade de rádio, é alargada de 10 para 15 anos a sua duração, harmonizando o prazo dos títulos habilitadores da competência da ERC com o prazo dos direitos de utilização de frequências atribuídos pela Anacom.
Com esta Proposta de Lei clarifica-se, também, o regime da responsabilidade pelos conteúdos informativos dos serviços de programas de rádio, de modo a assegurar a independência e autonomia das direcções de informação e dos jornalistas.
São ainda clarificadas as finalidades e as obrigações dos operadores e dos serviços de programas radiofónicos, assim como as condições do exercício do serviço público de rádio. Em relação ao serviço público, as suas obrigações são reforçadas, prevendo-se formas de acompanhamento e fiscalização eficazes do cumprimento do respectivo contrato de concessão, ao mesmo tempo que se assegura o seu financiamento de acordo com estritos critérios de necessidade, adequação e proporcionalidade.
Fernando Alves
Os meus parabéns a Fernando Alves que será condecorado pelo Presidente da República no Dia de Portugal.
É, sem dúvida, um dos maiores jornalistas da rádio portuguesa.
É, sem dúvida, um dos maiores jornalistas da rádio portuguesa.
terça-feira, junho 01, 2010
Webrádios e jornalismo
Webrádios e jornalismo parecem andar de costas voltadas. O cenário português oferece-nos um conjunto de rádios exclusivamente online, mas que se dedicam à programação musical. Faltam as de informação.
Porque são raras fica esta: Voz Desportiva, que como o próprio nome indica dedica-se à informação desportiva. Pena que para lhe aceder seja necessário utilizar o Internet Explorer (o Mozilla costuma dar erro).
Porque são raras fica esta: Voz Desportiva, que como o próprio nome indica dedica-se à informação desportiva. Pena que para lhe aceder seja necessário utilizar o Internet Explorer (o Mozilla costuma dar erro).
sexta-feira, maio 28, 2010
Quando o exclusivo se sobrepõe ao interesse
É motivo para pensarmos quando o exclusivo se sobrepõe ao interesse e novidade de um acontecimento.
O jornal de Desporto das 12h30 na Antena 1 abriu com veemência e repetido entusiasmo com a declaração perfeitamente esperada e normal num treinador de futebol português afirmando que "gostaria de treinar a selecção portuguesa".
O que é que estas declarações têm de especial para justificarem um tal destaque, mesmo num jornal temático? Só mesmo o facto de serem um exclusivo da estação que as emitiu. Bem vistas as coisas, se a pergunta for feita a qualquer treinador de futebol português, a resposta será inevitavelmente sempre a mesma. A notícia existe quando um deles disser que jamais quererá treinar a selecção de Portugal.
Mas quem ouviu o início do Jornal de Desporto ficou mesmo convencido que o acontecimento era importante!
A revelação está aqui.
O jornal de Desporto das 12h30 na Antena 1 abriu com veemência e repetido entusiasmo com a declaração perfeitamente esperada e normal num treinador de futebol português afirmando que "gostaria de treinar a selecção portuguesa".
O que é que estas declarações têm de especial para justificarem um tal destaque, mesmo num jornal temático? Só mesmo o facto de serem um exclusivo da estação que as emitiu. Bem vistas as coisas, se a pergunta for feita a qualquer treinador de futebol português, a resposta será inevitavelmente sempre a mesma. A notícia existe quando um deles disser que jamais quererá treinar a selecção de Portugal.
Mas quem ouviu o início do Jornal de Desporto ficou mesmo convencido que o acontecimento era importante!
A revelação está aqui.
Um prémio para o jornalismo local
Mais um prémio para a rádio.
Desta vez para uma rádio local, coisa rara, e por isso merece um sublinhado especial.
O prémio é do Parlamento Europeu que distinguiu Sónia Sousa, da rádio Antena Minho, pelo trabalho que efectuou com o eurodeputado José Manuel Fernandes.
Desta vez para uma rádio local, coisa rara, e por isso merece um sublinhado especial.
O prémio é do Parlamento Europeu que distinguiu Sónia Sousa, da rádio Antena Minho, pelo trabalho que efectuou com o eurodeputado José Manuel Fernandes.
quarta-feira, maio 26, 2010
TSF vence prémio
A equipa de desporto da TSF recebeu a distinção do Clube Nacional de Imprensa Desportiva para a área da rádio.
segunda-feira, maio 24, 2010
Jornalismo e redes sociais
Um artigo que merece uma leitura por parte de todos os que se interessam pela relação entre jornalismo e redes sociais.
Facebook - una Nueva Narrativa Informativa
Facebook - una Nueva Narrativa Informativa
sexta-feira, maio 21, 2010
sexta-feira, maio 14, 2010
A cobertura da visita de Bento XVI - 4 questões
Terminada a visita de Bento XVI a Portugal, sobram as perguntas de sempre relativamente à forma como os média, e neste caso a rádio, fazem a cobertura jornalística deste tipo de acontecimentos.
- Não terão as rádios exagerado no tempo que dedicaram à cobertura em directo do evento, interrompendo durante quatro dias e várias vezes ao dia a sua programação normal?
- Não terão os jornalistas exagerado na emoção posta em muitos dos relatos feitos a partir dos locais por onde o Papa passou? (Esta manhã ouvia-se na rádio de serviço público: "Tudo neste momento à espera do momento crucial" - o momento crucial era apenas que o helicóptero levantasse voo para transportar Bento XVI de Fátima para o Porto)
- Não terá ficado trabalho por fazer no que respeita ao tratamento/debate de alguns dos assuntos e temas que inquietam os próprios católicos?
- Não terão os média exagerado na forma como se associaram às cerimónias?
E depois da visita Papal, as baterias já estão apontadas para a selecção nacional de futebol...
- Não terão as rádios exagerado no tempo que dedicaram à cobertura em directo do evento, interrompendo durante quatro dias e várias vezes ao dia a sua programação normal?
- Não terão os jornalistas exagerado na emoção posta em muitos dos relatos feitos a partir dos locais por onde o Papa passou? (Esta manhã ouvia-se na rádio de serviço público: "Tudo neste momento à espera do momento crucial" - o momento crucial era apenas que o helicóptero levantasse voo para transportar Bento XVI de Fátima para o Porto)
- Não terá ficado trabalho por fazer no que respeita ao tratamento/debate de alguns dos assuntos e temas que inquietam os próprios católicos?
- Não terão os média exagerado na forma como se associaram às cerimónias?
E depois da visita Papal, as baterias já estão apontadas para a selecção nacional de futebol...
quinta-feira, maio 13, 2010
O futuro das notícias
São leituras indispensáveis para quem se interessa pelo tema.
Autores como Herbert Gans, Mitchell Stephens ou Michael Schudson escrevem sobre o futuro das notícias.
Via: Jornalismo e Comunicação.
Autores como Herbert Gans, Mitchell Stephens ou Michael Schudson escrevem sobre o futuro das notícias.
Via: Jornalismo e Comunicação.
quarta-feira, maio 12, 2010
O Papa nas rádios
As principais rádios de informação portuguesas têm acompanhado, como é natural, a visita de Bento XVI a Portugal.
A cobertura tem sido (e certamente continuará a ser) muito intensiva, implicando alterações na emissão normal das rádios para dar lugar a emissões especiais com o objectivo de acompanhar em directo a visita papal.
Renascença, Antena 1 e TSF adoptaram algumas estratégias formais semelhantes:repórteres distribuídos pelos principais pontos de Lisboa por onde o Papa passou ontem, debate em estúdio com convidados que comentam as intervenções do Papa e reflectem sobre temas relacionados com a Igreja Católica. Neste aspecto, a TSF mostrou-se mais irreverente com a introdução de temas que não geram consenso(ordenação das mulheres, aborto, pedofilia).
No acompanhamento online, RR, TSF e Antena 1 criaram páginas dedicadas, mas merece um sublinhado especial a cobertura que a Renascença está a fazer.
A emissora católica aproveita a visita papal para dar um passo mais na sua estratégia multimédia cada vez mais vincada no seu site. Em rr.pt é possível encontrar um alargado número de vídeos sobre os vários acontecimentos da visita de Bento XVI, para além da edição especial do jornal em pdf Página 1.
Mas o que merece um olhar mais atento é a cobertura da visita do Papa que podemos acompanhar no site da Renascença.
A cobertura tem sido (e certamente continuará a ser) muito intensiva, implicando alterações na emissão normal das rádios para dar lugar a emissões especiais com o objectivo de acompanhar em directo a visita papal.
Renascença, Antena 1 e TSF adoptaram algumas estratégias formais semelhantes:repórteres distribuídos pelos principais pontos de Lisboa por onde o Papa passou ontem, debate em estúdio com convidados que comentam as intervenções do Papa e reflectem sobre temas relacionados com a Igreja Católica. Neste aspecto, a TSF mostrou-se mais irreverente com a introdução de temas que não geram consenso(ordenação das mulheres, aborto, pedofilia).
No acompanhamento online, RR, TSF e Antena 1 criaram páginas dedicadas, mas merece um sublinhado especial a cobertura que a Renascença está a fazer.
A emissora católica aproveita a visita papal para dar um passo mais na sua estratégia multimédia cada vez mais vincada no seu site. Em rr.pt é possível encontrar um alargado número de vídeos sobre os vários acontecimentos da visita de Bento XVI, para além da edição especial do jornal em pdf Página 1.
Mas o que merece um olhar mais atento é a cobertura da visita do Papa que podemos acompanhar no site da Renascença.
segunda-feira, maio 10, 2010
quarta-feira, maio 05, 2010
Sobre o jornalismo e a tecnologia
Um dos problemas do discurso sobre o jornalismo e a convivência entre meios tradicionais e digitais é que, nesta fase da migração, domina a ideia que os primeiros serão destruídos de forma automática e rápida pelos segundos, quando deveríamos estar todos preocupados em saber como preparar uma transição que certamente ocorrerá, mas que será, necessariamente, mais lenta que a própria evolução tecnológica.
Take television: who would have thought in the 1950s and 1960s that radio would still be a powerful technological platform several decades later? Imagine the argument: who would want only sound, when you could have both sound and vision?
Take television: who would have thought in the 1950s and 1960s that radio would still be a powerful technological platform several decades later? Imagine the argument: who would want only sound, when you could have both sound and vision?
terça-feira, maio 04, 2010
O mundo visto pelas redes sociais
É uma experiência que já tem um par de meses, mas que vale a pena conhecer (ou recordar). Cinco jornalistas de rádios francófonas decidiram fechar-se numa casa localizada em meio rural e ter acesso ao mundo das notícias apenas via Twitter e Facebook.
Durante aquele período foram actualizando um blogue com as suas reflexões. Algumas muito interessantes.
O projecto chamou-se Huis clos sur le Net.
Durante aquele período foram actualizando um blogue com as suas reflexões. Algumas muito interessantes.
O projecto chamou-se Huis clos sur le Net.
segunda-feira, maio 03, 2010
A rádio em directo
A emoção, a incerteza dos resultados, as interrupções vindas de cada campo onde se jogava e até a confusão gerada com a sobreposição de informações dadas pelos vários repórteres animaram um início de noite na rádio portuguesa.
São momentos cada vez mais raros na rádio, mas que ontem foi possível reviver com o acompanhamento dos vários jogos de futebol marcados para a mesma hora.
É a rádio em directo!
São momentos cada vez mais raros na rádio, mas que ontem foi possível reviver com o acompanhamento dos vários jogos de futebol marcados para a mesma hora.
É a rádio em directo!
terça-feira, abril 27, 2010
segunda-feira, abril 26, 2010
As legislativas na rádio, segundo a ERC
A cobertura do período eleitoral das Legislativas de 2009 feita pelo Rádio Clube e pela Antena 1 foi considerada negativa por parte do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que analisou o "cumprimento do princípio geral da igualdade de oportunidades das diferentes candidaturas".
O referido órgão considerou que tanto a emissora da Media Capital como o operador público não contemplaram "nos programas de opinião emitidos no período em análise, a presença de representantes de todas as candidaturas, não cumprindo o princípio geral da igualdade de oportunidades das diferentes candidaturas".
Já a TSF e a Renascença, de acordo com a ERC, fizeram uma cobertura positiva no que diz respeito ao principio da igualdade de oportunidades das diferentes candidaturas. O relatório da entidade reguladora sustenta que tanto a rádio informativa como a emissora católica contemplaram "nos programas de opinião emitidos no período em análise a presença de representantes de todas as candidaturas", nomeadamente no espaço de entrevistas da RR e nos Jornais de Campanha e Fórum da TSF.
O referido órgão considerou que tanto a emissora da Media Capital como o operador público não contemplaram "nos programas de opinião emitidos no período em análise, a presença de representantes de todas as candidaturas, não cumprindo o princípio geral da igualdade de oportunidades das diferentes candidaturas".
Já a TSF e a Renascença, de acordo com a ERC, fizeram uma cobertura positiva no que diz respeito ao principio da igualdade de oportunidades das diferentes candidaturas. O relatório da entidade reguladora sustenta que tanto a rádio informativa como a emissora católica contemplaram "nos programas de opinião emitidos no período em análise a presença de representantes de todas as candidaturas", nomeadamente no espaço de entrevistas da RR e nos Jornais de Campanha e Fórum da TSF.
terça-feira, abril 20, 2010
Tráfego nos sites das rádios
A RFM continua a liderar o número de page-views dos sites das rádios portuguesas. A TSF surge em segundo lugar e a Renascença depois. A rádio católica sublinha no seu site que em Março atingiu a maior audiência de sempre, ultrapassando os três milhões de page-views.
Não se conhecem os números relativos à rádio pública, uma vez que aparecem integrados na RTP.
O ranking está aqui.
Não se conhecem os números relativos à rádio pública, uma vez que aparecem integrados na RTP.
O ranking está aqui.
terça-feira, abril 13, 2010
Audiências de rádio nos últimos dez anos
A Marktest divulga dados que poderão surpreender alguns no que diz respeito à audiência de rádio em Portugal. Ao contrário do que muitos defendem, a rádio, a avaliar por este estudo, não perdeu audiência nos últimos dez anos. Se considerarmos a audiência acumulada de véspera, o estudo da Marktest mostra que em 2000 se situava nos 56,3% subindo em 2009 para os 57%. A audiência média, no entanto, sofreu uma ligeira quebra, dos 6,4%, em 2000, para os 6,3% em 2009.
quinta-feira, abril 08, 2010
Onde estão as mulheres?
Para quem se interessa pelas questões do género, em particular na rádio, está aqui um bom ponto de partida.
A questão foi levantada pela provedora da NPR e agora mereceu um comentário na Poynter Online.
A questão foi levantada pela provedora da NPR e agora mereceu um comentário na Poynter Online.
segunda-feira, abril 05, 2010
Para que serve um provedor?
É uma questão recorrente: para que serve um provedor?
A provedora da NPR viu neste caso um exemplo da utilidade das funções que exerce:
Last week, I wrote a post about how NPR identifies people who support or oppose abortion. It engendered a lively debate inside and outside NPR. Today, some top editors got together to review the 2005 policy and decided to no longer use "pro-choice" or "pro-life.
A provedora da NPR viu neste caso um exemplo da utilidade das funções que exerce:
Last week, I wrote a post about how NPR identifies people who support or oppose abortion. It engendered a lively debate inside and outside NPR. Today, some top editors got together to review the 2005 policy and decided to no longer use "pro-choice" or "pro-life.
quarta-feira, março 31, 2010
Informação local, rádio e multimédia
Uma excelente iniciativa que combina multimédia, rádio e informação local.
CPB is funding the creation of seven Local Journalism Centers (LJCs), combining CPB and participating stations' resources for a ground-breaking new approach to newsgathering and its distribution. The Centers will form teams of multimedia journalists, who will focus on issues of particular relevance to each region; their in-depth reports will be presented regionally and nationally via digital platforms, community engagement programs and radio and television broadcasts.
CPB is funding the creation of seven Local Journalism Centers (LJCs), combining CPB and participating stations' resources for a ground-breaking new approach to newsgathering and its distribution. The Centers will form teams of multimedia journalists, who will focus on issues of particular relevance to each region; their in-depth reports will be presented regionally and nationally via digital platforms, community engagement programs and radio and television broadcasts.
segunda-feira, março 29, 2010
O provedor da RDP em 2009
Do relatório do provedor do Ouvinte referente a 2009, retiro as seguintes observações:
A Informação foi o tema sobre o qual o provedor recebeu mais mensagens (169), enquanto a Antena 1, tal como já antes sucedia, continuou a ser a rádio com o maior número de queixas recebidas.
No campo da informação, assistiu-se, pois, a um aumento de correspondência da parte dos ouvintes, que, no entanto, não “alterou o sentido geral detectado até agora na forma negativa como os ouvintes apreciam o jornalismo praticado na rádio pública”.
Os ouvintes questionam sobretudo os critérios jornalísticos e o alinhamento dos noticiários bem como a qualidade da informação que, segundo as mensagens que chegaram ao provedor, é sobretudo negativa.
O programa Contraditório e a rubrica matinal Conselho Superior receberam igualmente várias mensagens negativas. Já a Antena Aberta, curiosamente se tivermos em conta o passado recente, quase que divide o número de mensagens entre positivas e negativas.
Tradicionalmente polémico, o desporto voltou a registar um “aumento significativo de correspondência. Em três anos de contabilização, as mensagens para o provedor quase duplicaram. O seu tom foi esmagadoramente negativo. O mais negativo, em termos percentuais, de todas as temáticas de conteúdos consideradas nesta análise”.
Igualmente negativa é a apreciação que os ouvintes fazem do multimédia da rádio pública. Ainda que as mensagens não sejam em grande quantidade, as que chegam são negativas. “Trata-se de resto da única área em que nenhuma das mensagens faz apreciações de carácter positivo em qualquer dos itens considerados: Acesso e navegação, Podcasts, Formatos, e Sugestões e outras questões”.
Adelino Gomes está a terminar o seu mandato, por isso faz uma espécie de despedida antecipada no seu relatório de 2009. Lamenta, por exemplo, que relativamente à Antena 2, apesar da iniciativa que teve em reunir uma série de personalidades que sobre este canal se pronunciassem “nenhuma iniciativa concreta, que eu saiba, foi tomada (com esta ou com qualquer outra configuração) no sentido de discutir a rádio clássica. Tenho pena”.
O Provedor do Ouvinte identifica ainda duas grandes linhas de acção para a rádio pública: “Se for necessário concretizar, direi que este desenho da estação pública que os portugueses têm o direito de exigir passa por dois pressupostos fundamentais: uma política exigente de recrutamento de pessoal e um forte investimento na formação profissional contínua.”
A Informação foi o tema sobre o qual o provedor recebeu mais mensagens (169), enquanto a Antena 1, tal como já antes sucedia, continuou a ser a rádio com o maior número de queixas recebidas.
No campo da informação, assistiu-se, pois, a um aumento de correspondência da parte dos ouvintes, que, no entanto, não “alterou o sentido geral detectado até agora na forma negativa como os ouvintes apreciam o jornalismo praticado na rádio pública”.
Os ouvintes questionam sobretudo os critérios jornalísticos e o alinhamento dos noticiários bem como a qualidade da informação que, segundo as mensagens que chegaram ao provedor, é sobretudo negativa.
O programa Contraditório e a rubrica matinal Conselho Superior receberam igualmente várias mensagens negativas. Já a Antena Aberta, curiosamente se tivermos em conta o passado recente, quase que divide o número de mensagens entre positivas e negativas.
Tradicionalmente polémico, o desporto voltou a registar um “aumento significativo de correspondência. Em três anos de contabilização, as mensagens para o provedor quase duplicaram. O seu tom foi esmagadoramente negativo. O mais negativo, em termos percentuais, de todas as temáticas de conteúdos consideradas nesta análise”.
Igualmente negativa é a apreciação que os ouvintes fazem do multimédia da rádio pública. Ainda que as mensagens não sejam em grande quantidade, as que chegam são negativas. “Trata-se de resto da única área em que nenhuma das mensagens faz apreciações de carácter positivo em qualquer dos itens considerados: Acesso e navegação, Podcasts, Formatos, e Sugestões e outras questões”.
Adelino Gomes está a terminar o seu mandato, por isso faz uma espécie de despedida antecipada no seu relatório de 2009. Lamenta, por exemplo, que relativamente à Antena 2, apesar da iniciativa que teve em reunir uma série de personalidades que sobre este canal se pronunciassem “nenhuma iniciativa concreta, que eu saiba, foi tomada (com esta ou com qualquer outra configuração) no sentido de discutir a rádio clássica. Tenho pena”.
O Provedor do Ouvinte identifica ainda duas grandes linhas de acção para a rádio pública: “Se for necessário concretizar, direi que este desenho da estação pública que os portugueses têm o direito de exigir passa por dois pressupostos fundamentais: uma política exigente de recrutamento de pessoal e um forte investimento na formação profissional contínua.”
sexta-feira, março 26, 2010
O congresso e o jornalismo radiofónico
Do congresso sobre rádio que se realizou em Lisboa, destaco o debate sobre "A convergência multimédia como um desafio técnico e humano" por ter sido o único em que as questões relacionadas com o jornalismo radiofónico foram abordadas.
Sublinho algumas ideias ali deixadas por João Barreiros (Antena 1), Pedro Leal (Renascença), Arsénio Reis (TSF) e Paulo Querido.
1) a convergência nas redacções da rádio portuguesa é um fim desejável, mas ainda longe de atingir. Ainda assim, têm sido dados alguns passos nesse sentido que encontram, entretanto, algumas resistências ao nível da formação de profissionais, de uma nova forma de encarar a rádio, já não apenas sonora, do emagrecimento das redacções que impede a contratação de novos profissionais e de equipamento não sonoro para a necessária construção multimédia;
2) a rádio, contínua, simultânea e sonora, não vai desaparecer. Haverá, pois, lugar para os dois tipos de escuta: a fragmentada (podcasts, etc) e a contínua (sem interferência do ouvinte).
3) relacionada com a anterior, o jornalista multifunções não existe. Em determinados momentos e perante determinados acontecimentos jornalísticos, é normal que um jornalista recolha sons, imagens (vídeo e fotografia), escreva no blogue e actualize o twitter. Mas essas serão as excepções.
Ideias que ficaram num congresso interessante e útil para a rádio, carente deste tipo de iniciativas. Estão por isso de parabéns os organizadores do evento.
Sublinho algumas ideias ali deixadas por João Barreiros (Antena 1), Pedro Leal (Renascença), Arsénio Reis (TSF) e Paulo Querido.
1) a convergência nas redacções da rádio portuguesa é um fim desejável, mas ainda longe de atingir. Ainda assim, têm sido dados alguns passos nesse sentido que encontram, entretanto, algumas resistências ao nível da formação de profissionais, de uma nova forma de encarar a rádio, já não apenas sonora, do emagrecimento das redacções que impede a contratação de novos profissionais e de equipamento não sonoro para a necessária construção multimédia;
2) a rádio, contínua, simultânea e sonora, não vai desaparecer. Haverá, pois, lugar para os dois tipos de escuta: a fragmentada (podcasts, etc) e a contínua (sem interferência do ouvinte).
3) relacionada com a anterior, o jornalista multifunções não existe. Em determinados momentos e perante determinados acontecimentos jornalísticos, é normal que um jornalista recolha sons, imagens (vídeo e fotografia), escreva no blogue e actualize o twitter. Mas essas serão as excepções.
Ideias que ficaram num congresso interessante e útil para a rádio, carente deste tipo de iniciativas. Estão por isso de parabéns os organizadores do evento.
terça-feira, março 23, 2010
sexta-feira, março 19, 2010
Eventos sobre rádio
Nos próximos dias decorrem três eventos de interesse sobre a rádio:
- Hoje (dia 19 de Março) decorre um debate sobre as Rádios Piratas em Portugal. Mais sobre o evento aqui.
- No Sábado, estreia o programa sobre a história da rádio intitulado "No Ar". Começa às 18:00 na RTP Memória. Segundo o facebook do programa "terá repetição no domingo à noite e a partir de segunda-feira o programa fica igualmente disponível em on-demand (free)".
- Na quinta-feira (dia 25 de Março) decorre no ISCSP o Congresso "Pós-Rádio: R@dio como Media Social?". O Programa da iniciativa está aqui.
- Hoje (dia 19 de Março) decorre um debate sobre as Rádios Piratas em Portugal. Mais sobre o evento aqui.
- No Sábado, estreia o programa sobre a história da rádio intitulado "No Ar". Começa às 18:00 na RTP Memória. Segundo o facebook do programa "terá repetição no domingo à noite e a partir de segunda-feira o programa fica igualmente disponível em on-demand (free)".
- Na quinta-feira (dia 25 de Março) decorre no ISCSP o Congresso "Pós-Rádio: R@dio como Media Social?". O Programa da iniciativa está aqui.
segunda-feira, março 15, 2010
Jornadas da Comunicação
Os alunos do curso de Jornalismo e Comunicação da ESE de Portalegre estão a organizar mais uma edição das Jornadas da Comunicação. Este ano há um tema sobre rádio. Será na quarta-feira e tem por título "Webradio: um novo conceito, um novo rumo?" no qual participarei com Elisabete Pato, chefe de redacção do Rádio Clube Português e Mário Mesquita Borges do site Cotonete.
terça-feira, março 09, 2010
A história da rádio na TV
A RTP vai estrear no dia 20 de Março um programa dedicado à História da Rádio. Chama-se "No Ar, a História da Rádio em Portugal" e pretende lançar um olhar pelos 75 anos de emissões no nosso país.
O primeiro programa vai para o ar às 18h00 na RTP Memória e terá como principal convidado um nome incontornável da rádio portuguesa: Artur Agostinho.
É uma notícia que recebo com o maior entusiasmo e que saúdo.
Na página do facebook do programa é lançado um desafio: um "Top 5" dos programas da história da rádio.
Não deixo um top de programas, mas no que à informação diz respeito, deixo três grandes momentos do jornalismo radiofónico português: os noticiários do Rádio Clube Português dos anos 60; o aparecimento da TSF e a legalização das rádios locais portuguesas.
É uma escolha tão arriscada como outra qualquer, mas são três momentos que marcaram a informação radiofónica em Portugal.
Felicidades para o programa.
O primeiro programa vai para o ar às 18h00 na RTP Memória e terá como principal convidado um nome incontornável da rádio portuguesa: Artur Agostinho.
É uma notícia que recebo com o maior entusiasmo e que saúdo.
Na página do facebook do programa é lançado um desafio: um "Top 5" dos programas da história da rádio.
Não deixo um top de programas, mas no que à informação diz respeito, deixo três grandes momentos do jornalismo radiofónico português: os noticiários do Rádio Clube Português dos anos 60; o aparecimento da TSF e a legalização das rádios locais portuguesas.
É uma escolha tão arriscada como outra qualquer, mas são três momentos que marcaram a informação radiofónica em Portugal.
Felicidades para o programa.
quinta-feira, março 04, 2010
Radio Merkur
Um som da Rádio Merkur que é apontada como a primeira rádio pirata surgida na Europa.
Começou a emitir em 1958 a partir de um barco na Costa da Dinamarca.
O som está aqui.
Começou a emitir em 1958 a partir de um barco na Costa da Dinamarca.
O som está aqui.
segunda-feira, março 01, 2010
As notícias da rádio nos EUA
Do estudo do Pew Research Center retiro a informação de que 54% dos americanos inquiridos revelaram que ouvem notícias pela rádio.
O estudo sublinha a crescente utilização da Internet para a procura de notícias e revela que os jornais em papel estão a perder popularidade em relação à web.
Para ler a notícia do Público
O relatório completo pode ser consultado e descarregado aqui
O estudo sublinha a crescente utilização da Internet para a procura de notícias e revela que os jornais em papel estão a perder popularidade em relação à web.
Para ler a notícia do Público
O relatório completo pode ser consultado e descarregado aqui
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
AudioBoo
O AudioBoo é uma ferramenta de micropodcasting que funciona numa lógica que junta o YouTube e o Twitter, só que apenas para áudio.
Munido, por exemplo, de um iphone, o utilizador pode actualizar o conteúdo do seu audioboo construindo para isso pequenas peças sonoras que não devem ultrapassar os cinco minutos. Tal como no twitter, também podemos seguir ou ser seguidos.
Para além de ser uma ferramenta que tem sido associada ao Mobile Journalism, algumas rádios estão também a utilizá-la, como é o caso da BBC.
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Reportagem TSF
A reportagem TSF recebeu mais um prémio. Desta vez foi o trabalho de Maria Augusta Casaca e João Félix Pereira intitulado "O Silêncio dos Dias".
O prémio foi atribuído pela Associação Portuguesa de Deficientes.
A reportagem está aqui.
Parabéns aos vencedores.
O prémio foi atribuído pela Associação Portuguesa de Deficientes.
A reportagem está aqui.
Parabéns aos vencedores.
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Audiências de rádio em 2009
Do estudo da Marktest sobre a audiência de rádio em Portugal em 2009, destaco o período do dia em que mais pessoas ouviram rádio. Apesar do chamado horário nobre da rádio ser normalmente considerado entre as 7 e as 10 horas, foi entre as 11h e as 11h15 que a escuta foi superior.
O estudo revela ainda que em 2009 "57.0% dos residentes no Continente com 15 ou mais anos afirmou ter ouvido rádio na véspera".
Mais informações para ler aqui,
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Redes sociais e fontes de informação
Um alerta do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas Portugueses sobre o uso de redes sociais como fonte de informação.
Nestes ou noutros termos, é importante fazer uma reflexão sobre o assunto, sobretudo para evitar os sempre frequentes excessos.
Nestes ou noutros termos, é importante fazer uma reflexão sobre o assunto, sobretudo para evitar os sempre frequentes excessos.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Encontros com o Património
O programa "Encontros com o Património" de Manuel Vilas Boas foi ontem galardoado com o prémio de melhor programa de rádio de 2009 na Gala da Sociedade Portuguesa de Autores.
Trata-se de uma parceria entre a TSF e o IGESPAR.
O programa vai para o ar aos Sábados depois do meio-dia e está disponível aqui
Parabéns ao autor e à TSF.
Trata-se de uma parceria entre a TSF e o IGESPAR.
O programa vai para o ar aos Sábados depois do meio-dia e está disponível aqui
Parabéns ao autor e à TSF.
Congresso de rádio
No dia 25 de Março vai decorrer no ISCSP em Lisboa um Congresso Internacional de Rádio dedicado em particular ao meio radiofónico, música e Internet.
Os pormenores da iniciativa vão sendo conhecidos e no facebook de Paula Cordeiro, que é uma das organizadoras, já está disponível o programa.
Quero destacar o debate 2 por ser aquele que, a avaliar pelos convidados, mais se relaciona com os desafios do jornalismo radiofónico na web.
A convergência multimédia como um desafio técnico e humano.
Case studies da adaptação da rádio à web 2.0
Moderador: António Granado, (FCSH/ Jornal Público)
João Barreiros, Antena 1
Arsénio Reis, TSF
Pedro Leal, Rádio Renascença
Paulo Querido, Jornal Público
A iniciativa é de louvar e vamos aguardando por mais detalhes.
Os pormenores da iniciativa vão sendo conhecidos e no facebook de Paula Cordeiro, que é uma das organizadoras, já está disponível o programa.
Quero destacar o debate 2 por ser aquele que, a avaliar pelos convidados, mais se relaciona com os desafios do jornalismo radiofónico na web.
A convergência multimédia como um desafio técnico e humano.
Case studies da adaptação da rádio à web 2.0
Moderador: António Granado, (FCSH/ Jornal Público)
João Barreiros, Antena 1
Arsénio Reis, TSF
Pedro Leal, Rádio Renascença
Paulo Querido, Jornal Público
A iniciativa é de louvar e vamos aguardando por mais detalhes.
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
A rádio no facebook II
TSF, Antena 1 e Rádio Clube, emissoras portuguesas (a par da Renascença) com maior aposta na informação, também estão no facebook.
A utilização que fazem da rede social é sobretudo ao nível das ligações para notícias disponíveis nos respectivos sites. A possibilidade dos utilizadores comentarem as notícias no facebook deve aqui ser assinalada, em particular no caso da rádio pública que não o permite no seu site.
Se é que conta para alguma coisa, a TSF é a emissora com mais fãs, depois a Antena 1 e finalmente o Rádio Clube.
A utilização que fazem da rede social é sobretudo ao nível das ligações para notícias disponíveis nos respectivos sites. A possibilidade dos utilizadores comentarem as notícias no facebook deve aqui ser assinalada, em particular no caso da rádio pública que não o permite no seu site.
Se é que conta para alguma coisa, a TSF é a emissora com mais fãs, depois a Antena 1 e finalmente o Rádio Clube.
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
A rádio no facebook I
A presença da rádio portuguesa no facebook é já um dado adquirido.
Aqui ficam apenas quatro exemplos de emissoras locais com presença nesta rede social: Rádio Campo Maior, Rádio Portalegre, Rádio Nova Era e Rádio Vale do Minho.
A promoção de espaços da emissão hertziana, a colocação de ligações para notícias disponíveis nos sites das rádios ou a sugestão de páginas, vídeos ou áudios são algumas das utilizações mais frequentes.
Um dos aspectos mais interessantes que decorre da presença da rádio nas redes sociais em geral, e no facebook em particular, é o sublinhado que faz do carácter interactivo do meio radiofónico permitindo que os utilizadores comentem e debatam os mais variados temas, incluindo a própria rádio.
Aqui ficam apenas quatro exemplos de emissoras locais com presença nesta rede social: Rádio Campo Maior, Rádio Portalegre, Rádio Nova Era e Rádio Vale do Minho.
A promoção de espaços da emissão hertziana, a colocação de ligações para notícias disponíveis nos sites das rádios ou a sugestão de páginas, vídeos ou áudios são algumas das utilizações mais frequentes.
Um dos aspectos mais interessantes que decorre da presença da rádio nas redes sociais em geral, e no facebook em particular, é o sublinhado que faz do carácter interactivo do meio radiofónico permitindo que os utilizadores comentem e debatam os mais variados temas, incluindo a própria rádio.
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
A rádio, o provedor e as novas tecnologias
O Provedor do Ouvinte da RDP iniciou no última semana uma conversa com o director-adjunto de Novos Formatos da RTP, Jorge Alexandre Lopes, sobre o papel da rádio no contexto das novas tecnologias. O primeiro programa está aqui. Adelino Gomes prossegue a conversa que pode ser escuta na sexta-feira em antena.
Já que é de rádio e novas tecnologias que se fala, parece-me adequado que o programa do provedor seja disponibilizado online, mesmo antes de ser ouvido em todos canais da RDP, como actualmente acontece.
Já que é de rádio e novas tecnologias que se fala, parece-me adequado que o programa do provedor seja disponibilizado online, mesmo antes de ser ouvido em todos canais da RDP, como actualmente acontece.
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Manhãs da Antena 1 renovadas
A Antena 1 iniciou hoje um novo formato no período da manhã.
Entre as novidades, destaca-se naturalmente a presença da dupla António Macedo e Ricardo Alexandre, mas há também um novo Conselho Superior com Paula Teixeira da Cruz, Ana Gomes e Miguel Portas. Mantêm-se Bagão Félix e Octávio Teixeira. A edição dos noticiários mantém-se com Daniel Belo.
As manhãs prolongam-se até às 11 horas. Hoje terminou com o "remix" dos sons da manhã.
Interessante é também o olhar pelas redes sociais feito por Ricardo Alexandre e a conversa que este manterá com cinco novos comentadores: António Granado, Pedro Rosa Mendes, Raquel Freire, Gonçalo Cadilhe e Rita Matos.
É positivo que a renovação das Manhãs da Antena 1 não tenha terminado com a única revista de imprensa que vale mesmo a pena ouvir (com João Paulo Guerra), mas tenho pena que a ronda pelos correspondentes no estrangeiro tenha em definitivo acabado.
Há também novidades na Antena Aberta espaço ao qual regressa Eduarda Maio.
Pode ter sido por ser segunda-feira (as agendas são mais fraquitas) mas os noticiários da manhã foram hoje mais curtos.
A par da renovação na versão hertziana, a Antena 1 começou a apostar também nas redes sociais. Ao twitter, a rádio pública juntou, desde há alguns dias, o Facebook.
Entre as novidades, destaca-se naturalmente a presença da dupla António Macedo e Ricardo Alexandre, mas há também um novo Conselho Superior com Paula Teixeira da Cruz, Ana Gomes e Miguel Portas. Mantêm-se Bagão Félix e Octávio Teixeira. A edição dos noticiários mantém-se com Daniel Belo.
As manhãs prolongam-se até às 11 horas. Hoje terminou com o "remix" dos sons da manhã.
Interessante é também o olhar pelas redes sociais feito por Ricardo Alexandre e a conversa que este manterá com cinco novos comentadores: António Granado, Pedro Rosa Mendes, Raquel Freire, Gonçalo Cadilhe e Rita Matos.
É positivo que a renovação das Manhãs da Antena 1 não tenha terminado com a única revista de imprensa que vale mesmo a pena ouvir (com João Paulo Guerra), mas tenho pena que a ronda pelos correspondentes no estrangeiro tenha em definitivo acabado.
Há também novidades na Antena Aberta espaço ao qual regressa Eduarda Maio.
Pode ter sido por ser segunda-feira (as agendas são mais fraquitas) mas os noticiários da manhã foram hoje mais curtos.
A par da renovação na versão hertziana, a Antena 1 começou a apostar também nas redes sociais. Ao twitter, a rádio pública juntou, desde há alguns dias, o Facebook.
quinta-feira, janeiro 28, 2010
quarta-feira, janeiro 27, 2010
As fotos na rádio
Entre muitas outras coisas, a presença da rádio na Internet trouxe uma série de novos desafios e questões deontológicas aos jornalistas.
A provedora da NPR analisa a colocação de uma fotografia no site da rádio pública norte-americana. A foto foi considerada por uns como desnecessária e por outros como uma mais-valia que ajudou a compreender a informação. Afinal de contas, o problema já se colocava nos jornais e na televisão, agora com a chegada da imagem a esta "nova rádio", os jornalistas da rádio terão também que se preocupar com estas questões.
O texto está aqui.
A provedora da NPR analisa a colocação de uma fotografia no site da rádio pública norte-americana. A foto foi considerada por uns como desnecessária e por outros como uma mais-valia que ajudou a compreender a informação. Afinal de contas, o problema já se colocava nos jornais e na televisão, agora com a chegada da imagem a esta "nova rádio", os jornalistas da rádio terão também que se preocupar com estas questões.
O texto está aqui.
terça-feira, janeiro 26, 2010
A rádio pública e as notícias no Mundo
Quando apareceram pareceram-me uma excelente ideia. Trazer para antena no espaço dos noticiários da manhã o que é notícia no Mundo pela voz dos vários correspondentes no estrangeiro da Antena 1. Era a possibilidade de escutar outros temas que normalmente não são notícia. A prática coincidiu com a entrada de Eduarda Maio para a edição dos noticiários da manhã da rádio pública. Ultimamente não tenho escutado. Se for em definitivo é um passo atrás.
domingo, janeiro 24, 2010
Novo visual da tsf.pt
A TSF mudou a aparência do seu site e acrescentou-lhe outras funcionalidades. Há agora mais presença de vídeo e no topo surgem os principais temas noticiados, mas agora acompanhados com fotografia.
Uma das principais alterações tem a ver com a possibilidade que os utilizadores têm agora de comentar as notícias. Antes era apenas possível o envio de comentários por mail.
Uma das principais alterações tem a ver com a possibilidade que os utilizadores têm agora de comentar as notícias. Antes era apenas possível o envio de comentários por mail.
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Novas frequências do Rádio Clube e M80
No âmbito do reajustamento das rádios da Media Capital, a M80 e o Rádio Clube mudam, a partir desta quarta-feira, de frequências em algumas zonas do país. A saber:
M80 - Leiria (93,0 FM), Santarém (96,4), Lisboa (104,3 FM), Sines (107,5 FM), Portimão (107,1 FM), Portalegre (106,7 FM), Évora (106,4 FM) e Faro (106,1 FM).
Mantêm-se no Porto (89,5 FM), Coimbra (103,0 FM) e Braga.
Rádio Clube - Lisboa (96.6 FM) e Santarém (97.7 FM). Mantêm-se no Porto (90.0 FM), Aveiro (94.4 FM), Vila Real (97.4 FM), Coimbra (98.4 FM), Sabugal (96,8 FM) e em Manteigas (104.4 FM).
M80 - Leiria (93,0 FM), Santarém (96,4), Lisboa (104,3 FM), Sines (107,5 FM), Portimão (107,1 FM), Portalegre (106,7 FM), Évora (106,4 FM) e Faro (106,1 FM).
Mantêm-se no Porto (89,5 FM), Coimbra (103,0 FM) e Braga.
Rádio Clube - Lisboa (96.6 FM) e Santarém (97.7 FM). Mantêm-se no Porto (90.0 FM), Aveiro (94.4 FM), Vila Real (97.4 FM), Coimbra (98.4 FM), Sabugal (96,8 FM) e em Manteigas (104.4 FM).
terça-feira, janeiro 19, 2010
Contar histórias em podcast
Num mundo cada vez mais dominado pela imagem, merece referência este concurso que, entre outras coisas, pode motivar o contacto dos mais jovens com o som.
Via: Literacias e Educação.
Via: Literacias e Educação.
sexta-feira, janeiro 15, 2010
Radiofusiòn
Por cá também se tenta que as rádios locais unam esforços como forma de ultrapassar as fraquezas. A realidade, porém, é que se contam pouquíssimos casos de associação entre emissoras locais.
Aqui ao lado, na Galiza, há um site que reúne as várias rádios locais (no caso municipais) daquela região potenciando assim as emissoras, a proximidade com a comunidade e a força da rádio enquanto meio de ligação com a população.
Lê-se no site:
Radiofusiòn é a programación común elaborada polas Emisoras Municipais Galegas desde unha perspectiva local, con vocación pluralista e comprometida con Galiza, que pode ser difundida polas emisoras asociadas a e por calquera entidade ou asociación galega na emigración que estea dentro da zona de cobertura do satélite Hispasat 1C Europa que serve o noso sinal.
Aqui ao lado, na Galiza, há um site que reúne as várias rádios locais (no caso municipais) daquela região potenciando assim as emissoras, a proximidade com a comunidade e a força da rádio enquanto meio de ligação com a população.
Lê-se no site:
Radiofusiòn é a programación común elaborada polas Emisoras Municipais Galegas desde unha perspectiva local, con vocación pluralista e comprometida con Galiza, que pode ser difundida polas emisoras asociadas a e por calquera entidade ou asociación galega na emigración que estea dentro da zona de cobertura do satélite Hispasat 1C Europa que serve o noso sinal.
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Haiti
Ajuda humanitária começa a chegar ao Haiti
Haiti: Um país arruinado e em ruínas
O relato de uma portuguesa em Port-au-Prince
Haiti: Ajuda humanitária começa a chegar a Port-au-Prince
Haïti : deuxième nuit entre débris et cadavres
As it happened: Haiti earthquake 13 Jan
Germany rushes funds, rescue teams to Haiti
Haiti: Um país arruinado e em ruínas
O relato de uma portuguesa em Port-au-Prince
Haiti: Ajuda humanitária começa a chegar a Port-au-Prince
Haïti : deuxième nuit entre débris et cadavres
As it happened: Haiti earthquake 13 Jan
Germany rushes funds, rescue teams to Haiti
domingo, janeiro 10, 2010
Media, Jornalismo e Democracia
O Centro de Investigação Media e Jornalismo vai organizar em Novembro o III Seminário Internacional Media, Jornalismo e Democracia. O call for papers decorre até 31 de Maio.
quarta-feira, janeiro 06, 2010
Prémio da Unesco para a TSF
A reportagem "Os Filhos da Solidão", que aborda a violência sobre os idosos, de Ana Catarina Santos e Mesicles Hélin, da TSF, ganhou uma menção honrosa da Unesco. Já aqui tinha feito referência à excelência deste trabalho.
É uma reportagem diferente, mesmo dentro da diferença que são as reportagens da TSF. A forma como os autores jogam com os sons e as palavras é magnífica. Para quem acha que a linguagem radiofónica é pobre por apenas viver do som, tem que ouvir este trabalho.
Em entrevista que me concedeu para a JJ, Ana Catarina Santos referia o seguinte sobre este seu trabalho: "É daqueles temas que se não temos cuidado resvalamos com facilidade para a lamechice. Acho que consegui evitar isso”. Não só não o fez como resultou num magnífico trabalho de jornalismo radiofónico.
Os meus parabéns aos autores, à TSF e já agora ao João Paulo Baltazar pelo magnífico trabalho que fez enquanto coordenador dos trabalhos de reportagem daquela estação.
A reportagem está aqui.
É uma reportagem diferente, mesmo dentro da diferença que são as reportagens da TSF. A forma como os autores jogam com os sons e as palavras é magnífica. Para quem acha que a linguagem radiofónica é pobre por apenas viver do som, tem que ouvir este trabalho.
Em entrevista que me concedeu para a JJ, Ana Catarina Santos referia o seguinte sobre este seu trabalho: "É daqueles temas que se não temos cuidado resvalamos com facilidade para a lamechice. Acho que consegui evitar isso”. Não só não o fez como resultou num magnífico trabalho de jornalismo radiofónico.
Os meus parabéns aos autores, à TSF e já agora ao João Paulo Baltazar pelo magnífico trabalho que fez enquanto coordenador dos trabalhos de reportagem daquela estação.
A reportagem está aqui.
segunda-feira, janeiro 04, 2010
Nova grelha da Altitude
E que tal participar na definição da grelha de programas da rádio que costuma ouvir? É o que a Rádio Altitude está a solicitar. Através de uma rede social criada pela estação (necessita pois de registo) os cibernautas/ouvintes poderão dar sugestões sobre a nova programação da Altitude que deverá arrancar no dia 1 de Fevereiro.
2009 na rádio
A TSF tem estado a emitir um conjunto de sons sobre o que nos prendeu à rádio em 2009. No site está também disponível em versão vídeo. Fica aqui o último sobre o Internacional
Também a Rádio Altitude disponibiliza no site dois áudios sobre o que considera ter sido o mais importante em 2009
Também a Rádio Altitude disponibiliza no site dois áudios sobre o que considera ter sido o mais importante em 2009
sábado, janeiro 02, 2010
sexta-feira, janeiro 01, 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)